Fundos Imobiliários
A dúvida vale para todas as carteiras da Suno, não somente para FII, mas pergunto aqui, porque é o ativo que me interessa no momento. Como o ranking dos ativos pode ser utilizado, na prática? No vídeo explicativo da carteira, o prof. Baroni ensina que "o ranking determina quais ativos estão mais interessantes para compra, sendo que, quanto mais alto o ativo estiver, melhor a oportunidade". Como conciliar essa informação com o objetivo de manter uma carteira balanceada? É para as situações em que o investidor vá fazer aportes (relativamente) pequenos, que não valha a pena pulverizar em 16 fundos? Neste caso, deveríamos priorizar os FII no alto do ranking, deixando para aportar nos ativos mais abaixo em investimentos subsequentes, até rebalancear a Carteira? Por exemplo, supondo que o investidor queira seguir exatamente a carteira de FII recomendada, e considerando um aporte hipotético de 100.000,00, seria necessário fazer alocações em todos os dezesseis FII, segundo os percentuais de referência (atualmente 6,25% para cada ativo, ou seja, R$ 6.250,00). Então, qual a utilidade no ranqueamento da Carteira? Obs.: trago o exemplo de um aporte único/imediato a título de ilustrar minha dúvida. Mas, pelo que já vi em outros vídeos e textos do prof. Baroni, não é adequado "entrar" nas carteira de uma só vez, mas fazer aportes ao longo de um intervalo variável de tempo
2 Respostas
Bom dia, tudo bem?
A ideia do ranking é informar qual é a melhor oportunidade no momento, não que as demais não sejam boas (exceto se estiverem acima do preço teto).
Via de regra, nossos aportes periódicos são muito pequenos em relação ao tamanho da carteira (ninguém dobra o tamanho da carteira todo mês). Portanto, não seria nada prático comprar todos os ativos a cada vez que vai aportar (até por que o aporte pode nem conseguir comprar 1 de cada toda vez).
O % recomendado visa o equilíbrio da carteira. Mas é fato que ninguém conseguirá replicar exatamente, pois os preços estão variando todo dia e afetando sua carteira. O intuito é que esteja próximo deste percentual.
Desta forma, a ideia é que no aporte mensal você direcione seus recursos para um ou mais ativos que estão entre os primeiros do ranking. Entretanto, se este ativo permanecer lá por um período maior, em um dado momento sua concentração nele estará elevada. Então, neste caso, ignore-o e passe ao próximo do ranking.
No geral, não tem problema que você acabe ficando alguns % acima da alocação recomendada enquanto o ativo está sendo a melhor opção. Apenas se policie para não perder o controle. Em geral, um único ativo não pode passar de 10% da sua carteira, pois ficaria muito concentrado.
E quanto a não ser adequado fazer um grande aporte de uma única vez, é isso mesmo. O momento do aporte pode não ser o melhor momento e você estaria expondo todo seu capital de uma vez. É prudente quebrar em 6 ou 12 meses (depende do valor) e ir aportando gradualmente.
- fev 2022
- 11 fev
- fev 2022