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Felipe Tadewald

@felipetd

Especialista em investimentos da Suno Research.

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@felipetd em 12/12/2018

Nós avaliamos que o mais interessante é fazer uma comparação dos múltiplos das classes diferentes de ações, e também de seus dividendos.

Geralmente, ações ON pagam cerca de 10% a menos de dividendos que as PN, e também algumas vezes elas são menos líquidas, e por esses fatores, algumas vezes essas ações acabam tendo descontos bastante atrativos, e negociando em preços baratos, representando uma melhor opção de investimento.

Porém, em casos que a PN esteja oferecendo um yield superior e múltiplos até menores, não vemos problemas do investidor concentrar suas compras nessa classe.

É importante que o investidor também se atente se as ações PN possuem 100% de tag along, o que garante ao investidor uma proteção em eventuais reestruturações societárias ou venda por parte do controlador.

@felipetd em 25/10/2018

Pode-se dizer que sim, pois como os dividendos são parcelas dos lucros das empresas, provenientes de suas atividades produtivas e operacionais, a tendência é que o preço desses serviços acompanhe, pelo menos, a inflação.

Além disso, como as empresas tendem a crescer, expandindo suas atividades, através de crescimento orgânico ou através de aquisições, aumentando a escala e o alcande de seus negócios, a tendência natural é de termos lucros maiores, o que naturalmente se traduz em dividendos maiores, ainda acima da inflação.

Evidentemente que essa é apenas uma tendência e uma expectativa, e não há uma garantia sobre isso, já que o crescimento dos dividendos dependerá invariavelmente do desempenho operacional das empresas, desempenho este que pode ser afetado por inúmeros fatores. Por isso é importante o investidor se focar em boas empresas, inseridas em segmentos subpenetrados, com espaço relevante para crescimento, e operando produtos e serviços onde não se tenha muito problema em repassar a inflação aos clientes.

@felipetd em 25/10/2018

Eu não tenho a menor dúvida de que isso é possível.

Com disciplina de ir acumulando cada vez mais papéis e a paciência de esperar para colher os frutos lá na frente, qualquer um pode chegar lá.

Claro que para quem não tem capacidade de aportar valores mais significativos, viver exclusivamente dos dividendos pode não ser possível, mas eu tenho certeza que pelo menos um complemento de renda essa pessoa conseguirá.

Sugiro a leitura desse artigo, onde dou minha opinião a respeito.  Abraços.

Viver de dividendos não é ilusão

@felipetd em 25/10/2018

Escrevemos a respeito nesse artigo:

 

https://www.suno.com.br/artigos/carteira-de-investimentos

 

Sugiro também a leitura deste material:

 

Dividendos – Guia Completo de Como Viver de Renda com Investimentos

@felipetd em 16/10/2018

É uma composição interessante, especialmente nos momentos que as ações se encontram atrativas. Há de se ressaltar, porém, que pelo fato das ações serem mais voláteis, e mais sensiveis naturalmente a eventos internos e externos, a sua carteira certamente terá uma volatilidade acima da média, e por isso, para trabalhar com essa composição de portfólio, o ideal é que você tenha consciência disso, e caso se sinta desconfortável, é interessante adicionar uma parcela de renda fixa e aumentar a exposição a fundos imobiliários.

De qualquer forma, parabéns pela decisão de investir e se expor à renda variável. Lembre-se de sempre reinvestir os dividendos para potencializar o retorno de sua carteira.

@felipetd em 16/10/2018

Cada corretora possui uma plataforma (homebroker) única, e portanto, o ideal é você consultar o atendimento de sua corretora para se orientar a respeito da ordem stop loss.

@felipetd em 16/10/2018

É um setor de bom potencial de crescimento, que geralmente apresenta uma boa rentabilidade. Dados demonstram que  historicamente o setor farmaceutico foi um dos setores de maior ROIC (Rentabilidade sobre capital investido) dentro da indústria americana.

O problema, no entanto, é que o valuation dessas Companhias  aqui no Brasil costumam ser pouco atrativos, o que nos afasta dessas Companhias.

@felipetd em 16/10/2018

Algumas empresas optam por abrir o capital no exterior pois entendem que tendem a terem uma precificação mais atrativa, além de enfrentarem uma maior demanda. Movimentos como esses se tornam ainda mais comuns em momentos de incerteza, como o momento vivido no Brasil de incertezas frente o cenário eleitoral e também econômico.

Recentemente tivemos o caso das empresas Arco Educação e Stone, que optaram por abrir o capital na bolsa de Nova York, justamente por acreditarem que conseguirão obter uma melhor precificação e também como uma forma de se expor menos à volatilidade do nosso mercado.

@felipetd em 16/10/2018

Não vemos problema em você elevar o preço médio desde que compre abaixo do teto, e obviamente, por um valuation atrativo.

@felipetd em 16/10/2018

Ambos são parcelas dos resultados e geração de caixa da empresa destinados aos seus acionistas, porém os dividendos são isentos de imposto de renda e os JCP não. No caso dos JCP, inclusive, a empresa contabiliza este valor como despesa, e com isso consegue obter um incentivo fiscal.

Caso queira mais detalhes, escrevemos a respeito aqui: https://www.suno.com.br/artigos/entenda-o-jcp/

@felipetd em 16/10/2018

Geralmente as empresas divulgam em seus releases a geração de caixa operacional, na parte onde tratam do fluxo de caixa. De qualquer forma, você pode ter uma ideia da geração de caixa através do Ebitda da empresa, que é basicamente receita líquida – custos e despesas operacionais.

@felipetd em 10/10/2018

Pelo que entendi você deseja obter uma renda de dividendos de R$ 10 mil em cerca de 5 anos, sendo que você dispõe de aportes de R$ 5 mil, correto? Neste caso, para obter este resultado, obviamente dependerá da eficiência de alocação da sua carteira e performance dos ativos presentes no seu portfólio.

Também é importante considerar eventuais valores que você já possui. Por exemplo, se você já possui um patrimônio investido de R$ 50.000,00, será mais rápido do que se você estiver iniciando do zero.

Então há inúmeras variáveis aí que devem ser consideradas.

Porém, se considerarmos que você obtenha um retorno médio em linha com a média histórica do Ibovespa, e esteja partindo do zero, a expectativa é que em 5 anos sua renda passiva seja em torno de R$ 2 mil, ou seja, muito abaixo do valor que você espera obter. Para chegar nos R$ 10 mil, serão necessários muitos anos de investimento, o que não deve de qualquer forma desanimar você, já que com paciência e foco no longo prazo é plenamente viável.

@felipetd em 10/10/2018

Acredito que esse texto será de grande ajuda e lhe auxiliará com essas questões:

https://www.suno.com.br/artigos/acoes-juros-compostos/

 

@felipetd em 10/10/2018

Para uma parte pequena da carteira, sua estratégia faz sentido, apesar de não ser uma estratégia que a gente recomende e nem somos entusiastas.

Tenha em mente, porém, que existe sempre uma grande probabilidade do seu trade não dar certo, ou o ativo se valorizar muito mais após você ter vendido, impossibilitando-o inclusive de comprar novamente este ativo para sua carteira em um preço atrativo.

@felipetd em 10/10/2018

O Ranking é feito a partir de uma análise completa de cada ativo recomendado, abordando o objetivo da carteira, a capacidade do ativo atender esse objetivo atualmente, rentabilidade, desconto sobre o valor justo e claro, perspectivas futuras. Ou seja, é um mix de inúmeros fatores, e não apenas indicadores por si só.

Sobre a sua metodologia, ela provavelmente não leva em conta fatores como perspectivas futuras, risco do case, entre outros pontos.