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Felipe Tadewald

@felipetd

Especialista em investimentos da Suno Research.

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@felipetd em 20/06/2018

Isso depende muito do perfil de cada um. Existem investidores que se sentem totalmente tranquilos com 100% na renda variável, e outros que ficam totalmente nervosos e ansiosos com 50% na renda variável. Vai do perfil e do preparo de cada um.

Eu, particularmente, recomendaria que você continuasse a aproveitar os preços em queda de ações e fundos imobiliários para ir comprando aos poucos, mantendo aportes, reinvestimentos de dividendos e também reduzindo aos poucos reservas da renda fixa, para acumular mais ativos neste ótimo momento, e elevar sua renda passiva.

@felipetd em 20/06/2018

Depende muito de cada empresa. Geralmente consideramos nossa expectativa de lucros para os próximos 12 meses e a expectativa de Payout. Vale lembrar que no caso de ITSA4, esse valor está realmente distorcido, pois não atualizamos ainda após a bonificação de ações.

Vale ressaltar que são apenas nossas estimativas e dependem de muitos fatores, como decisão de payout adotado pelas empresas e a evolução de fato dos números.

@felipetd em 20/06/2018

Eu posso falar por experiência própria, visto que nos primeiros anos de minha jornada como investidor, sempre investi valores menores. Mesmo com recursos que não me possibilitavam adquirir um lote cheio de ações, e dividendos muito pequenos, eu continuava na disciplina de investir, e comprava ações através do mercado fracionário mesmo.

Além disso, como os Fundos Imobiliários permitem a compra por unidade de cota, sem a necessidade de comprar em lotes, e há muitas corretoras que isentam as taxas de corretagem para esses investimentos, o investidor consegue comprar cotas de FIIs todos os meses, mesmo com valores bem pequenos.

Assim, comprando ações no fracionário (de preferência com corretagem barata) e comprando FIIs todos os meses, o investidor consegue ir formatando sua carteira previdenciária de longo prazo, mesmo com aportes pequenos, de R$ 500,00 ou menos.

@felipetd em 20/06/2018

Eu costumo simplificar as coisas. Tenho apenas algumas planilhas e documentos de texto onde acompanho a evolução dos meus dividendos, o número de cotas e ações que possuo e os aportes que realizei.

Eu avalio que acompanhar a evolução dos dividendos é essencial para fortalecer a postura de sócio do investidor, e recomendo que todo investidor tenha planilhas ou documentos para contabilizar e acompanhar todos seus dividendos recebidos, depois permitindo que o investidor compare com os rendimentos recebidos nos anos anteriores.

Eu sempre faço isso, e é muito satisfatório.

@felipetd em 20/06/2018

De maneira geral, não sou muito fã desses fundos, visto que prefiro montar minha própria carteira, por conta, sem ter que pagar taxas mais elevadas por isso.

Um dos maiores pontos negativos nesses fundos é a dependência que muitos deles têm no giro de carteira. Alguns desses fundos vivem de comprar e vender fundos imobiliários para gerarem lucros e distribuírem rendimentos mais elevados aos cotistas, o que acaba valorizando a cota, porém, em mercados de baixa, esse operacional dificilmente funciona, e aí a renda do fundo costuma cair bastante.

Esse é um ponto que acho que todo investidor deveria levar em conta nos FoF.

No entanto, quando negociados com bons descontos, de cerca de 15 a 20% ou mais frente o vp, eu avalio que pode fazer sentido dentro de uma carteira diversificada.

 

@felipetd em 20/06/2018

Eu recomendaria analisar pelo menos os últimos 10 anos, que é um tempo suficiente para avaliar a resiliência daquele negócio e a sustentabilidade dos números da empresa.

@felipetd em 20/06/2018

Eu gosto bastante de empresas do segmento elétrico, visto que geralmente são forte geradoras de caixa, boas pagadoras de dividendos, previsíveis e que estão inseridas em um setor perene, ideal para quem visa o longo prazo. Tenho uma preferência pelas do segmento de transmissão, que operam com margem Ebitda muito elevada, e apresentam uma previsibilidade ainda maior, mas também gosto de geração, e vejo bom potencial futuro, especialmente para a geração eólica.

@felipetd em 20/06/2018

No caso da Taesa, como a empresa atualmente gera muito mais caixa do que o seu lucro líquido IFRS, pelo fato da contabilidade IFRS “suavizar” a RAP durante a vida das concessões, a Taesa vem conseguindo distribuir mais de 90% dos seus lucros, e ainda ter uma grande sobra de caixa para desalavancar.

Com a queda da RAP esperada para os próximos 12 meses, a tendência é que a geração de caixa da Taesa fique em linha com seu LL IFRS, reduzindo a capacidade, ao menos por hora, da empresa desalavancar, mas permitindo que ela continue a distribuir 90% dos seus lucros.

Vale lembrar que a Taesa possui hoje vários ativos greenfield em construção, e à medida que esses ativos incrementem o ativo financeiro, com o avanço de suas construções,  a empresa terá mais receita para ser reconhecida no resultado, e também elevando sua geração de caixa, conforme esses ativos se tornem operacionais.

@felipetd em 20/06/2018

André, seguindo a resposta: eu vejo especialmente grandes oportunidades nos FIIs de recebíveis. Tijolo eu já começo a ver alguma atratividade também, porém com a NTN-B sendo reprecificada e o movimento da curva de juros,  que impactam diretamente a precificação dos FIIs, eu vejo espaço ainda para eles cairem mais, de modo geral, especialmente aqueles com yields em torno de 6 ou 7%.

De qualquer forma, ativos do segmento logístico, built to suit, com yields acima de 9~9,50% já vejo grande atratividade, além, é claro, dos fiis de papéis, que nos preços atuais devem entregar algo em torno de 7 a 9% mais inflação, a depender do ativo.

Sobre as ações de bancos, vejo sim grandes oportunidades também, e vejo um momento ótimo para elevar exposição nesse setor.

 

@felipetd em 20/06/2018

De modo geral, vejo mais oportunidades em ações, mas vejo muitas oportunidades em FIIs de papel, ou seja, aqueles que investem em recebíveis. Esses fundos são grandes oportunidades ao meu ver, e é para onde tenho destinado a maior parte dos meus recursos, junto das ações.

 

 

@felipetd em 20/06/2018

Eu não tenho muita experiência com debêntures e particularmente nunca investi nesses produtos diretamente, apenas através de fundos.

 

Mas basicamente, entendo que para avaliar uma debênture, o investidor deve sim, como parte da análise, avaliar a empresa, se focando na solidez do seu balanço, na sua geração de caixa, métricas de endividamento, e capacidade de pagamento.

 

Além disso, há de se avaliar as garantias envolvidas na operação e também se são debêntures conversiveis em ações.

 

 

@felipetd em 20/06/2018

Olá. Por se tratarem de produtos de uma maior complexidade, o auxílio de um especialista faz sentido para escolher fundos como esses. Caso não queira ou não tenha condições de contratar um especialista, ou uma consultoria, o ideal seria estudar e entender muito bem esses produtos para investir de forma segura.

@felipetd em 24/05/2018

Primeiramente, gostaria de parabenizá-lo pelo seu interesse em investimentos e sua disposição de poupar e economizar mensalmente. Só por isso, você já se coloca à frente da grande maioria da população, que consome todo seu salário mensalmente em passivos e despesas e não se organizam para ter uma vida financeira estável no futuro.

 

Em relação à sua dúvida, a resposta é bastante subjetiva e depende muito de cada um e de cada objetivo e renda que a pessoa almeja atingir no futuro.

 

Por exemplo, se você me falar que você vive em um padrão de vida muito elevado, com muitos gastos e despesas, que superam os R$ 15 mil ou R$ 20 mil mensais (exemplo), e pretende seguir com um padrão de vida elevado até mesmo dentro da sua aposentadoria, eu certamente responderei que não será nenhum pouco fácil você atingir este objetivo com os valores que você se dispõe a economizar.

 

No entanto, se você deseja ter um padrão de vida um pouco mais simples, ou mesmo, deseja ter um ótimo complemento de renda, eu não tenho dúvidas de que é possível.

 

Fazendo uma simulação simples, considerando que você hoje tem 35 anos, e pretende se aposentar aos 60, ou seja, aportará mensalmente durante cerca de 25 anos cerca de R$ 900,00, e considerando que você tenha uma reserva de R$ 10 mil para dar um “passo inicial”, a estimativa é que você chegue aos 60 anos, com uma renda passiva, fruto dos investimentos em renda variável em torno de R$ 5.500,00 a  R$ 5.700,00, em valores de hoje, ou seja, já ajustados pela inflação.

 

Vale lembrar que para isso, é imprescindível sejam reinvestidos TODOS os dividendos que receber ao longo do tempo, caso contrário, sua rentabilidade será fortemente prejudicada e os juros compostos não poderão agir corretamente.

 

Como o tempo é um fator crucial e importantíssimo para os investimentos de longo prazo, e quanto mais tempo você investe, mais é recompensado pelos juros compostos e pela sua disciplina, se você desejar iniciar a usufruir de seus recursos aos 65 anos, ou seja, 5 anos depois, então esse rendimento acaba sendo bastante incrementado, e eu estimo que você atinja uma renda passiva de dividendos e rendimentos de aproximadamente R$ 8.800,00.

 

Veja como o poder dos juros compostos é bastante potencializado pelo tempo, e com apenas 5 anos a mais de investimentos, a renda projetada cresceu incríveis 60%!

 

Apesar desse valor não lhe fazer um bilionário como Luiz Barsi Filho, os R$ 8.800,00 mensais (sempre em valores de hoje) equivalem a cerca de 7 vezes mais o que ganha a grande maioria dos aposentados brasileiros atualmente, e representa um valor cerca de 5% maior que o teto do INSS, atualmente em R$ 5.645,00.

 

Acredita que você precisará de uma renda ainda maior para sua aposentadoria? Aí não tem segredo, a bolsa de valores não faz milagre, e você precisará aportar mais em termos financeiros ou durante mais tempo.

 

Se aumentar seus aportes para R$ 1.000,00 ou R$ 1.200,00 por exemplo, você conseguirá elevar essa expectativa de rendimentos em cerca de 30%.

 

De qualquer forma, independente dos valores poupados, o mais importante é que você se mantenha focado e com a paciência necessária para atingir seus objetivos, e sempre de olho no longo prazo, sabendo que essa jornada não é rápida, mas é muito recompensadora e gratificante.

@felipetd em 23/05/2018

Sem dúvidas. O importante é dar o primeiro passo, e o mercado fracionário é um ótimo lugar para se dar este primeiro passo.

Apesar de você naturalmente conseguir comprar poucos papéis no começo, isso é totalmente normal, não se decepcione, e nem desista. Continue firme e forte nos seus aportes e reinvestimentos de dividendos.

Conforme a bola de neve for rolando, seu patrimônio vai crescendo, e quanto mais ele cresce, mais rápido ele continuará a crescer, o que só dará mais ânimo para você continuar.

Ah, lembre-se, no entanto, de optar por uma corretora que ofereça taxas baratas de corretagem, que tenha um preço de até 1 ou 1,5% do seu valor do aporte, visto que de nada adiantará você investir R$ 600 mensais, e ter de pagar R$ 20 de corretagem. Não vale a pena.

@felipetd em 23/05/2018

Atualmente existem ações que estão com yields superiores aos FIIs, e em termos gerais, as ações estão mais desvalorizadas. Porém, os FIIs de papel no momento, e algumas opções específicas de tijolo, ainda entregam ótimos dividendos e estão bastante desvalorizados.

Minha sugestão? Compre ambos os ativos, se focando nas melhores oportunidades de cada segmento. Neste momento, existem boas ações e que estão baratas e bons fiis, que também estão baratos. Foque-se neles e pronto.