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Felipe Tadewald

@felipetd

Especialista em investimentos da Suno Research.

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@felipetd em 10/10/2018

Primeiramente, parabéns por estar interessado no mercado e nos investimentos.

Eu sugiro que você estruture antes de tudo uma reserva de emergência, justamente para não ter de vender seus ativos caso imprevistos surjam. Após formada essa reserva, o ideal é que você destine esses valores (seus aportes) para a renda variável, dividindo em ações e fiis, e assim formatando sua carteira de longo prazo.

Hoje com muitas corretoras que isentam os investidores de taxas, investir com pouco faz bastante sentido.

@felipetd em 10/10/2018

Nós não vemos muita relação, tendo em vista que o market timing pode ser bastante frustrante, à medida que as expectativas e previsões não se concretizam.

Nós preferimos que o investidor, em vez de tomar decisões baseadas em expectativas ou previsões, compre baseado nos fundamentos e no valuation, e obviamente, sempre aproveitando de momentos de estresse e otimismo para comprar com maior intensidade.

@felipetd em 10/10/2018

Olá amigo, tudo bem? Nesta plataforma nós não podemos fazer indicações específicas e analisar especificamente ativos. Porém, nossa recomendação é que você direcione esses recursos para estruturar uma carteira previdenciária de longo prazo. Quanto à alocação, isso dependerá do seu perfil, mas direcionar a maior parte para renda variável (ações e fiis), e uma parte menor para tesouro direto, faz bastante sentido.

 

@felipetd em 10/10/2018

Historicamente, a bolsa brasileira entregou algo em torno de 7% ao ano em termos reais. Já em relação às bolsas mundiais, de acordo com estudos, a rentabilidade média real de longo prazo foi algo em torno de 5% a 6% ao ano, também reais. Apesar de não parecer muito, vale destacar que essa rentabilidade é muito superior que a oferecida por títulos de renda fixa historicamente.

Sobre 5% a.m, essa é uma rentabilidade irreal. Para termos uma ideia, Warren Buffett ao longo de sua trajetória conseguiu algo em torno de 21% ao ano, o equivalente a algo próximo de 1,60% ao mês. Querer 5% ao mês é querer mais do que triplicar a rentabilidade obtida pelo maior investidor da história, e portanto, totalmente irreal.

É claro que existirão meses específicos de otimismo em que você conseguirá uma rentabilidade maior que essa, mas tenha certeza que não serão momentos pontuais. Na média, é conservador o investidor esperar algo próximo de 0,50 a 0,60% ao mês em termos reais no longo prazo.

@felipetd em 10/10/2018

Se carregar o ativo até o vencimento, receberá (bruto) a rentabilidade contratada. Porém, caso você resolva vender esse ativo antes, existe uma grande probabilidade da rentabilidade obtida ser diferente da contratada, para mais ou para menos.

 

@felipetd em 10/10/2018

Nós não podemos aqui aprofundar comentários e análises sobre ativos específicos, porém, posso lhe adiantar que vemos na ECOR3 uma Companhia com um valuation melhor, e melhores indicadores de rentabilidade.

 

@felipetd em 10/10/2018

Vemos que as estatais tendem a ser umas das empresas mais beneficiadas em um eventual governo Bolsonaro, pelo fato dele ter indicado algumas vezes que pretende que essas empresas sejam formadas por um management competente, de expertise e sem indicações políticas, o que deve trazer um bom potencial de ganhos de eficiência e crescimento, o que gera otimismo (já está gerando) em relação a esses papéis.

Além disso, com a possibilidade mais forte de reformas estruturais serem aprovadas futuramente, e um governo com maior responsabilidade fiscal, austeridade e que pretende privatizar algumas empresas, há uma tendência de um cenário positivo para todo o contexto econômico.

Já se o candidato do PT vencer, vemos que o mercado pode devolver boa parte desses ganhos, e pelo pessimismo e receio de revogarem a PEC dos gastos, além de um governo que acene menos ao mercado, e obviamente, utilize estatais para políticas populistas, a tendência é que o mercado fique pessimista e as estatais especialmente tenham muita volatilidade.

 

@felipetd em 10/10/2018

De fato, nós temos uma boa exposição a este segmento pois avaliamos que seja um segmento perene, resiliente e de boas perspectivas. Nós vemos ainda muito espaço para crescimento da matriz energética brasileira e a demanda crescente, junto da recuperação econômica, devem continuar impulsionando o segmento.

Mais especificamente no segmento de transmissão, este ainda é o grande “gargalo” do segmento, e por mais que seja um segmento ainda menos volátil que o de geração, sendo que não é remunerado pelo volume de energia transmitido, bastante previsível e de margens bastante elevadas, ele apresenta um potencial de crescimento bem expressivo, e isso nos agrada bastante.

@felipetd em 10/10/2018

Sem dúvidas. Em minha visão, de nada adianta o investidor comprar papéis de uma empresa muito boa, mas com um preço demasiadamente caro, e um valuation pouco atrativo, pois neste caso, perde-se margem de segurança e qualquer problema que venha a ocorrer com as perspectivas dessas empresas, o investidor fica pouco protegido.

No passado tivemos inúmeros exemplos de casos assim, como por exemplo, Hering, Natura, Ambev, entre outros casos…

O que o investidor deve sempre procurar é a melhor empresa, pelo menor preço possível.

@felipetd em 13/09/2018

Eu entendo que você poderia elevar a exposição em fundos imobiliários e ações se sua intenção é focar especialmente em renda passiva, porém, a sua alocação não está ruim e faz sim sentido, porém, obviamente, você mesmo terá que avaliar para concluir se está adequado ao seu perfil de risco.

 

Eu apenas não recomendaria a estratégia de day trade, pois apesar de ser com uma parcela pequena do seu capital, ainda assim é uma estratégia que carrega riscos, gera despesas, geralmente não gera lucros, e ainda pode consumir muito tempo, tempo este que poderia ser utilizado para você se dedicar ao seu trabalho e à profissão, por exemplo.

@felipetd em 13/09/2018

Nós entendemos que o tag along garante uma proteção relevante ao investidor minoritário, especialmente as ações com Tag Along 100%, e vemos um baixo risco de movimentações neste sentido que prejudiquem o pequeno investidor. Além do mais, mudanças no estatuto e de governança geralmente exigem aprovação em assembleia, inclusive da base de minoritários.

No entanto, nós não sugerimos apenas ações PN, e caso a ação ON venha a ser negociada num valuation atrativo, o que é até comum, dada a menor liquidez, nós não vemos problema algum no investidor comprar ON, e neste caso, faz até mais sentido.

@felipetd em 13/09/2018

Geralmente gostamos de exigir pelo menos um desconto de 15% a 20% sobre o preço justo pelos modelos de DCF, porém essa margem de segurança exigida pode variar de empresa para empresa, sendo que empresas de grande qualidade, grande rentabilidade,  consolidadas e em setores perenes podemos exigir margens menores.

@felipetd em 13/09/2018

Pode, porém não recomendamos, pois você acabará pagando muitos impostos e despesas com corretagem.

@felipetd em 13/09/2018

Geralmente esconde perigos, mas cada caso deve ser olhado individualmente. Existem ativos, como o FCFL11, que no passado pagaram RMG, e a renda conseguiu superar a RMG, sendo que esse ativo teve uma performance muito atrativa até aqui. Existem casos também que apesar da RMG ser mais alta que a renda real, ainda assim a diferença não é tanta, ou a real também é razoável, o que tornaria o investimento atrativo.

 

@felipetd em 13/09/2018

Sim, as empresas americanas pagam dividendos e os detentores das BDRs recebem proporcionalmente à participação.

É importante lembrar que na maioria dos casos, porém, o agente originador do BDR´s (geralmente bancos estrangeiros) ficam com uma comissão de 5% dos dividendos, em média.

Além disso, o governo americano tributa dividendos na fonte: então uma parte fica para o governo federal americano.

É interessante lembrar que existem algumas empresas americanas, as chamadas “Dividends Aristocrats”,  que distribuem dividendos crescentes aos seus investidores durante 25 anos seguidos ou mais. Historicamente, investir nessas empresas foi um bom negócio. Mc Donalds e Johnson & Johnson são dois exemplos de empresas com este perfil.