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Rafael M. Canesin

@rmcanesin

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@rmcanesin em 25/02/2022

Boa tarde.

Dá sim. Certamente você precisa ter uma carteira com bons ativos, diversificados em tipos (CRI, Tijolo) e segmentos (Logístico, Lajes, etc).

Além disso, você precisa reinvestir uma parte dos rendimentos, para poder manter seu poder de compra ao longo do tempo.

Uma conta grosseira, mas bastante realista (e conservadora) é que você precisa ter investido 200x o valor do rendimento mensal que você quer ter. Se quer receber 1.000 por mês, precisa ter 200.000 investido.

@rmcanesin em 23/02/2022

Boa noite,

Como ponto de partida, gosto de filtrar filtrar fundos com um pouco mais de Liquidez e Patrimônio Líquido. Faço isso porque normalmente esses FIIs trazem menos surpresas ao longo de sua trajetória (riscos mais diluídos, baixa possibilidade de sofrer take out hostil, etc).

Após esse filtro inicial, é importante separar os FIIs pela categoria que busca (FoF, CRI ou Tijolo) e em seguida o segmento (logística, lajes, CRI High Grade, etc).

Após este segundo filtro, diversificação do portfólio, qualidade dos ativos, qualidade da gestão, transparência dos relatórios, tempo de existência, tipo e duração dos contratos, inquilinos.

Após isso, faço o valuation. Normalmente sobra 1 ou 2 opções que me agradam (no tipo/segmento que escolhi). Aí eu pesquiso em fóruns por aí para ver a opinião de outras pessoas e também análise da SUNO se tiver.

OBS: não sou da Suno, sou somente um assinante.

Abraço

@rmcanesin em 23/02/2022

Boa tarde,

Não há nenhum problema com isso, basta ponderar se é a melhor escolha para você.

Hoje, a maioria das corretoras já tornaram gratuito todo o processo relacionado a ações e FIIs (corretagens, custodia), portanto, uma única corretora tende a te atender para ambos os produtos. Os fatores de decisão começam a ir para pontos mais subjetivos: atendimento eficiente, plataforma amigável, variedade de outros produtos, etc.

Ao ter duas corretoras, você tem mais trabalho para gerenciá-las (declarações de IR, acompanhar se seus proventos estão caindo corretamente, subscrições, etc). Outro ponto detrator, é que você receberá seus dividendos em um lugar e seus proventos (FIIs) em outro. Logo, o processo de aportes mensais será mais trabalhoso também, já que você deverá dividir seu patrimônio.

Não há problema em ter mais de uma, somente mais trabalho.

Eu mesmo já tive 3 há alguns anos (uma tinha ações grátis, a outra tinha FIIs grátis e a outra tinha produtos de renda fixa mais interessantes). Com o passar do tempo, fiz transferência de custódia para apenas uma e ficou muito melhor para mim.

Abraço

@rmcanesin em 12/02/2022

Bom dia, tudo bem?

A ideia do ranking é informar qual é a melhor oportunidade no momento, não que as demais não sejam boas (exceto se estiverem acima do preço teto).

Via de regra, nossos aportes periódicos são muito pequenos em relação ao tamanho da carteira (ninguém dobra o tamanho da carteira todo mês). Portanto, não seria nada prático comprar todos os ativos a cada vez que vai aportar (até por que o aporte pode nem conseguir comprar 1 de cada toda vez).

O % recomendado visa o equilíbrio da carteira. Mas é fato que ninguém conseguirá replicar exatamente, pois os preços estão variando todo dia e afetando sua carteira. O intuito é que esteja próximo deste percentual.

Desta forma, a ideia é que no aporte mensal você direcione seus recursos para um ou mais ativos que estão entre os primeiros do ranking. Entretanto, se este ativo permanecer lá por um período maior, em um dado momento sua concentração nele estará elevada. Então, neste caso, ignore-o e passe ao próximo do ranking.

No geral, não tem problema que você acabe ficando alguns % acima da alocação recomendada enquanto o ativo está sendo a melhor opção. Apenas se policie para não perder o controle. Em geral, um único ativo não pode passar de 10% da sua carteira, pois ficaria muito concentrado.

E quanto a não ser adequado fazer um grande aporte de uma única vez, é isso mesmo. O momento do aporte pode não ser o melhor momento e você estaria expondo todo seu capital de uma vez. É prudente quebrar em 6 ou 12 meses (depende do valor) e ir aportando gradualmente.

@rmcanesin em 07/02/2022

Imagina 🙂

Concordo com você. 10 ativos para este percentual, não será ruim. Não esqueça de escolher em setores variados. Você pode escolher os que estão nas primeiras posições do ranking da carteira recomendada (em cada categoria). Provavelmente ficará em torno de 2 de logística, 1 híbrido, 1 de lajes, 1 de renda urbana, 3 de cri, 2 de shopping. Algo parecido com isso.

Sucesso!

@rmcanesin em 06/02/2022

Olá, boa noite.

O valor em reais é indiferente. Com 10 reais você já consegue investir em FIIs e o importante é que você siga investindo regularmente, de acordo com sua intenção. Eu gosto de ter mais de 60% (indiferente o valor) da minha carteira em FII, pois é um produto que se identifica com meu perfil. 

A quantidade de ativos também não tem a ver com o valor em reais. Se 30K for apenas 1% de sua carteira, 1 FII é suficiente. Se for 100%, obviamente precisa de mais.

No geral, é interessante que você identifique qual o % que os FIIs ocupam em sua carteira de investimentos como um todo (considerando ações, renda fixa, cripto, e o que mais você tiver).

Se os FIIs forem de 80% ou mais, é interessante ter entre 20 e 25 ativos.

Se forem de 40% a 80%, é interessante entre 15 e 20 ativos.

Se forem de 20% a 40%, é interessante entre 10 e 15 ativos.

E menos do que isso, de 5 a 10 já é suficiente.

Lembrando que isto é apenas um direcionamento. Nunca haverá um número exato e fixo.

Mais do que 25 ativos, mesmo para quem tem 100% do investimento em FIIs, já começa a pulverizar (há um limite do quanto a diversificação realmente gera benefícios. Num certo momento, ela não muda mais nada além do trabalho adicional). Menos do que 5 seria pouco demais e poderia não conseguir dar uma diversificação bacana.

@rmcanesin em 01/02/2022

Boa tarde

Não aconteceu nada, inclusive, foi anunciado ontem no mesmo patamar que já estava.

Como sua pergunta foi muito genérica, a resposta acaba sendo genérica também. Se tiver alguma dúvida mais específica, podemos conversar.

Caso sua pergunta seja relacionada ao tema debatido ao longo da semana envolvendo a CVM, recomendo que veja os vídeos no canal do Prof Baroni com mais detalhes sobre o tema.

@rmcanesin em 26/01/2022

Boa tarde,

Ainda é cedo para tirar conclusões, mas recomendo grandemente que assista a live de ontem, com diversos gestores, analistas e influenciadores, sobre o tema. Ver a opinião de todos será enriquecedor e muito mais completo que uma resposta aqui (link abaixo).

Mas de qualquer forma, cumpre ressaltar que:

  • A princípio está focado no MXRF11. Por mais que seja intuitivo que isso afete o mercado como um todo, o foco ainda não é esse;
  • É recorrível e a XP vai recorrer;
  • Haverá um movimento, tal qual aconteceu na época da tributação, no qual figuras importantes do mercado apontarão ao órgão os pontos importantes.
  • @rmcanesin em 24/01/2022

    Boa tarde, Clarissa, tudo bem?

    Depende. “Afetar” sim, mas isso não quer dizer que seja prejudicial (nem que seja bom). Vai variar de caso a caso.

    De início, é válido considerar que o IGPM já não dialoga com o mercado imobiliário adequadamente, sendo o IPCA muito mais realista. Portanto, é válido considerar que os contratos atrelados a IPCA fazem mais sentido (e tendem a ser predominante).

    Porém a troca do indexador depende das circunstâncias. Se o contrato for atípico e a troca for pleiteada pelo inquilino (igual alguns casos que inclusive correram à justiça), é negativa. Precisamos da segurança jurídica do contrato atípico e esta troca estaria não só violando o contrato, como também abrindo um precedente muito negativo.

    Agora, negociações amigáveis/revisionais que coloquem em pauta a troca, pode ser positiva tanto para o inquilino quanto para o fundo. É claro que não podemos esquecer que o IGPM está nas máximas agora (e quando esteve abaixo do IPCA, não tinha inquilino querendo trocar). Portanto, na minha concepção, para o acordo ser justo, não basta simplesmente trocar. Precisa existir um prêmio sobre o preço do aluguel (ou algum outro tipo de benefício ao fundo, no contrato).

    Se o pleito ocorrer num ambiente ríspido, será negativo e poderá impactar os preços da cota a mercado. Se for acatado, pode impactar ainda mais, além de reduzir os proventos. Se o pleito acontecer de forma amigável e for negociado de forma justa, tende a ser positivo.

    Abraços

    @rmcanesin em 22/01/2022

    Bom dia,

    Como não existe uma fórmula, o que vou dizer não passa de uma sugestão apenas.

    Primeiramente, entenda o espaço do FII em sua carteira como um todo. Por exemplo: você não tem nenhum FII ainda mas tem bastante ações da BRML, ALSO3, IGTI11. Provavelmente um FII de shopping não será a melhor alocação para seu dinheiro. Procure um FII que traga ganho ao seu portfólio, seja através de um setor que você tem menos, ou um risco diferente, etc.

    Uma vez sabendo o tipo de FII que melhor se encaixa aos seus objetivos e sua carteira, você pode começar a escolher a partir da carteira da Suno (cujos analistas já fizeram toda a pesquisa para você). Se você busca a fazer por conta, um bom caminho é abrir o Status Invest em busca avançada e rankear os FIIs com maior Patrimônio Líquido e separar os 50 primeiros.

    Isto não quer dizer que nesta lista tudo é bom. Mas você terá descartado muitos FIIs que ainda carregam incertezas maiores ou riscos menos perceptíveis. Normalmente são FIIs chamativos que atraem atenção de menos experientes, mas os riscos implícitos acabam prejudicando.

    Com esta lista de 50 maiores, e com o segmento que se encaixa na sua carteira, você terá uma lista final bem reduzida. Provavelmente menos de 10 opções.

    A partir daí, o trabalho é mais pesado: determinar qual é o melhor.  Neste caso, você terá que levar em consideração o histórico da gestão (se você não souber, tente pesquisar sobre ela no Youtube e em Foruns). Leve em consideração também a quantidade de informações e detalhes que são divulgados nos Relatórios Gerenciais. Busque Fundos com uma boa quantidade de ativos e boa diversificação de inquilinos.

    Serão realmente poucos que vão passar no teste em todos estes aspectos. A partir daí, você já tem ótimos candidatos. Faça o Valuation deles e veja qual está mais barato (há um vídeo do Baroni ensinando a fazer isso).

    Espero ter ajudado.

    Mas não esqueça que a carteira recomendada da Suno já tem todo este trabalho feito, basta você selecionar os que se encaixam na sua carteira e investir.

    @rmcanesin em 20/01/2022

    Boa tarde,

    Lajes corporativas são um segmento imobiliário primordial. As empresas precisam de escritórios para funcionar. Então o ponto positivo é a diversificação em um segmento fundamental que possui uma gama de bons inquilinos com intenção de permanência longínqua (não é fácil ficar trocando de escritório o tempo todo).

    A desvantagem é que os imóveis não são versáteis (você não pode derrubar e fazer outra coisa, ou modificar totalmente, igual consegue com galpões logísticos e lojas de varejo). E agora, com a pandemia, alguns colocam o home office. O Home Office, enxergo como um elemento a mais (as empresas vão mudar seu tipo de demanda por lajes, e não deixar de ter).

    Isso de forma macro, falando apenas do setor. Mas você precisará derivar mais para ter uma análise completa.

    A região é importante (RJ, por exemplo, sofre de altas vacâncias). O controle do prédio (quando não se tem 100%) é importante. O estado de conservação, o preço médio da região, o número de inquilinos, o tipo de contrato, etc.

    @rmcanesin em 20/01/2022

    Boa tarde, Leandro.

    Podem sim, mas não necessariamente vão.

    Se os alugueis estão subindo e causando um aumento na distribuição, sem elevar os riscos quer dizer que o fundo dará um retorno maior.

    A precificação de um FII consiste, dentre outras, em comparar sua rentabilidade recorrente/potencial com a taxa livre de risco (NTN-B) e acrescentar um prêmio de risco.

    O que isso quer dizer:  se os aumentos já eram esperados (por exemplo, contrato atípico), é possível que já estivessem sendo considerados na precificação. Como pode ser que não.

    Também é possível que o aumento não fosse esperado, mas a NTN-B se eleve, fazendo uma pressão contrária.

    O que quis dizer, com esse textão, é que sim, faz sentido sua colocação, mas não depende apenas disso.

    @rmcanesin em 19/01/2022

    Boa tarde.

    Infelizmente não dá para fugir do “depende” quando o tema é Renda Variável.

    Primeiro, depende do recorte temporal (o mercado possui ciclos. Recomento ler Howard Marks se quiser saber mais).

    Comparando o Ifix com o Ibovespa nos últimos anos, sim, FIIs renderam mais que ações. Mas se você pegar a ação que mais rendeu, ela terá rendido muito mais que o FII que mais rendeu.

    A indústria de FII é baseada em renda. Tem uma previsibilidade bem maior, mas não espera-se grandes valorizações como em ações. Você não achará uma MAGALU em FIIs.

    No final. ambos possuem prós e contras e cada perfil de investimentos terá afinidade maior ou menor com cada um. Há espaço para ambos numa carteira saudável

    Abraços

    @rmcanesin em 13/01/2022

    Boa tarde,

    Que tipo de crise? porque poderia ser uma crise imobiliária, então a situação seria um pouco complicada.

    Mas de qualquer forma, FIIs não são a saída para nada. São uma (ótima) opção de investimento com seus pontos positivos e negativos. Cabem em um portfólio diversificado, com ativos de diferentes categorias (renda fixa, ações, produtos atrelados ao dolar, etc). Apenas com uma diversificação coerente você terá uma carteira mais segura para passar bem por momentos de crise.

    Isso não quer dizer que é uma saída de nenhuma crise. Por exemplo: esta eventual crise, pode tornar a inflação descontrolada. Você, como morador do país, terá impacto no poder de compra do seu dinheiro (e seu salário). Mas o investimento imobiliário, se bem feito, tenderá a te proteger da inflação.

    @rmcanesin em 13/01/2022

    Boa tarde,

    Há espaço para ambos em uma carteira saudável. Da mesma forma que existe empresas boas e ruins, existem fundos/imóveis bons e ruins, e o melhor para uma crise (e sem crise também) é você ter bons ativos comprados a bons preços.

    FIIs ou Ações depende do seu objetivo e do seu círculo de competência.

    Por exemplo: se você busca mais uma previsibilidade de rendimento mensal, FIIs naturalmente serão majoritários em sua carteira. Se você busca ganho de capital, pode ser o inverso.

    Se você entende toda a dinâmica dos FIIs e do mercado imobiliário, mas não entende muito bem como funcionam empresas e seus balanços complexos, FIIs serão majoritários em sua carteira (a inversa é verdadeira).

    Em resumo, o tempo não diz nada sobre em qual é melhor investir e sim o seu perfil, seu conhecimento e seu objetivo.

    Com isso bem definido, o tempo pode te dizer onde é melhor aportar. De tempos em tempos, podemos ver que um segmento está com preços mais atrativos que outro. Por exemplo: em minha humilde opinião, FIIs estavam muito mais baratos que ações ao longo do segundo semestre do ano passado, portanto, mesmo tendo ações e FIIs, dei preferência para aportar mais nos imóveis.