Artur Akira, CNPI
@arturakira
🧑🏻💻 Analista CNPI 3652, Consultor de Investimentos CVM, e Investidor Profissional
Essa é a parte que mais me agrada em estratégia de investimentos: não existir uma resposta pronta para tudo.
No meu caso, não tenho FGTS, pois sou servidor público. Por isso nem me passou pela cabeça a ideia de usar o FGTS.
Mas pode ser uma boa alternativa realmente.
Legal que sempre aprendemos com as experiências nossas e dos outros.
Fala, Maico!
Primeiramente, parabéns pela disciplina de aportar consistentemente todos os meses e investir sua renda extra ao invés de gastar com qualquer coisa.
Vou relatar brevemente como eu fiz essa “migração” (eu chamo de diversificação) para investimentos no exterior. Fica como uma sinalização, não uma obrigação.
Antes de tudo, somente invista no que você conhece.
Eu estudei bastante as alternativas de investir no exterior: diretamente nos EUA ou via BDR, ou ETF.
Depois de analisar as vantagens e desvantagens de cada modo, escolhi aquele que me daria o mínimo de trabalho e máximo de tranquilidade, pois, no final das contas, ficar tranquilo é o importante.
Eu particularmente preferi começar por BDR, pois me pareceu menos trabalhoso na hora de declarar no imposto de renda, além de não ter que fazer remessa de dinheiro para o exterior. Mas isso não me impede de, futuramente, mudar de ideia e investir diretamente lá fora. Ou ambos.
A vantagem que eu vejo dos BDRs é você poder comprar um BDR de cada vez para sentir como será.
Se for pela via dos ETFs, lembre-se de que sua exposição é a algum índice que representa um mercado específico.
Abraço!
Fala, Rick!
É preciso uma aula inteira para conseguir explicar isso.
Mas tem essa página no site do IBGE que explica de forma bem didática o que é o PIB. Tem até um vídeo explicando.
https://www.ibge.gov.br/explica/pib.php
Abraço!
Fala, Paulo!
Se você já tem uma estratégia de investimentos, tudo isso que você relatou não deve influenciar a sua estratégia, no sentido emocional. Devemos tentar ser mais racionais a maior parte do tempo. É difícil, mas quem chegou lá fez isso.
Procure depois a “Crônica do Arnaldo” para você entender o que acontece no longo prazo e que se faz nesses cenários e/ou nos cenários bons.
Essa crônica faz parte do livro O mercado de ações em 25 episódios, livro que eu recomendo que qualquer pessoa leia para entender como esse mercado funciona.
Abraço!
Fala, Marcello!
O controle do preço médio é você quem faz e é por ativo, não por corretora.
No CEI ele não considera as taxas que você paga para comprar os ativos e, por serem despesas, devem ser incluídas no preço médio.
Resumindo, soma todos os valores em R$ das duas corretoras e divide pela soma do número de cotas das duas corretoras.
Abraço!
Olá, Carlos!
ETF é renda variável, ainda que ele tenha dentro da carteira ativos de renda fixa. Está sujeito a mais oscilações do que títulos de renda fixa. SIM, o preço dos títulos de renda fixa varia, embora a renda seja fixa.
Especificamente sobre o IMAB11, ele tem dentro da carteira títulos do Tesouro IPCA+, que variam bastante de preço.
Para a reserva de emergência o ideal é Tesouro SELIC ou algum fundo que pague próximo de 100% do CDI, até mesmo uma conta de banco digital com remuneração de 100% do CDI.
A reserva de emergência não é para te deixar rico. É para te deixar tranquilo e seguro, caso algo aconteça.
Abraço!
Olá, Anderson!
Eu já fiz essas contas entre financiar e investir algumas vezes e pensando em alguns cenários.
Como o limite para o valor da parcela é 1/3 dos seus ganhos, eu fiz as contas usando a premissa de que aportaria esse montante todo mês.
Em várias simulações, sobretudo considerando aportes em renda fixa atrelada ao IPCA, em cerca de 10 anos eu teria o dinheiro para pagar à vista, isso em um cenário mais conservador. Se der sorte no meio do caminho e fizer bons investimentos, pode ser que consiga em menos tempo ainda.
Mas tem um outro detalhe bastante importante: a liquidez. Você consegue vender um ativo financeiro praticamente a todo momento. Já um imóvel é bem mais difícil e mais demorado.
E tem o outro lado da moeda. Existem pessoas que se sentem mais seguras se tiverem um imóvel, ainda que financiado.
Aí voltamos naquela velha máxima que devemos fazer aquilo de nos faz dormir tranquilos.
Abraço!
Bem lembrado da margem, Euclides.
Eu tenho visto com quem alcançou a independência financeira que eles buscaram ter o dobro do necessário para poderem reinvestir e continuar crescendo o patrimônio, além de que os gastos aumentam significativamente conforme ficamos mais velhos.
Olá!
Porque o mercado trabalha com a expectativa de juros futuros, que está com tendência de alta. Além disso, o risco fiscal do Brasil impacta significativamente nessa expectativa.
Fala, Rodrigo!
Três coisas precisam acontecer após a integralização das cotas, ou seja, após você ter pago pelas cotas que subscreveu:
O prazo, se não me engano é de seis meses após o encerramento, porém geralmente ocorre entre 1,5 mês e 2 meses. Às vezes até menos.
Espero ter ajudado.
Abraço!
Fala, Maurício!
Vamos por partes, e aqui é só minha opinião.
Assinar relatórios e administrar a carteira por conta própria:
- Vantagens:
- Lendo os relatórios você aprende com o tempo a fazer as sua próprias análises e ser mais independente
- Prática de mercado, pois você faz as operações, apurações de lucros, pagamentos de impostos, etc
- Desvantagens:
- Vai te consumir mais tempo, e isso só é desvantagem se você não tiver tempo mesmo para ler os relatórios
- Inicialmente pode ser mais difícil balancear a carteira e saber o que comprar em determinado momento
Comprar cotas de um FIA:
- Vantagens:
- Você poupa tempo e não se preocupa com a alocação dos ativos
- Delega a administração do seu dinheiro para um investidor profissional
- Desvantagens:
- Dependendo do FIA, você pode pagar altas taxas que não compensam o retorno
- Dependendo do prazo para resgate e suas necessidades de liquidez, você pode ter que esperar muito mais do que o D+2 quando opera por conta própria
- Se for um FIA que apenas segue um índice, pode ser mais viável comprar ETF, pois as taxas são mais baratas
O que analisar em um FIA:
- Primeiramente, a qualidade da gestão, histórico dos gestores, se já tiveram algum problema com a CVM ou condenação criminal
- Verificar se as taxas são condizentes com o mercado
- Verificar os resultados passados, embora isso não seja garantia de retorno futuro
- Qual o benchmark que ele quer superar ou acompanhar?
- Prazo de resgate das cotas (liquidez)
- E o mais importante: se você dormirá tranquilo sabendo nas mãos de quem você entregou o seu dinheiro para rentabilizar
Espero ter ajudado.
Abraço!
Fala, Yuri!
Pelo que vi, precisa sair o anúncio de encerramento da oferta para a B3 poder liberar as negociações, o que ainda não tem data certa.
Abraço
Olá, Jalison!
Para o longo prazo o ideal é se proteger da inflação, portanto títulos IPCA+ seriam as melhores opções.
Olá, Mateus!
Para objetivos de curto prazo a melhor alternativa é renda fixa, de preferência indexada à SELIC ou CDI. Poderia ser também algum CDB de um bom banco indexado ao IPCA com vencimento na data que você pretende usar o dinheiro.
Se for indexado ao IPCA, evite títulos com vencimento além da data que você usará o dinheiro, pois as flutuações de preços desses títulos podem fazer você perder dinheiro.
Lembre-se de que na renda fixa a renda é fixa mas o preço não.
Outros ativos seria muito arriscado, pois as flutuações de curto prazo podem atrapalhar o seu objetivo na hora do resgate.
Espero ter ajudado.
Abraço!
Olá!
Além de o mercado como um todo estar caindo, a B3 reclassificou um processo judicial antigo contra ela com chance de perda possível. Antes era remoto.
Para entender melhor, de acordo com as normas de contabilidade, chances de perda futura devem ser classificadas em um dos três tipos: remoto, possível e provável.
Remoto: é a mínima chance de perda e não precisa contabilizar nem colocar nas notas explicativas
Possível: a chance de perdas é maior que remota e menor que provável e deve aparecer nas notas explicativas, embora não seja necessário contabilizar uma provisão
Provável: a chance de perdas é grande e é necessário contabilizar uma provisão
No caso da B3, em caso de ela perder o processo, teria de pagar cerca de R$ 31 bilhões.
Abraço!