Rodrigo Wainberg
@rodrigo_wainberg
Analista e Consultor de Valores Mobiliários. Profissional aprovado no Level III da certificação CFA, investidor em ações há 6 anos.
Sim. Eu recebi o informe de reembolso dos proventos da BBSE3 e os mesmos valores também estavam incluídos no no informe da própria empresa. Faça o teste você também.
Não vejo problemas nenhum em ter PN ou UNIT. Governança é muito mais do que a classe de ações.
Essa discussão de ter somente ON é pelo motivo do Tag Along. Pela lei das S/A , deve ser de no mínimo de 80%. Já a PN não tem mínimo legal.
Contudo, empresas do Novo Mercado só podem ter ON com Tag Along de 100%.
Mas mesmo nas que possuem mais de uma classe de ações, a PN ou UNIT podem ter muito mais liquidez (TAEE11) , possuírem Tag Along (CGRA4), ou a venda do controle ser improvável (ITUB4, PETR4).
Então eu consideraria esses outros fatores também.
- Estrutura de capital ótima é aquela com a proporção ideal de capital de terceiros (credores) e capital próprio (acionistas), minimizando o custo médio ponderado de capital (WACC) . Essa proporção depende de empresa para empresa e muda durante o tempo, conforme as taxas de juros por exemplo.
- Se a empresa gera valor aos seus acionistas durante um longo período, então é razoável assumir que a companhia possui uma estrutura de capital eficiente.
Muito estranho. Não aparece nada no Home Broker quando você digita o código?
Já comprei os dois FIIs pela Modal Mais.
Não recomendo para investidores.
Robôs não fazem valuation, pois a precificação de uma ação também depende de fatores subjetivos. Afinal, empresas são tocadas por pessoas. E nada melhor que pessoas para avaliarem pessoas.
Apesar disso, entendo que a tecnologia pode ajudar na parte quantitativa da decisão de investimento e tornar o processo o mais racional possível. Um exemplo é o pessoal da Geo Capital, que utiliza um app para dar um “alerta” quando determinados critérios de compra/venda atingem certo patamar (https://www.youtube.com/watch?v=C9wZd_F3HKY)
Uma outra aplicação é nas “fórmulas mágicas”, como a de Joel Greenblatt, em que um ranking é formado exclusivamente por P/L e ROC (ou ROE). Um programa poderia atualizar o ranking automaticamente, por exemplo.
Existem oportunidades no momento, principalmente ligadas aos fundos de papel. Apesar disso, faz sentido sim ter uma reserva em caixa para aproveitar novas oportunidades.
O risco de estar 0% investido é a Selic se manter baixa por muito tempo e quando subir, a (possível) queda dos FIIs não compensar o custo de oportunidade de não estar investido desde agora, ainda mais considerando todos os rendimentos recebidos no caminho.
Múltiplos de 100 sempre podem ser vendidos no mercado à vista.
No seu caso, poderá vender 100 ITUB4 pelo lote padrão e 5 ITUB4F pelo fracionário.
Não é preciso fazer nenhuma solicitação.
Qualquer uma das três estará bem servido. Tesouro Selic (LFT) é mais seguro, mas a rentabilidade pode ser um pouco menor. Se vender no curtíssimo prazo (2 semanas) também pode perder dinheiro por causa do deságio na venda, IR,IOF e taxas da B³.
Pelo que o Thiago comenta, ele não fica buscando “migalha”. Acho que usa fundo DI mesmo.
Provavelmente não. A melhor estratégia costuma ser comprar quando todo mundo quer vender, ou seja em mercados de baixa.
Em mercados muito aquecidos (bull markets) a maioria das ações costuma estar sobrevalorizadas, especialmente de boas empresas. Como diz Buffet, o nível do rio sobe para todos iates.
Já em mercados desvalorizados o movimento oposto costuma ocorrer.
Mas exceções sempre ocorrem. É possível encontrar ações de boas empresas subvalorizadas em bull markets, assim como ações sobrevalorizadas durante crises.
E isso é possível pois o valor intrínseco dos negócios não depende do nível geral de preços do mercado, mas sim, das perspectivas de negócio individuais de cada companhia. Por isso fica o desafio de estar sempre garimpando oportunidades.
Sim, desde que não venda as ações antes das próximas data-com, referentes às distribuições futuras de proventos (dividendos/JCP).