Tiago Reis
@tiagoguitian
Analista de investimentos (CNPI) e sócio-fundador da Suno Research.
O maior benefício de se investir em um clube de investimento é a postergação do pagamento de imposto de renda somente para o resgate da cota.
Por exemplo, se você compra e vende ações, é melhor fazer estas operações dentro de um clube do que na pessoa física. Se você negociar ações mas não retirar o patrimônio do fundo você não pagará impostos.
Só irá pagar no saque dos recursos do fundo, caso tenha lucros.
Este mercado é extremamente concentrado. Essas agências citadas pelo Lúcio em sua resposta dominam mais de 90% do mercado.
Geralmente, quando um fundo imobiliário tem ativos parecidos em seu portfólio a vacância financeira tende a ser parecida com a física.
Em portfólios que possuem diversos imóveis com padrão de qualidade diferentes, é natural que a vacância física e financeira tendam a divergir quando existe aumento de vacância.
Sim, se você exerce o seu direito de subscrição você precisa ter os recursos em conta. Geralmente, o valor necessário para exercer os direitos é um valor em linha com os dividendos distribuídos e você não precisa colocar “dinheiro novo” na operação.
Para exercer o seu direito é necessário que você contacte a sua corretora e peça para exercer o seu direito de subscrição. Geralmente, a Suno indica que os investidores exerçam o seus direitos de subscrição. Até hoje indicamos que os investidores participassem de todas as ofertas até aqui.
É importante lembrar que alguns BDR´s não pagam dividendos pois as empresas nas quais eles são lastreados não pagam dividendos.
Por exemplo, as ações do Google e do Facebook não pagam dividendos nem para os seus acionistas americanos. Desta forma, os BDR´s não irão pagar dividendos também.
Portanto, se for comprar um BDR interessado no dividendo é necessário que faça uma estudo para ver se a empresa investida paga dividendos.
Eu recomendo você ter uma planilha para acompanhar, até por efeitos psicológico.
Quando você começa a fazer o acompanhamento regular de suas economias e investimentos, algo mágico acontece: você começa a se esforçar mais em suas economias mensais e se dedica mais em seus investimentos, o que pode trazer retornos melhores.
Desta forma, você acelera o seu processo de acumulação de capital.
É muuuuito mais dificil ganhar dinheiro com um mercado em baixa.
Mas é importante lembrar que os mercados tem uma tendência de alta, no longo prazo. Tanto é que a maioria dos índices acionários estão próximos da máxima.
Algo que você precisa lembrar: é difícil acertar QUANDO um mercado vai entrar em baixa.
E mesmo que você acertasse quando, precisaria saber QUANDO é o fundo também.
Ninguém consegue comprar na mínima e vender na máxima. Portanto, uma abordagem de longo prazo é importante ter. Se suas ações entraram em queda, entenda o porquê. Talvez seja apenas um movimento conjuntural. Se for, certamente elas voltarão a subir em algum momento.
Pela minha experiência, existe sempre oportunidade em algum ativo no mercado.
O difícil é encontrar este ativo. Obviamente, quando o mercado está em baixa fica mais fácil. Mas mesmo em mercados em alta é possíovel encontra ativos descontados, mas é mais trabalhoso e os ativos são menos óbvios.
As duas estratégias.
Um dos grandes mitos do mercado é que empresas de dividendos não apresentam valorização. Olhe a evolução, ao longo de dez anos ou mais, de papéis tradicionais pagadores de dividendos como Coelce e Taesa.
Foram excelentes negócios.
A minha sugestão é que você compre o melhor papel a cada mês com suas sobras mensais.
Eu não sou perito na parte tributária, o ideal é você conversar com um advogado tributarista a respeito da tributação.
As empresas européias tendem a pagar dividendos menos generosos que as empresas brasileiras, isso deve ser levado em consideração.
Por outro lado, se você mantiver 100% do seu capital em reais, você corre o risco cambial: o que acontece se o Euro disparar? Seus dividendos em reais compram menos Euros. Isso pode ser um problema também.
O ideal é fazer conta e chegar a sua conclusão. É uma questão individual e vários aspectos devem ser levados em consideração.
Eu odeio dar essa resposta: depende!
Infelizmente é a resposta para o seu caso. Depende de diversos fatores.
Eu não me lembro exatamente desta parte do livro.
O que existe a possibilidade é que este seja um híbrido entre ação e dívida. Nos Estados Unidos, existem algumas alternativas as relações tradicionais formas de financiamento que não existem no Brasil. Deve ser isso.
Se você esta no ínicio do processo de construção da carteira é natural uma certa concentração setorial e de papéis.
Ao longo do tempo, conforme você for adquirindo outros papéis você vai se ter uma carteira mais diversificada.
Se a concentração persistir daqui um ou dois anos, talvez seja recomendado reduzir um pouco a exposição setorial.
Makslane respondeu antes de mim 🙂
Apenas um adendo: não é NVA. É NAV.
NAV: Net Assets Value, em inglês.
Os melhores livros sobre o tema são os do Damodaran.
Nós criamos um curso gratuíto a respeito do assunto Valuation: https://www.suno.com.br/minicursos/valuation/
Este curso foi bem elogiado por quem fez.
Capital de giro é a soma dos estoques mais o contas a receber menos o que se deve aos fornecedores.
Em teoria, quanto menor este valor melhor.
O desafio é que muitas vezes tentar reduzir agressivamente o capital de giro pode levar a problemas. Trabalhar com pouco estoque pode fazer a empresa perder vendas por não ter produtos. Vender somente a vista pode fazer a empresa perder negócios. Pagar a prazos muito dilatados pode fazer a empresa só conseguir acessar poucos fornecedores.
O desafio é trabalhar com o mínimo de capital de giro possível sem atrapalhar a operação da empresa. Talvez a empresa que seja melhor exemplo de uma excelente gestão de capital de giro seja a Ambev.
Atualmente, a Ambev é uma das raras empresas que trabalham com o capital de giro negativo. É uma empresa extremamente eficiente.