Artur Akira, CNPI
@arturakira
🧑🏻💻 Analista CNPI 3652, Consultor de Investimentos CVM, e Investidor Profissional
Fala, Gustavo!
Na análise de uma holding, acredito que o ideal é analisar as empresas que fazem parte da holding. Não precisa ser todas, mas as mais representativas no resultado da holding.
Exemplos: Itaúsa tem cerca de 90% do resultado vindo do Itaú, então você analisa o Itaú. Bradespar tem a maior parte de seu resultado vindo da Vale, portanto você analisa a Vale.
Depois é importante fazer o cálculo de desconto de holding, ou seja, saber se é mais viável comprar ações da holding ou das empresas de que ela participa diretamente.
Sobre o EBITDA, ele é um indicador operacional. Logo, não faria sentido usá-lo na análise de uma holding que não tem resultado operacional.
Espero ter ajudado.
Abraço!
Fala, Jefferson!
Primeiramente, com a queda generalizada do mercado, provavelmente a maioria dos investidores viram os preços de suas ações e cotas caírem bastante.
Se seus FII e suas ações são boas, então esse momento de baixa nos preços são passageiros e em algum momento vão se recuperar.
Você investe desde o ano passado, então tem no máximo 1 ano e 8 meses investindo em renda variável. Isso é quase nada para quem tem foco no longo prazo.
Se seu objetivo é receber rendimentos e assumindo que você não está concentrado excessivamente no setor bancário, shoppings e hotéis, então acredito que, embora os preços tenham caído bastante, seus rendimentos continuam entrando regularmente na sua conta.
Só citei esses três setores porque foram os mais impactados na pandemia. Shoppings e hotéis foram fechados e os bancos tiveram que reduzir sua distribuição de dividendos. Mas isso tudo é temporário.
Um equívoco comum para quem entrou mais recentemente nesse mercado é achar que teve prejuízo apenas porque suas ações e cotas caíram de preço na bolsa de valores.
Se os fundamentos dos FIIs e ações que você tem ainda estiverem intactos, agora é a hora de comprar mais e aproveitar os descontos, assim você para a aumentar a sua renda passiva mensal, que parece ser o seu objetivo inicial, pelo que você descreveu.
Cuidado para não executar o algoritmo da pobreza, que é comprar na alta e vender na baixa.
Espero ter ajudado.
Abraço!
Fala, Igor!
O KISU11 segue o índice Suno30. Segue o link com a explicação dos critérios para a escolha dos FIIs que compõem o índice:
https://www.suno.com.br/indice-suno-30-fiis/
Abraço!
Olá!
Aluguel de ações é para quem quer apostar na queda de uma ação, a chama operação short.
Quem usa esse recurso é porque acredita que a ação está com preço muito alto em relação ao seu valor.
Basicamente, você aluga uma ação de alguém que a disponibilize, vende no mercado acreditando que o preço vai cair e recompra por um preço mais baixo. Assim ganha-se na diferença entre o preço que você vendeu e o preço que você pagou.
Exemplo: vende a ação por R$ 10,00 e, se ela cair a R$ 6,00, por exemplo, você compra e ganha a diferença: R$ 4,00
Entretanto, se a ação subir, você perde dinheiro, pois teria que compra mais caro do que você vendeu.
É uma técnica que necessita de bastante estudo, pois, se você errar a mão, pode ter uma perda grande, uma vez que você precisa pagar uma taxa de aluguel enquanto não fizer a compra da ação que você vendeu.
Espero que tenha esclarecido.
Abraço!
Olá!
Alguns dos ativos recomendados têm BDRs disponíveis, mas nem todos.
Aparentemente, com o crescimento do mercado e interesse cada vez maior do investidor brasileiro de investir no exterior, pode ser que disponibilizem mais BDRs aos poucos.
Abraço!
Fala, Luan!
Você poderia começar lendo os livros publicados pela Suno para entender o funcionamento do mercado.
Adicionalmente, sugiro outros 3 livros:
E vale também um ponto de atenção: cuidado com quem te promete ensinar a ganhar muito dinheiro em curto espaço de tempo.
Espero que te ajude.
Abraço!
Fala, Ronie!
Eu particularmente começo avaliando um FII pela gestão, entendendo qual o racional deles, o histórico, etc.
Para isso, é necessário ler o regulamento, os relatórios gerenciais e assistir a pelo menos uma entrevista do gestor.
Em seguida, procuro saber o nível de risco dos CRI que estão no FII. Quando tem rating fica mais fácil. Quando não tem, aí é avaliar o que está por trás dos CRIs.
Falando de riscos, eu diria que aqueles que envolvem financiamento a construção, loteamento, multipropriedade são os mais arriscados. Os que tem por trás um contrato atípico de uma grande empresa seriam menos arriscados.
Uma avaliação da distribuição em relação aos indexadores (IPCA, IGPM, CDI, etc) é interessante também.
Acho que para começar esse seria o caminho. Claro que tem mais coisas para verificar, mas acredito que já seja um norte.
Espero ter ajudado.
Abraço!
Fala, Luiz!
Respondi uma pergunta semelhante nessa publicação aqui mesmo no Suno Conecta. Segue o link:
Abraço!
Fala, Ivan!
Esse assunto é extenso para explicar, mas vou tentar resumir aqui.
De qualquer forma, se quiser saber mais, tem esse curso em PDF do Tesouro Direto da própria plataforma que explica em detalhes. É gratuito.
https://www.tesourodireto.com.br/como-investir/aprenda-a-investir/cursos.htm
Esses 3% são garantidos se você ficar com o título até a data de vencimento. Por exemplo, o Tesouro IPCA+ 2026 vence no dia 15/08/2026 e hoje te promete pagar IPCA + 4,78%. Se você comprar esse título hoje e segurar até essa data, você terá exatamente essa rentabilidade. Se vender antes, aí o Tesouro Nacional recompra de você pelo preço de mercado, que é a cotação do dia, chamada de marcação a mercado.
Essa taxa que vem depois do IPCA varia praticamente todos os dias, de acordo com as expectativas de inflação, risco fiscal e outros fatores macroeconômicos.
Veja a taxa que aparece nesses títulos como uma taxa de desconto. Um exemplo bem simples para exemplificar a razão de a rentabilidade poder ser negativa no meio do caminho. Não usarei indexador para simplificar bem, mas a ideia é a mesma.
Suponhamos que você comprou um título que te promete pagar 10% a.a. e que você poderá resgatar daqui a um ano o valor de R$ 1.000,00 (valor futuro). Para saber o valor de hoje (preço atual):
Preço atual = Valor futuro x (1 – taxa)
Preço atual = R$ 1.000,00 x (1 – 10%)
Preço atual = R$ 900,00
Portanto, você pagaria nesse título R$ 900,00 hoje para ter R$ 1.000,00 daqui a um ano.
Agora vamos supor que, no dia seguinte, esse mesmo título te promete pagar 20% a.a. e que você poderá resgatar daqui a um ano o valor de R$ 1.000,00 (valor futuro). Para saber o valor de hoje (preço atual):
Preço atual = Valor futuro x (1 – taxa)
Preço atual = R$ 1.000,00 x (1 – 20%)
Preço atual = R$ 800,00
Nesse caso, você pagaria nesse título R$ 800,00 hoje para ter R$ 1.000,00 daqui a um ano.
Repare que, quando a taxa de rentabilidade aumenta, o preço atual diminui, o contrário também ocorreria: se a taxa diminui, o preço aumenta.
Repare também que, nos dois casos, você receberia R$ 1.000,00 após um ano, se segurasse o título até o vencimento. Entretanto, no meio do caminho as taxas podem variar.
Se você vendesse no dia seguinte, teria um prejuízo de R$ 100,00, pois o preço a mercado no dia seguinte é menor do que o dia da compra.
A metodologia usada para cálculo dos títulos de renda fixa (entre eles, os títulos do Tesouro Direto) é mais complexa, embora a ideia seja a mesma do exemplo.
Se a taxa de venda do seu título for menor do que quando você comprou, você teria lucro na venda antecipada. Se for maior, você teria prejuízo na venda antecipada.
Se segurar até o vencimento, terá a rentabilidade contratada.
Ficou longo, mas não vi outro jeito de explicar.
Espero ter ajudado.
Abraço!
Fala, Claudiney!
Essa seria a parte do planejamento sucessório.
Existem algumas coisas que podem ser feitas para minimizar a burocracia como ter uma parte do patrimônio em previdência complementar e um seguro de vida, pois ambos não passam pelo inventário e poderiam ser usados para pagar os custos. Você pode ver na sua corretora ou no seu banco algumas boas alternativas.
Fazer um testamento também seria uma alternativa complementar às anteriores, pois já fica definido em vida o que cabe a cada sucessor. Consulte um bom advogado especializado para te auxiliar nessa parte.
Espero ter ajudado.
Abraço!
Fala, Pedro!
Neste link você tem todas as instruções.
https://www.gov.br/cvm/pt-br/canais_atendimento/consultas-reclamacoes-denuncias
Fala, Jhonathan!
A análise por múltiplos é também chamada de análise relativa. Por isso, para você dizer, com base em análise por múltiplos, se uma empresa está cara ou barata, é necessário comparar com empresas semelhantes e com a média do segmento em que ela atua.
Além disso, esses números referem-se aos resultados passados. O ideal é analisar as perspectivas do setor e da empresa para saber se esses números fazem sentido para o longo prazo.
Exemplificando, se você paga hoje um P/L de 20x, baseado nos lucros atuais, mas a empresa dobra o lucro de um ano para o outro, o seu P/L cai para 10x. Mesmo raciocínio para o EV/EBTIDA e qualquer outro múltiplo.
Não posso te dizer para comprar ou vender um ativo, pois a decisão é individual, mas acredito que esse raciocínio que expus possa te dar um norte.
Abraço!
Fala, Francisco!
Cota finais 13 e 14 são os chamados recibos de subscrição. Não são cotas ainda. É preciso esperar todo o trâmite para a conversão em cotas (final 11).
Toda vez que você faz uma subscrição, o dinheiro que o fundo recebe referente aos recibos fica obrigatoriamente em uma aplicação de baixo risco e alta liquidez, um Tesouro SELIC, um fundo DI com liquidez diária, etc. Não pode ficar em outras aplicações que tenham mais risco.
Outro detalhe é que os rendimentos dos recibos é pro rata, o que significa proporcional a um número de dias diferente de um mês “cheio”. Nesse caso, o número de dias é contado da data da integralização das cotas (o dia que o dinheiro saiu da sua conta) até a data do anúncio dos rendimentos (data-com).
Quando os recibos forem convertidos em cotas, aí sim você passa a receber os rendimentos “cheios” produto da renda dos ativos do fundo, não mais das aplicações de baixo risco e alta liquidez.
O prazo para conversão é de até seis meses após o anúncio de encerramento da emissão, sendo necessários, ainda, o anúncio dos rendimentos pro rata e a autorização da B3 para negociação.
Espero ter ajudado.
Abraço!
Olá!
Se você não pretende resgatar a aplicação antes do vencimento, seria melhor uma LCI ou LCA indexada ao IPCA.
Porém, se você achar que precisará dos recursos antes do vencimento, melhor um CDB indexado ao CDI.
Verifique a liquidez também, ou seja, se esses títulos podem ser resgatados antes do vencimento, se tem algum prazo de carência, etc.
Lembrando que CDB é tributado e LCI/LCA são isentas.
Olá!
A melhor maneira é bem difícil de dizer. Aliás, é bem difícil definir o que é melhor para qualquer coisa, pois depende das características de cada pessoa e do que ela busca.
Porém, para não te dar uma resposta, acredito que a maneira mais simples para se começar seria avaliação de múltiplos. Compare os múltiplos com os pares de mercado e com a média do setor.
Entretanto, guiar-se apenas por essas métricas não é recomendável, pois os múltiplos que você facilmente encontra nos sites representam o passado, sendo necessário uma análise mais profunda das perspectivas futuras do setor e da empresa.
Abraço!