Marco Conte Ramos
@marco-macrp
Semifinalista do "Suno Challenge 2021 - FIIs" e fã da frase do Professor Baroni: "FIIs, a nova poupança do brasileiro"
Oi, Bruna!
Em geral, a grande mídia tem um efeito retardado, no sentido de que ela passa a realidade com certo atraso. Sugiro que veja em blogs e vídeos no YouTube como foi a reação do mercado às capas de revista ao longo dos anos. Não quero falar nada muito específico para não parecer recomendação, mas a pessoa 100% leiga acaba comprando na alta (porque saiu notícia de que todo mundo está ganhando dinheiro no mercado) e vendendo na baixa (porque saiu notícia de que todo mundo está perdendo dinheiro no mercado).
Oi, Kerven!
Supondo que você não tenha problemas com dívidas, um bom direcionamento seria investir entre 10% e 30% da sua renda. Quanto mais, melhor.
O importante é focar em gastar o que sobra depois de investir! Infelizmente, muita gente comete autossabotagem tentando investir o que sobra depois de gastar, mas nunca sobra para investir, já que gastar dá mais prazer…
Sobre as despesas e lazer, é uma situação muito pessoal, porque cada um conhece as próprias necessidades. Uma ideia é você listar em papel mesmo os seus gastos mensais dos últimos 3 a 6 meses para poder ter uma visão mais abrangente e separar entre o que foi gasto por necessidade e por vontade. Assim, você vai poder criar uma expectativa para os próximos meses. Caso ainda esteja na época de formar patrimônio, tende a ser financeiramente melhor gastar um pouco menos com lazer, algo como 10% ou 15% no máximo, para poder investir mais.
Um detalhe importantíssimo é entender que existem certos eventos que as pessoas gostam de chamar de imprevistos no orçamento, mas que são apenas falta de preparo, como Páscoa, Natal e aniversários. São eventos anuais e que têm inclusive data marcada, basta considerar as despesas antes de elas acontecerem.
Lembre-se que o orçamento tende a ser melhor se fizer anual e não só mensal, justamente por conta dos gastos que podem ser muito pontuais e não se repetir em mais de um mês.
Espero ter ajudado de alguma forma, mesmo sem dar uma resposta pronta, porque ela realmente não existe.
Oi, Ronie!
Complementando a resposta do Artur, é importante entender o que você está considerando ao dizer que “eles são tão bons”. Talvez esteja olhando apenas para o dividend yield recente e comparando diretamente com os rendimentos de fundos de tijolo, sem considerar as diferenças entre eles. Como tudo no mundo financeiro, se tem um retorno maior, existe também um risco maior atrelado.
Os fundos de papel correm o risco de crédito, ou seja, pode ser que alguém não pague o combinado. Simplificando, os CRIs são dívidas que serão pagas aos fundos atreladas a algum índice, como IPCA ou IGP-M, e os fundos correm o risco de crédito (não pagamento) ao investirem nesses CRIs.
Os fundos de tijolo têm o imóvel físico. Cada fundo tem a sua política e precisa ser estudada, mas existe literalmente o tijolo para você se apoiar. Então corre-se o risco de vacância, por exemplo, mas apesar de perder o fluxo de caixa até encontrar um novo inquilino, o imóvel continua sendo propriedade do fundo.
Além disso, os fundos de papel te repassam diretamente a inflação pelos índices aos quais está atrelado, por isso o valor de mercado tende a estar sempre muito próximo ao valor patrimonial por cota. Já os fundos de tijolo tendem a repassar a inflação nos contratos de aluguel, além da valorização dos imóveis ao longo do tempo com as revisões anuais dos imóveis.
Espero que tenha te ajudado a entender, mas não ache que isso é tudo, existe muito mais a se analisar 😉
Oi, Gui!
Depende do seu objetivo com o investimento. Como tudo no mundo financeiro, se tem um retorno maior, existe também um risco maior atrelado.
Os fundos de papel correm o risco de crédito, ou seja, pode ser que alguém não pague o combinado. Simplificando, os CRIs são dívidas que serão pagas aos fundos atreladas a algum índice, como IPCA ou IGP-M, e os fundos correm o risco de crédito (não pagamento) ao investirem nesses CRIs.
Os fundos de tijolo têm o imóvel físico. Cada fundo tem a sua política e precisa ser estudada, mas existe literalmente o tijolo para você se apoiar. Então corre-se o risco de vacância, por exemplo, mas apesar de perder o fluxo de caixa até encontrar um novo inquilino, o imóvel continua sendo propriedade do fundo.
Além disso, os fundos de papel te repassam diretamente a inflação pelos índices aos quais está atrelado, por isso o valor de mercado tende a estar sempre muito próximo ao valor patrimonial por cota. Já os fundos de tijolo tendem a repassar a inflação nos contratos de aluguel, além da valorização dos imóveis ao longo do tempo com as revisões anuais dos imóveis.
Espero que tenha te ajudado a entender, mas não ache que isso é tudo, existe muito mais a se analisar 😉
Oi, Luiz!
Resumindo e simplificando bastante, porque ainda não foram integralizadas como cotas do fundo, ou seja, a emissão ainda não foi encerrada para que esse recibo de subscrição pudesse ser o seu “pedaço de participação” no resultado total do fundo.
Oi, Paulo!
Por preço, via de regra, vale mais comprar direto no home broker nessa situação que apontou, porque você também já receberia os dividendos comprando a cota em si.
Em casos específicos, pode fazer sentido participar da emissão para ajudar na captação do fundo, quando o motivo da emissão é muito bom ou muito necessário.
A respeito da quantidade, fica a seu critério. Caso entenda que essa é a melhor oportunidade do momento e não queira ter sua posição percentual no fundo diluída, deveria comprar pelo menos o mesmo número de direitos recebidos, como você bem disse.
Perfeito! Nesse caso, a sua decisão tem que ser na linha do custo de oportunidade. Comparar o que vai “deixar de ganhar” para poder investir nas ações que terão um maior risco do que o título público, com o potencial retorno dessas ações.
Infelizmente, para falar sobre um ativo específico é melhor que converse diretamente com o seu assessor de investimentos, para evitar problemas com a regulamentação.
Olá, Satomi!
A resposta para essa pergunta é extremamente pessoal e vai depender da sua estratégia de investimentos como um todo. O que posso fazer para tentar te ajudar é elencar algumas perguntas que você deveria se fazer antes de tomar essa decisão:
- Você já estudou o case dessas ações que deseja investir para ver se estão realmente baratas ou se estão descontadas por conta de algum problema que estão enfrentando?
- Você está confortável em aumentar sua posição em renda variável, sabendo que você pode fazer essa movimentação e as ações continuarem caindo?
- Você vai ficar excessivamente concentrado em um setor ou empresa comprando essas ações?
- O título que você comentou só tem garantia de rendimento nominal no vencimento, você conferiu qual seria sua rentabilidade no resgate neste momento? Se ela for negativa, você considerou essa perda na avaliação do retorno total das ações?
- Você comentou que tem “outras reservas de emergência”. Fez os cálculos de quanto vai ter disponível após esse resgate? Estar preparado para emergências é dever primário de todo investidor, antes de qualquer coisa.
Espero não ter sido muito repetitivo em relação ao que já refletiu por conta própria. Pode parecer excesso de cuidado, mas são ideias válidas sempre. Talvez você esteja perguntando isso para 300 reais, talvez esteja perguntando isso para 300 mil reais. Por isso, eu prefiro ser o mais cauteloso possível em respostas desse tipo.
Oi, Leonardo!
Vou comentar sobre alguns tipos:
- Ações que não pagam dividendos: comparar o preço médio de aquisição com o preço atual de mercado.
- Ações que pagam dividendos: comparar o preço médio de aquisição subtraindo os dividendos recebidos com o preço atual de mercado.
- FIIs: comparar o preço médio de aquisição subtraindo os rendimentos recebidos com o preço atual de mercado.
- Fundos de Investimento: comparar o valor que investiu com o valor atual da sua posição no fundo.
Espero que tenha te ajudado, mas caso sua pergunta não tenha sido nessa linha de raciocínio, responda este comentário explicando um pouco melhor sua dúvida e eu volto a responder sem problema algum!
Oi, Diego!
Pensando de uma forma bem básica, a gente pode dizer que a alta da Selic impacta diretamente o retorno de investimentos atrelados a ela ou à taxa DI que acompanha a Selic com um pequeno desconto.
Dentre esses investimentos, existem aqueles de baixo risco, como o Tesouro Selic. Quando a taxa de juros sobe, eles têm um retorno maior.
Isso quer dizer que, no curto prazo, outros tipos de investimentos que possuem maior risco, como ações, tendem a ser substituídos pelos mais conservadores, caso o retorno não seja entendido como suficiente para compensar o risco incorrido pelo investidor.
Em outras palavras, a tendência de curto prazo é uma transferência de dinheiro de investimentos mais arriscados para investimentos mais conservadores. O importante é lembrar que isso é uma tendência e não uma verdade absoluta, então se você está confortável com sua estratégia, basta continuar seguindo ela.
Lembre-se que a “teoria financeira” mais importante é o teste do travesseiro. Faça escolhas que te levem a dormir tranquilo à noite!
Oi, Ivan!
A questão é você fazer a análise se essa é a melhor oportunidade do momento dentro da sua estratégia. Não existe uma resposta universal sobre assuntos assim, porque depende da estratégia pessoal de cada investidor.
O ideal é você ponderar quais seriam os possíveis riscos de aportar agora contra os possíveis benefícios de aportar agora. Caso os benefícios superem os riscos e você não encontre outra oportunidade melhor, pode fazer sentido aportar nesse ativo.
Só ressalto que eu disse que pode fazer sentido e não que faz sentido, exatamente por essa análise ser algo pessoal.
Oi, Marcello!
Apesar de comprar no fracionário, é a mesma ação. Então você calcula o preço médio de EGIE3F junto de EGIE3.
Oi, TiLombardi!
A taxa de corretagem para algumas operações em bolsa ser zero, não significa que todas as taxas são zero.
Pode pensar no RLP, no spread em fundos disponíveis na plataforma, entre outras coisas.
Existem várias formas de a corretora ter receita e, consequentemente, lucro mesmo que os clientes em geral não enxerguem de onde está vindo o dinheiro.
Oi, mnunesc!
Se você acredita que as quedas vão continuar acontecendo, essa pode ser uma estratégia, porém precisa considerar também como vai definir quando será o momento certo de voltar a aportar. Se tiver isso claro na sua estratégia, não tem problema algum fazer como você comentou.
Outra alternativa é fazer aportes mais fracionados, ou seja, ao invés de fazer o aporte mensal em 1 dia, fazer ao longo de alguns dias.
O problema é que infelizmente não existe uma resposta universal para essa pergunta… O melhor filtro é o teste do travesseiro: faça aquilo que vai te deixar mais tranquilo(a) na hora de dormir!
Oi, Lucas!
O ideal é você entrar em contato diretamente com a corretora e explicar sua situação. Cada corretora pode ter uma política diferente.
Minha sugestão é que, se possível, você transfira esse valor para a corretora para não continuar negativo.