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Artur Akira, CNPI

@arturakira

🧑🏻‍💻 Analista CNPI 3652, Consultor de Investimentos CVM, e Investidor Profissional

Botucatu, SP Membro desde 2021
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@arturakira em 23/08/2021

Fala, Kevin!

 

Entendi. A questão de quanto ter de reserva de emergência é muito pessoal. Eu tenho cerca de cinco meses e sou servidor público, Para mim, isso é o suficiente para me deixar tranquilo, além de previdência, seguro, plano de saúde, etc.

 

Em relação aos impostos, fundos de investimento são sempre na fonte e a alíquota varia conforme o tipo de fundo. Basicamente, 15% sobre o lucro nos fundos de ações e a tabela regressiva do IR nos outros.

 

No caso de ações, fundos imobiliários e outros ativos negociados em bolsa, os ganhos de capital e impostos são apurados e pagos por você.

A alíquota para ganhos de capital de FII é 20% sobre o lucro e dos FII é 15%. Você pode compensar prejuízos anteriores, mas apenas ação com ação e FII com FII. Não pode misturar as classes de ativos. O código de recolhimento da DARF é 6015 em ambos.

 

Isso é só uma pincelada na tributação. Tem muito mais coisas que precisam ser vistas em alguns casos.

 

Recomendo você seguir o canal da Contadora da Bolsa no YouTube.

 

Espero que tenha ajudado.

 

Abraço!

@arturakira em 23/08/2021

Fala, Kevin!

 

Esse fundo não serve para reserva de emergência, mesmo sendo apenas uma parte dela, pois, para essa reserva o fundo tem que ter liquidez diária, no máximo D+1.

 

Imagina se você aplica hoje o dinheiro e precisa dele amanhã. E você nunca sabe quanto de dinheiro precisará.

Sobre a tributação dos fundos de investimento, é sempre na fonte. Você não precisa recolher DARF.

Espero ter ajudado.

 

Abraço!

@arturakira em 23/08/2021

Fala, Jonas!

 

Os fundos de papel que estão em vantagem em relação à taxa SELIC são aqueles que têm a maior parte do patrimônio alocado em CRI corrigidos pela inflação (IPCA, IGPM, INCC, etc).

Alem disso, mesmo os CRI indexados ao CDI pagam um prêmio, CDI+1%, CDI+4%, etc. Claro que eles têm um risco maior do que o Tesouro SELIC, e justamente por isso é que pagam esse prêmio a mais. Na prática, CDI e SELIC andam bem próximos.

 

Espero que tenha ajudado.

 

Abraço!

@arturakira em 23/08/2021

Depois de ler a conversa toda, acho que entendi a sua dúvida. Se não entendi, vamos conversando até entender.

 

Parece-me que talvez você esteja confundindo a aplicação em um fundo de investimento com aplicação da poupança.

Quando você aplica seu dinheiro na poupança, toda vez que rende alguma coisa, cai o dinheiro na sua conta e você pode usar do jeito que bem entender. Ocorre que na poupança não existe (pelo menos nunca vi) rendimento negativo. Não sai dinheiro da sua conta.

Quando você investe em um fundo de investimentos, os valores estão com o fundo, não com você (na sua conta). Por isso existe o resgate, que nada mais é do que “pedir o dinheiro de volta na sua conta”.

A confusão também deve ocorrer talvez por causa das aplicações automáticas dos valores em conta corrente dos grandes bancos. Eles aplicam em fundos de investimento de liquidez diária e esse valor reflete todos os dias no extrato da sua conta. São os chamados fundos DI, pois seguem o CDI, que raramente (ou nunca) têm rendimento negativo.

Já qualquer outro fundo de investimento (ações, multimercado, inflação, etc) podem ter rentabilidade negativa, mas, ainda assim, o dinheiro não sai da sua conta. É um evento temporário (caso não haja nenhum problema com o fundo) que só te trará prejuízo se você solicitar o resgate, “pedir seu dinheiro de volta”. Digamos que rendimentos positivos ou negativos em fundos de investimento são as cotações dele, similar às cotações das ações em bolsa de valores.

 

Será que agora eu entendi o que você quis dizer? (kkkkk)

 

Espero que te ajude de alguma forma.

@arturakira em 23/08/2021

Fala, Chrystian!

 

A diferença básica é que a reserva de lucros tem origem em valores que passaram pela DRE, ou seja, vieram da operação da empresa.

Já a reserva de capital tem origem em valores que não passaram pela DRE, ou seja, não vieram da operação da empresa.

 

A reserva de lucros é parte do lucro que não foi distribuída aos acionistas e pode ser usada para diversas finalidades, como compensar prejuízos futuros, reinvestir na empresa, ou mesmo ser distribuído aos acionistas no futuro.

 

A reserva de capital é mais um reforço de caixa. São valores que a empresa pode usar para novos projetos. Também podem ser usados para compensar prejuízos, mas apenas após o uso das reservas de lucros.

Essa reserva é importante em momentos de crise, pois a empresa pode usá-la ao invés de recorrer a empréstimos e financiamentos que, nesses momentos, podem estar mais caros.

Uma das origens dos valores das reservas de capital pode ser incentivos fiscais ou mesmo de aportes dos sócios. Perceba que nesses dois casos a origem do dinheiro não é da operação da empresa.

É uma reserva que ajuda a reforçar o balanço da empresa. Uma válvula de escape em momentos de grave crise. Diria até que é semelhante à reserva de emergência na vida pessoal, pois é a esta que recorremos, antes dos empréstimos, para algum evento que não esperamos.

 

Espero ter ajudado.

 

Abraço!

@arturakira em 22/08/2021

Fala, Maximílio!

 

Nessa comunidade da Suno provavelmente vai ter mais resistência ao day trade, pois a ideia é ajudar as pessoas a investirem melhor. Pelo menos é por isso que eu assino os relatórios da Suno e participo dessa comunidade.

Vi um vídeo da Gabriela Mosmann em que ela fala sobre day trade ser um trabalho, não uma forma de investir.

Concordo com ela, pois você precisaria ficar o dia todo, enquanto o mercado estiver aberto a negociações, para poder fazer os seus trades.

Quem usa a análise fundamentalista não quer ficar o dia todo (pelo menos não deveria) colado no home broker vendo o sobre e desce das cotações.

Conheço alguns traders que usam as duas abordagens. Alguns até têm fundos imobiliários que geram a renda mensal para eles e usam essa renda para fazerem seus trades.

O que eu sempre digo para as pessoas sobre avaliar suas escolhas é analisar se os contras que ela terá no seu trabalho serão suportáveis.

Se você tiver perfil e gostar de fazer day trade e, principalmente, preparar-se muito para fazer isso, pode ser que te faça sentido.

 

Espero que tenha ajudado a refletir.

 

Abraço!

@arturakira em 22/08/2021

Fala, Anderson!

 

Complementando a resposta do Lucas, acho que valeria a penas você pegar os 10 maiores FII do mercado que fazem parte do IFIX e ler seus regulamentos (principalmente a parte do objetivo e política de investimento) e os últimos 12 relatórios gerenciais.

 

Procure também entrevistas com os gestores na internet. Têm várias delas e você terá uma boa ideia do que pensa cada um deles.

 

Acredito que isso já te dará uma boa ideia do que analisar em um FII.

 

O trabalho inicial é grande, mas o conhecimento que você vai adquirir compensa muito esse trabalho.

 

Abraço!

@arturakira em 22/08/2021

A corretagem e as tarifas da B3 são cobradas somente no momento da operação (compra e/ou venda).

 

A única tarifa que poderia ser cobrada futuramente, embora essa possibilidade seja remota, seria a tarifa de custódia da corretora, pois é ela a responsável por “guardar” as suas ações.

@arturakira em 22/08/2021

Olá, Djenany!

 

Vejamos se consigo te ajudar.

 

Quem investe por fundos de investimento geralmente é porque não tem tempo para estudar os ativos individualmente ou não quer estudar o mercado, entre outras razões. Portanto você delega a função de gerenciar os ativos (ações, títulos públicos e privados, etc) para um profissional capacitado que recebe uma remuneração por isso: a taxa de administração.

 

Vou dar um exemplo diferente, não referente ao mercado financeiro especificamente, para ver se fará sentido para você.

 

Imagine que você comprou uma casa por R$ 100 mil e, depois de uma ano, você verifica que conseguiria vender por R$ 120 mil. Um ganho de 20%.

Se você conseguisse vender a sua casa pelos R$ 120 mil, provavelmente, tudo mais constante, não conseguiria comprar outra casa semelhante na mesma região por R$ 100 mil, pois é bem provável que o mercado todo subiu e todas as casas similares custam agora R$ 120 mil.

Entretanto, você poderia comprar uma segunda casa por R$ 120 mil e ficar com as duas valendo, nesse momento, R$ 240 mil.

Digamos que, após mais um ano, o valor de mercado das casas tenha subido mais 10%. Suas casas valeriam R$ 132 mil cada uma e você teria um patrimônio de R$ 264 mil, porém investiu (desembolsou) R$ 220 mil (R$ 100 mil na primeira e R$ 120 mil na segunda). Isso representaria um ganho de R$ 44 mil, ou 20%.

Perceba que você teve ganho de qualquer forma.

É claro que, se o mercado todo tivesse se desvalorizado, você teria perdido valor, mas apenas se tivesse vendido as casas.

Similarmente, nos fundos de investimento, caso você ficasse resgatando e esperando o mercado cair para poder aplicar novamente, poderia perder muitas oportunidades, ou nunca mais conseguir aplicar pelo valor de R$ 1 mil.

No longo prazo, se a empresa que está por trás da ação for boa, é bem provável que ela valorizará.

Além disso, dentro dos fundos de investimento eles reaplicam todos os dividendos recebidos das ações em que eles aplicam,  que gera mais valor para cada cota, ou seja, para você.

 

Portanto, ficar resgatando e investindo não é a melhor estratégia de longo prazo, pois, além da possibilidade de você errar o timing do mercado, existem os custos envolvidos que podem deteriorar seu patrimônio no longo prazo.

 

Ficou extenso, mas espero que tenha te ajudado de alguma forma.

 

Abraço!

@arturakira em 22/08/2021

Fala, Helder!

 

Atualmente muitas corretoras tem corretagem zero, porém, pode ser que isso não seja para sempre. A corretagem zero é uma forma de atrair clientes, mas em algum momento ela precisa ser remunerada pelos serviços.

 

Além da corretagem, tem uma pequena tarifa de serviços da B3, algo em torno de 0,031% do valor da operação. Não é muito, mas é um custo que você não tem como escapar.

 

Abraço!

@arturakira em 21/08/2021

Fala, Maurício!

 

A abordagem de focar na profissão é excelente, pois é daí que o dinheiro para os aportes nos investimentos virá. E, quanto mais você se desenvolver na sua profissão, a tendência é que você ganhe mais.

 

Eu estou lendo o livro O Investidor de Bom Senso – John C. Bogle e nele é abordada a diferença entre investir em FIA (ou outros fundos de investimento) e em ETF, nesse caso para ficar exposto a mercados específicos.

 

Aparentemente, para o investidor médio ou para quem não tem tempo, o ideal seria ter ETF diversificados por finalidade, geografia, mercado, etc., pois,  de acordo com vários estudos que ele menciona no livro, são poucos os gestores que conseguem bater o mercado no longo prazo.

 

Como basicamente os ETF replicam esse “mercado”, então ficar exposto a eles faz mais sentido do que investir por conta própria, sobretudo se você não tem tempo ou não quer estudar o mercado financeiro.

 

De qualquer forma, será necessário entender um pouco do funcionamento dos ETF, mas parece ser, ainda assim, menos trabalhoso do que investir por conta própria ou escolher FIA.

 

Recomendo a leitura desse livro. Ele é bem fácil de entender e de rápida leitura.

 

Espero que tenha te ajudado.

 

Abraço!

@arturakira em 21/08/2021

Fala, Helder!

 

Complementando a ótima resposta do Marco, fique somente atento aos custos de transação.

 

O ideal é que os custos sejam por volta de 1% do seu aporte.

 

Os custos seriam taxas de corretagem, tarifas da B3, etc.

 

No longo prazo, os custos de transação fazem bastante diferença na rentabilidade.

 

Abraço!

@arturakira em 21/08/2021

Fala, Victor!

 

Não sei há quanto tempo você investe, nem o quanto você conhece do mercado. Então vou expor a minha visão sobre essa questão, mas, obviamente, não é uma verdade absoluta.

 

Tem um detalhe a ser analisado nessa eventual troca que você quer fazer que é o desconto de holding.

 

Isso pode ser entendido como quanto você está pagando a menos investindo na holding ao invés de investir diretamente em cada uma das empresas que ela detém.

 

Outro item a ser analisado é a diversificação. Itaúsa tem seis grandes empresas dentro dela e, mesmo com a alta concentração em Itaú, ainda assim tem a proteção da diversificação.

 

E lembrando que, se o dividendo vier gordo no Itaú, provavelmente virá gordo também na Itaúsa.

 

E tem os custos de transação que também devem ser considerados, ou seja, as taxas de corretagem e da B3 na compra e na venda dos ativos.

 

Espero ter ajudado.

 

Abraço!

@arturakira em 20/08/2021

Fala, William!

 

Eu diria que, antes de falar com o RI, você precisa conhecer bem a empresa, tanto a operação em si quanto as políticas internas que eles divulgam.

 

No caso do contato diretamente com o RI, eu geralmente faço por e-mail, pois as dúvidas são bem pontuais e não seria preciso perder tempo com uma ligação.

 

Mas acho que não é necessário fazer uma pergunta extremamente complexa para o RI. Às vezes, um questionamento mais simples pode ser bastante esclarecedor por parte do RI.

 

Um ponto que eu gosto de prestar atenção é na qualidade e cordialidade do RI com o pequeno investidor. Acho que isso diz muito sobre a cultura da empresa. 

 

Espero ter ajudado.

 

Abraço!

@arturakira em 20/08/2021

Fala, William!

 

Obrigado por compartilhar seu ponto de vista.

 

Eu entendo que o que atrai clientes para os bancos digitais sejam as isenções e facilidades.

 

Entretanto, em algum momento esses bancos terão que ser remunerados para poderem dar e crescer os lucros. Acredito que é nesse ponto que a concorrência de cooperativas de crédito entra.

 

Até vejo que o Banco Inter tem aumentado sua carteira de crédito ao longo do tempo, mas ainda fico na dúvida sobre a sustentabilidade desse crescimento. Não parece ser uma vantagem competitiva frente aos outros players.