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Felipe Tadewald

@felipetd

Especialista em investimentos da Suno Research.

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@felipetd em 01/08/2018

Olá amigo, tudo bem? Parabéns pela sua atitude de se interessar por investimentos e pensar na sua aposentadoria, um período tão importante de nossas vidas.

Por mais que você tenha 55 anos, eu não tenho dúvidas de que é tempo de você começar sim, e de preferência, o quanto antes. Obviamente que, por não ter provavelmente mais muito tempo disponível para aportes pela frente, você terá de compensar esse menor tempo, com aportes menores, o que dependerá da sua disciplina e força de vontade de economizar.

Um ponto que pode te ajudar bastante é se você já possui algum patrimônio ou algum recurso investido, ainda que em renda fixa, pois este valor inicial ajudará a acelerar o seu objetivo.

Sobre onde investir, eu entendo que renda variável seria essencial para você, porém, por ser um mercado que naturalmente apresenta volatilidade, é bom você ter isso em mente e conhecer a dinâmica desse mercado antes de investir. Por isso, comece aos poucos, investindo todos os meses um valor em ações e FIIs de bons empreendimentos, e aos poucos,  conforme você ganhe segurança, você pode ir destinando uma parcela maior de seus recursos para esses ativos.

Eu não tenho dúvidas que, se você tiver disciplina e persistir, você chegará aos seus 60 ou 65 anos, com uma renda complementar e um patrimônio pelo menos razoável.

@felipetd em 01/08/2018

Olá amigo, tudo bem? Neste caso, o ideal seria você direcionar esses recursos para uma carteira de ações de ativos consolidados, boas pagadoras de dividendos, inseridas em setores perenes, e uma carteira de bons fundos imobiliários, focado principalmente em ativos de tijolo, porém com uma parcela menor de “fundos de papel” com bons prêmios também.

Lembre-se, porém, que trazendo esses recursos para renda variável você estará sempre verificando oscilações em seu patrimônio, pois o mercado é volátil, e obviamente, os lucros das empresas e políticas de dividendos também variam, o que pode acabar resultando em uma redução de dividendos pontualmente em algum período.

É uma decisão importante e é fundamental você reconhecer os riscos do mercado e a dinâmica do mesmo antes de tomar essa atitude.

 

@felipetd em 01/08/2018

Olá Fabio, tudo bem? Depende muito do seu padrão de vida e da renda que você necessita para viver de renda. Uma carteira de ações e FIIs diversificada hoje, com este valor, conseguiria te entregar um yield médio em torno de 7%, o que se traduziria numa renda mensal média de quase R$ 12.000,00.

Aí depende de você se este valor é o suficiente ou não para viver exclusivamente de dividendos.

Vale lembrar que esse rendimento está considerando uma alocação 100% em renda variável, o que pode ser bem desconfortável e não recomendado para quem não possui experiência com esses ativos.

A minha recomendação é que você comece aos poucos a direcionar uma parcela dos seus recursos para nossos ativos das carteiras recomendadas, de ações e FIIs, justamente para ir se acostumando com a renda variável e tendo o prazer de receber dividendos em conta com recorrência.

@felipetd em 01/08/2018

Sem dúvidas. Ações de boas empresas, que pagam bons dividendos e são rentáveis e cotas de bons fundos imobiliários, tendem a potencializar o retorno da sua carteira, a geração de renda, sem trazer uma volatilidade muito elevada, justamente por serem ativos consolidados. Dessa forma, eu vejo como essencial para todo investidor possuir, PELO MENOS, uma parcela do seu patrimônio em renda variável, ainda que pequena.

Quanto ao percentual ideal, isso é muito relativo, e depende muito do perfil. O Sr. Barsi FIlho,  por exemplo, hoje tem quase 80 anos e tem praticamente 100% do patrimônio em ações. Conheço outros investidores de sucesso que têm mais de 50-60 anos e possuem grandes parcelas do patrimônio em renda variável, assim como conheço outros que possuem pouco em Renda Variável. Depende muito do perfil de cada um.

Eu entendo que você deveria começar aos poucos, com uma exposição de 5% ou 10%, e a depender do seu conforto e tranquilidade, você pode aos poucos ir adicionando mais ativos de Renda Variável na sua carteira.

Tens grande receio de volatilidade? Não tem problema. Comece com fundos imobiliários, que são igualmente rentáveis, e oferecem 1/3 da volatilidade das ações.

 

@felipetd em 01/08/2018

Olá amigo, tudo bem? Na minha visão, uma carteira sempre tem espaço para ambos os perfis de ativos, ou seja, tanto aqueles focados em valor, quanto os focados em dividendos.

Como é demonstrado no estudo “Surprise, Higher Dividendos = Higher Earnings growth”, existem inúmeros casos de empresas que mesmo pagando bons dividendos, conseguem crescer acima da média, inclusive acima das que fazem grandes retenções de lucros.

Ou seja, esse perfil de empresa, que geralmente possui também um ROE elevado e margens acima da média, consegue distribuir bons dividendos, potencializando o efeito dos juros compostos através do reinvestimento dos proventos pelo investidor, sem abrir mão do crescimento. Dessa forma, através de empresas com esse perfil, o investidor consegue “unir o melhor dos dois mundos”.

Portanto, nós entendemos que o melhor é o investidor se concentrar em empresas com esse perfil, mas obviamente, sempre separando uma parcela da carteira também para empresas com o perfil “Valor”,  geralmente negociadas abaixo do valor intrínseco,  que estão fazendo retenção maior de caixa em prol de um crescimento mais acelerado, assim como small caps, que embora podem não pagar hoje dividendos elevados, no futuro, a tendência é que se tornem ótimos players de dividendos.

@felipetd em 01/08/2018

Olá amigo, obrigado pela pergunta.

Eu entendo que você deveria se concentrar nas melhores oportunidades do momento, ou seja, aquelas ações que estejam mais descontadas em relação ao preço teto no momento, e ir diversificando em outras também descontadas e de outros setores.

Para um aporte de R$ 2,4 mil, o ideal, a depender da sua corretagem, caso ela seja menor que pelo menos R$ 12,00, seria você se concentrar em dois papéis por mês. Ou seja, neste mês você escolhe dois que estejam descontados, no mês seguinte, pode optar por outros dois ativos que estejam sofrendo com alguma volatilidade acima da média, e assim por diante.

Eu também avalio que seja fundamental você possuir fundos imobiliários na sua carteira, que de acordo com estudos, acrescenta rentabilidade à sua carteira, reduzindo volatilidade.

Abraços

@felipetd em 01/08/2018

Olá Alex, tudo bem? Eu particularmente não tenho uma estratégia única ou uma fórmula única. Eu gosto de avaliar todas as estratégias, e utilizar a que melhor se encaixa naquele momento e dentro do meu perfil.

Em geral, eu particularmente gosto muito de ativos que geram renda, ou seja, pagam bons dividendos, mas obviamente, também levo em conta a qualidade da empresa, suas métricas de rentabilidade, potencial de crescimento do setor, dentre outros fatores.

Além disso, também sempre tenho espaço na carteira para alguns ativos que podem até não pagar muitos dividendos hoje, mas por terem métricas de rentabilidade elevada e gerarem caixa, além de apresentarem um bom potencial de crescimento, eu vejo boas perspectivas futuras, inclusive de serem ótimos pagadores de proventos.

 

@felipetd em 01/08/2018

Olá amigo, tudo bem? Isso é muito variável e depende de empresa e de setor. Mas geralmente, um Capex abaixo da depreciação é positivo, pois demonstra que a empresa não está consumindo muito caixa para manter suas atividades e a manutenção de seus imobilizados, e no caso do ROE, o ideal é um ROE maior, justamente para a empresa remunerar seu patrimônio da melhor forma possível, e ter espaço para pagar bons dividendos, e ainda poder realizar alguma retenção de caixa.

@felipetd em 01/08/2018

Olá amigo, tudo bem? Sem dúvidas, começar o quanto antes ainda que um pouco mais tarde, sempre será melhor que não começar e não fazer nada.

Dias desses, inclusive, eu falei para meus pais (que não são investidores) que eles também deveriam começar a investir e acumular ativos, pois por mais que já tenham uma idade em torno de 60 anos, ainda assim, poderiam acumular algum patrimônio e criar uma renda complementar, mesmo que pequena, para os 65 ou 70 anos deles.

As pessoas costumam acreditar que “passaram do tempo” e por isso não vale mais a pena começar a investir a partir de certa idade. Isso é uma grande besteira, pois, por mais que de fato um investidor com 40 ou 50 anos tenha um tempo menor de acumulação pela frente, ainda assim, com a disciplina de aportar mensalmente, reinvestir dividendos e escolhendo bons ativos, é plenamente possível obter uma renda passiva complementar no futuro, ou até, quem sabe, atingir uma independência plena.

Obviamente que para estes que iniciam com uma idade maior, o ideal seria compensar o menor tempo de aportes, com aportes maiores, porém sabemos que nem sempre isso é possível, mas de qualquer forma, mesmo que o investidor aporte pouco, ainda assim será MUITO MELHOR do que simplesmente não aportar.

No seu caso em particular, se você estabelecer um plano de aporte para viver de renda a partir dos 59 anos, você teria mais 20 anos pela frente para aportar e investir, o que é tempo suficiente para você estruturar uma boa carteira previdenciária e criar uma boa renda passiva, que se não for maior que o seu eventual ganho pela previdência social, pelo menos lhe ajudará bastante nas despesas da sua aposentadoria.

Resumindo: Comece o quanto antes, e não desista apenas por pensar que já é tarde.

@felipetd em 01/08/2018

Olá DB, tudo bem? Ao se associar a uma empresa de capital aberto, através da aquisição de ações dessa empresa, você como sócio, fará jus a parcelas dos lucros dessa empresas e proventos em gerais, sendo que os principais são: Dividendos, Juros Sobre Capital próprio e Bonificações.

Além disso, você como um sócio, também terá direito de preferência na compra de ações em caso de aumento de capital através de subscrições.

 

@felipetd em 01/08/2018

Olá Cleyton, tudo bem? De fato, existem muitas estatais do setor elétrico, porém nós vemos muitas boas empresas privadas deste setor, que operam com margens elevadas, em setores mais previsíveis e de grande geração de caixa,  além de terem uma estrutura de capital mais otimizada, e por isso, sempre preferimos papéis de empresas privadas.

Obviamente que, caso ações de estatais elétricas venham a ser negociadas com grandes descontos (o que pode ocorrer pontualmente em um cenário de estresse), poderemos sim recomendá-las, caso vejamos uma boa margem de segurança.

@felipetd em 01/08/2018

Olá amigo, tudo bem? Geralmente, os Fundos que mais são afetados em uma elevação da Selic e volatilidade na curva de juros são fundos de tijolo. Hoje, por exemplo, muitos dos fundos de tijolo negociam a yields relativamente baixos, e caso o custo de oportunidade se eleve, naturalmente esses fundos sofrerão retrações para precificarem este cenário, e oferecerem yields maiores.

Já os FIIs de papel, como estes possuem uma boa parcela de papéis indexados à inflação e ao próprio CDI, com elevação do CDI, e elevação da inflação (comum em cenários de estresse), esses ativos tendem a pagar dividendos maiores, e inclusive podem até se valorizar em momentos de maior volatilidade.

@felipetd em 01/08/2018

Olá Edvaldo, tudo bem?

Eu entendo que você deveria se concentrar nas melhores oportunidades do momento, independente de ser FII ou ação. Por exemplo, se neste mês os FIIs estão caindo acima da média, e projetando yields altos, você deveria se focar nos FIIs. No mês que vem, caso as ações venham a sofrer desvalorizações mais expressivas, se foque nas ações, especialmente nas que estão “sofrendo mais”, mas desde que sejam boas empresas, obviamente.

Pela minha experiência, quase sempre existem oportunidades no mercado, e dificilmente você não terá boas opções de ativos para adquirir, seja em FIIs ou ações.

@felipetd em 01/08/2018

Olá Joaquim, tudo bem? Eu posso dizer que hoje já conseguiria pagar todas as minhas despesas mensais apenas com dividendos e rendimentos, porém, ainda não me considero totalmente independente financeiramente, pois vejo que futuramente meu padrão de vida deve ser elevado e os custos também, e por isso, desejo uma renda passiva maior, porém, posso dizer que estou “quase lá”.

Eu entendo que 20% da sua renda para aportes está muito bom, porém, caso seja possível, seria legal você elevar esse percentual. Ademais, eu vejo como muito positivo ter ativos de renda variável, visto que eles geram renda passiva de fato (dividendos e rendimentos) e tendem a entregar uma rentabilidade bem diferenciada no longo prazo.

Não tens muita experiência com RV? Não tem problema. Comece aos poucos, e se focando mais nos fundos imobiliários, que são bastante rentáveis e bem menos voláteis. Vá aos poucos crescendo sua parcela de renda variável na carteira, e não tenho dúvidas de que você estará construindo um futuro bastante resiliente e uma renda passiva interessante para sua aposentadoria.

@felipetd em 01/08/2018

Olá amigo. Para você ter direito ao recebimento de dividendos de um determinado ativo, você necessita possuir aquele ativo em carteira até, pelo menos, a última data “com”.

Por exemplo, supondo que uma empresa anuncie HOJE um pagamento de dividendos para o próximo dia 20 de agosto (data de recebimento), e a empresa determine que as ações ficarão “ex dividendos” (sem direito ao recebimento) no dia 9 de agosto, então você tem até o dia 8 de agosto para comprar as ações e ter direito a esses proventos.

No caso, se você possuir as ações em carteira até o dia 8 de agosto, você receberá, caso decida comprar as ações a partir do dia 9, não fará jus a esses proventos.