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Oi, Gui!
Depende do seu objetivo com o investimento. Como tudo no mundo financeiro, se tem um retorno maior, existe também um risco maior atrelado.
Os fundos de papel correm o risco de crédito, ou seja, pode ser que alguém não pague o combinado. Simplificando, os CRIs são dívidas que serão pagas aos fundos atreladas a algum índice, como IPCA ou IGP-M, e os fundos correm o risco de crédito (não pagamento) ao investirem nesses CRIs.
Os fundos de tijolo têm o imóvel físico. Cada fundo tem a sua política e precisa ser estudada, mas existe literalmente o tijolo para você se apoiar. Então corre-se o risco de vacância, por exemplo, mas apesar de perder o fluxo de caixa até encontrar um novo inquilino, o imóvel continua sendo propriedade do fundo.
Além disso, os fundos de papel te repassam diretamente a inflação pelos índices aos quais está atrelado, por isso o valor de mercado tende a estar sempre muito próximo ao valor patrimonial por cota. Já os fundos de tijolo tendem a repassar a inflação nos contratos de aluguel, além da valorização dos imóveis ao longo do tempo com as revisões anuais dos imóveis.
Espero que tenha te ajudado a entender, mas não ache que isso é tudo, existe muito mais a se analisar 😉
- ago 2021
- 19 ago
- ago 2021