Marco Conte Ramos
@marco-macrp
Semifinalista do "Suno Challenge 2021 - FIIs" e fã da frase do Professor Baroni: "FIIs, a nova poupança do brasileiro"
Oi, Pedro!
Se o CPF estiver negativado, a ideia é o que o Diego comentou mesmo. Porém, se ele estiver pendente de regularização por conta de investimentos que você fez em bolsa, sugiro procurar as redes da Contadora da Bolsa para entender melhor o que fazer. Espero que consiga resolver logo sua situação!
Oi, Jean!
Os FIIs de logística tiveram um comportamento particular em relação aos outros setores. Enquanto muitos FIIs foram negativamente impactados pelas medidas de distanciamento social e restrições de deslocamento, as vendas online cresceram muito e, consequentemente, a necessidade de galpões logísticos cresceu consideravelmente para que as entregas acontecessem em menos tempo.
Como o mercado trabalha com expectativas, no início da crise houve uma precificação seguindo esse raciocínio. Entretanto, a pandemia ainda não acabou e com os outros acontecimentos posteriores, por exemplo a proposta de taxar os rendimentos e o aumento da Selic, o mercado vem sofrendo como um todo agora.
Oi, Leandro!
Sendo bem resumido, o KISU11 é um fundo que segue o índice SUNO30 com alguma margem de liberdade e que procura ser próximo à média do mercado, enquanto o SNFF11 é um fundo que tende a seguir a carteira recomendada de FIIS da Suno também com margem de liberdade e que procura superar a média do mercado.
Além disso, KISU11 tem a gestão da Kilima e o SNFF11 tem a gestão da Suno Asset. Saiu um vídeo recentemente sobre esse tema:
Oi, Felipe!
Não é uma recomendação de compra ou venda de bitcoin ou qualquer outro ativo.
Você deveria considerar que é um ativo extremamente volátil. Pode subir muito e pode cair muito a qualquer momento. Caso se decida por investir, o ideal é que o percentual seja algo que você não se sentiria mal de ver variando, por exemplo, -90% de uma hora para a outra, a não ser que seja especialista no assunto. Para ativos de altíssimo risco, é saudável ter, no máximo, 5% do patrimônio, por conta de poder simplesmente virar 0.
Oi, Felipe!
Saiu recentemente um vídeo no canal do Baroni sobre preço médio. Acho que melhor do que eu tentar explicar aqui, seria você dar uma olhada lá no vídeo. Lembre-se de considerar também as taxas que pagou tanto na compra quanto na venda.
https://www.youtube.com/watch?v=XNJCKuPEgxI
Sobre a DARF, você vai pagar 20% do lucro que teve entre o preço de venda e seu preço médio. Procura também pela contadora da bolsa no instagram e no youtube, ela explica super bem e simplifica bastante para nós investidores.
Não sei se entendi seu exemplo. O que você aplicar no fundo vai render junto com o fundo, seja positivo ou negativo. Pelo menos nos fundos que eu conheço é assim. Você tem algum exemplo prático disso que comentou? Me soa um pouco estranho, mas não sou especialista.
Eu entendo seu ponto de vista. No começo é bem confuso mesmo, mas renda variável é coisa de longo prazo. Uma das coisas que me ajudou muito foi começar a imaginar o que eu faria se o valor fosse em milhões.
Como você comentou, para nós, pequenos investidores, parece tentador pegar essa alta de 20% passando dos 1000 para 1200 no curto prazo, mas será que um gestor de milhões consegue ficar fazendo tantas movimentações de curto prazo muito rápido? A não ser que tenha certeza de que existe uma oportunidade muito melhor ou que tenha encontrado algum problema no seu investimento atual, não vale a pena ficar movimentando demais seu dinheiro de um lado pro outro só porque subiu ou caiu.
Outro erro de muita gente é colocar todo o dinheiro logo de cara porque ouviu falar que é algum investimento muito bom. Dá para ir fazendo aportes menores ao longo do tempo enquanto vai se acostumando com esse novo mundo, assim já vai pegando experiência e pode ir ajustando sua posição com os aportes que for fazendo ao longo do tempo. O único ponto de atenção são as taxas que paga em operações, por isso vale a pena buscar corretoras com bons serviços e baixas taxas.
Oi, Sergio!
Pode procurar por ETFs que repliquem o ibovespa ou outros índices brasileiros na bolsa de valores do seu país. Por não ser especialista, não sei dizer como seria possível você fazer essa aplicação diretamente no Brasil. Além de que você precisaria se atentar para as questões tributárias no seu país de residência, caso tivesse investimentos no exterior.
Oi, Djenany!
Como existem vários tipos de fundos de investimento, cada um tem seu tipo de estratégia, taxas e perfil de investidor. Acredito que esteja se referindo aos fundos específicos de renda variável, então vou basear minha resposta nesta hipótese. Lembrando que mesmo dentro de uma mesma categoria de fundos, eles não são iguais e devemos analisar antes de investirmos grandes quantias.
Vamos supor que um fundo invista igualmente em 10 ações, a oscilação do fundo será em linha com a oscilação conjunta de todas elas. Logo, o fundo terá uma volatilidade parecida com a de mercado. Não é uma boa estratégia ficar retirando o lucro do fundo constantemente porque existe o prazo para resgaste (podendo chegar a D+60) e também incide imposto de renda sobre o lucro do valor resgatado.
O fundo é criado, por exemplo, para pessoas que não têm tempo ou não querem gerenciar o seu investimento, mas buscam uma boa rentabilidade confiando no gestor do fundo e remunerando ele através das taxas pelo serviço feito. Esse não é o único perfil de investidor que faz aportes nos fundos, mas serve para demonstrar que se o objetivo for ficar constantemente monitorando altas e baixas para realizar lucros, faria mais sentido que você investisse diretamente nos ativos ao invés do fundo.
Oi, Guilherme!
Se você desenhou a sua estratégia dessa forma, não é o mercado que define seu próximo passo. Dificilmente a gente vai conseguir prever os movimentos de curto prazo com exatidão. As duas opções que você citou são boas possibilidades, a “certa” depende do seu perfil e dos seus objetivos.
Não se esqueça que FIIs são pensados como ativos que pagam renda mensal, se você escolheu bons fundos e os fundamentos deles se mantiveram independentemente da queda nas cotações, significa que você tem a oportunidade de comprar mais renda “na promoção”. Só que isso é uma decisão pessoal, se você não está seguro de ter escolhido bons fundos e teme que haja algum impecilho no caminho, vale a pena dar uma analisada nos fundamentos deles para entender o que está acontecendo.
Lembre-se que “não fazer nada” é sempre uma opção, caso não se sinta confortável de comprar ou vender agora. O mais importante é o “teste do travesseiro”! Faça o que te levar a deitar tranquilo à noite.
Oi, Maxílimo!
Como você está falando de classes de ativos, é impossível dar uma resposta concreta. Resumindo muito a discussão:
- Fundos internacionais te dão a oportunidade de ter um gestor ativamente cuidando do patrimônio que você investiu. Você está pagando uma taxa maior esperando que ele também te remunere mais do que a média do mercado, mas é importante verificar o histórico do gestor, já que obviamente existem bons e maus gestores.
- ETFs são uma cesta de ativos atrelados a algum índice de referência, como IVVB11. Você consegue diversificar seu investimentos em muitos ativos com um valor menor do que comprando individualmente os ativos nas proporções do índice e as taxas tendem a ser menores do que dos fundos de investimentos, mas seu retorno será muito próximo à referência.
- BDRs são como escolher ações com um desconto nos dividendos pagos. Você vai ter a responsabilidade de filtrar as melhores empresas do mercado para tentar obter um retorno maior do que a média e acaba sendo mais trabalhoso, mas é o que tem o maior potencial de retorno aliado à maior potencial perda, dependendo dos ativos individuais que escolher.
No fim das contas, tudo depende da sua estratégia, do seu nível de conhecimento e do tempo disponível para analisar o mercado. Todo esse discurso vale para qualquer momento da jornada de um investidor, mas o que você pode fazer é testar todas as alternativas com quantias pequenas. Assim você consegue ir se acostumando com as diferentes realidades para poder se adaptar ao longo do tempo.
Não precisa acertar na mosca dando um all in. O mercado vai continuar existindo amanhã, então você pode ir ajustando a direção com o passar do tempo se os erros forem pequenos e servirem de aprendizado 😉
Oi, Helder!
Vou começar com o tradicional “depende”. Partindo do princípio que você já tem sua reserva de emergência montada, a pergunta mais adequada, na minha opinião, é “qual a melhor oportunidade do momento?” Isso é o que deveria te guiar. Não faz diferença alguma se vai comprar no fracionário ou em lotes. A questão é você analisar quanto do seu patrimônio vai ser alocado em cada ação, isso vale também para qualquer outro ativo.
Vamos supor que você queira investir 10 mil reais e esse é todo o seu patrimônio disponível (de novo, supondo que a reserva de emergência já está montada e não faz parte desse valor), mas ao longo dos meses for fazer aportes periódicos de 200 reais. Será que vale a pena você “torrar” os 10 mil de uma única vez em um lote ou mesmo em várias ações fracionadas e ficar sem caixa logo de cara? Eu acredito que uma atitude mais ponderada como investir esses 10 mil aos poucos ao longo de alguns meses, focando na melhor oportunidade do momento dentro da sua estratégia, seja uma opção mais saudável.
Espero que tenha te ajudado! Caso alguma coisa não tenha ficado clara, fique à vontade para responder aqui 😉
Oi, Artur!
Matematicamente falando, você poderia pensar na regra do Warren Buffet: “Nunca perca dinheiro” e entender que se você conseguisse distribuir igualmente entre todas as alternativas e fosse rebalanceando periodicamente a sua carteira, tirando de onde subiu e colocando onde caiu, você teria a melhor rentabilidade na perpetuidade. O problema é que isso é muito teórico e temos emoções, personalidades e objetivos diferentes para cada pessoa.
Apesar de ser clichê, não existe uma resposta universal para essa pergunta, porque ela depende da sua estratégia, da sua tolerância a riscos e dos seus objetivos. Por exemplo: talvez FIIs sejam a melhor opção para a aposentadoria por conta da renda mensal, mas se alguém não aguentar ver uma queda nas cotações como está acontecendo agora, não dá para ela ter uma exposição muito grande a esse tipo de ativo.
Fora tudo isso, você está olhando para classes de ativos, o que não seria o mais adequado, já que você tem que escolher ativos específicos dentro dessas classes. Talvez o IFIX vá muito bem e você tenha escolhido investir em um fundo imobiliário ruim que caiu muito.
Eu, particularmente, gosto da ideia de investir no que eu gosto, como o Kiyosaki comenta. Desse jeito, eu me sinto entusiasmado para aprender mais e tomar melhores decisões. Lembre-se sempre do “teste do travesseiro”. O mais importante é poder deitar tranquilo à noite.
Oi, Helder!
Fazendo “jogo rápido”, tem o livro do Damodaran: Valuation: Como avaliar empresas e escolher as melhores ações
O Tiago Reis sempre fala do Damodaran como o “papa do valuation”. Se quiser mais opções, tem esse post mais antigo aqui na plataforma onde são citados alguns exemplos e outras fontes.
https://conecta.suno.com.br/pergunta/melhor-livro-sobre-valuation/
Oi, Jonas!
A primeira coisa que precisa considerar é o horizonte de tempo que está olhando. Se é iniciante, acredito que esteja há 1 ano ou menos nesta jornada como investidor. Os resultados na renda variável são visando o longo prazo e envolvem muitos efeitos incontroláveis para nós como pequenos investidores.
Estamos em meio a uma pandemia, vindo de um cenário em que os juros estavam caindo e agora estão voltando a subir. Além disso, existem muitas outras coisas influenciando os mercados mundiais, não apenas no Brasil. Não dá para dizer nesse momento se suas escolhas foram boas ou não, baseado simplesmente na comparação com o CDI.
Se você investiu de forma consciente nos ativos que listou na sua pergunta, você vai precisar deixar a “mágica” dos juros compostos trabalhar. O elemento exponencial é o tempo, então reveja periodicamente os fundamentos que te levaram a investir nesses ativos e aprenda mais e mais sobre o mercado. É assim que, no longo prazo, você vai enxergar quais escolhas foram boas e identificar o que te levou em alguns momentos a uma decisão não tão boa.
Uma sugestão é que tome cuidado na hora de diversificar para não pulverizar a sua carteira. Invista naquilo que você tenha pelo menos noção do motivo de estar escolhendo aquele ativo específico e não qualquer outro possível. Boa sorte e não desista!