Avatar

Tiago Reis

@tiagoguitian

Analista de investimentos (CNPI) e sócio-fundador da Suno Research.

São Paulo, SP Membro desde 2018
0 Seguindo
198 Seguidores

Respostas

Classificação
@tiagoguitian em 09/03/2018

Se o seu intuído é mitigar os riscos de inadimplência, o ideal é que você tenha uma certa diversificação de sua carteira.

Quantos papéis? Quanto mais melhor, em teoria.

Porém, quanto mais papéis você possuir, mais exposto a média de mercado você vai estar, e desta forma, o papel do gestor na escolha vai representar pouco para sua carteira.

Desta forma, tenha o máximo de papéis que você confie no gestor e esteja confortável com o perfil de risco da carteira.

Se apenas 3 papéis tem esta característica, então apenas tenha 3 papéis em seu portfólio. E assim por diante.

Desta forma, fica difícil eu recomendar uma quantidade sem conhecer exatamente o seu perfil de risco.

@tiagoguitian em 09/03/2018

As empresas não distribuem dividendos para as ações em tesouraria, mesmo por que seria tirar de um bolso e colocar no outro.

Geralmente, quando as empresas possuem ações em tesouria, o comunidade de dividendos vem com um aviso como por exemplo: “serão distribuídos R$1,00 por ação menos para as ações em tesouraria.”

@tiagoguitian em 08/03/2018

Exatamente!

Os dados que você deve fornecer em seu  IR são referentes ao fechamento de 2017.

Portanto, o que você realizou de negócios em 2018, tanto no mercado acionário como fora, vão ficar para a declaração do ano que vem.

@tiagoguitian em 08/03/2018

Caso queira aprender um pouco mais sobre o mecanismo de JCP temos um artigo bem completo sobre o tema: https://www.suno.com.br/artigos/entenda-o-jcp/

@tiagoguitian em 06/03/2018

O que eu olho mais (na ordem):

A) Localização

B) Padrão construtivo

C) Gestão

D) Yield potencial esperado

E) Taxas cobradas dos cotistas

@tiagoguitian em 06/03/2018

Os fundos imobiliários, historicamente, apresentam volatilidade inferior às ações.

Por exemplo, no dia da delação do Joesley Batistas, as ações chegaram a cair 10% e o IFIX caiu cerca de 3%.

Os riscos são em linhas gerais os mesmos que os do mercado imobiliário: vacância e preço dos imóveis. Estas questões tem a ver com atividade econômica e juros.

Além disso, existem riscos especificos que podem ter nos ativos em si: um imóvel é diferente do outro e uma peculiaridade de algum ativo pode fazer com que sua locação seja feita com maior dificuldade. Por isso é importante estudar localização e padrão construtivo dos imóveis que compões o FII que você irá investir.

@tiagoguitian em 06/03/2018

Não que eu tenha noticias, mesmo porque a industria de FII’s ainda é muito jovem no Brasil. O índice IFIX começou em 2011.

Desta forma, ainda não temos ciclos completos (alta e baixa) ainda de FII’s.

Porém, podemos dizer que o IFIX foi um excelente investimento desde então, mesmo tendo sido lançado praticamente no topo do ciclo de mercado.

@tiagoguitian em 06/03/2018

A maioria dos fundos de papéis distribuem o total dos rendimentos, e isso inclui o principal.

Como os títulos que aplicam são remunerados em IGPM + alguma taxa ou IPCA + alguma taxa, o que acontece quando distribuem os rendimentos desta aplicação?

Estão distribuindo parte da correção de inflação do principal como ganhos.

Minha recomendação é, portanto, que o investidor reaplique pelo menos a parte da inflação para que não perca poder de compra ao longo do tempo.

@tiagoguitian em 06/03/2018

O NAV é o valor de liquidação de uma empresa. Pode ser calculado da seguinte forma:

Caixa Líquido + Ativos imobilizados + Capital de Giro (Estoques + Contas a Receber – Fornecedores).

Alguns investidores podem querer colocar desconto em alguma destas contas. Fica a seu critério.

O valor patrimonial é o total dos ativos menos os passivos.

Se uma empresa possuir muitos ativos intangíveis (como ágio de aquisição, por exemplo) pode ser que exista uma divergência grande entre o valor do NAV e o VPA.

 

@tiagoguitian em 06/03/2018

Sim, é uma forma barata de adquiri ações desta excelente empresa.

Se ainda assim, você não quiser participar da subscrição, não deixe de vender os seus direitos.

Se você deixar eles experiram, estará deixando dinheiro na mesa.

 

@tiagoguitian em 06/03/2018

Um artigo que pode te ajudar a entender um pouco mais sobre este tema é este: https://www.suno.com.br/artigos/ebitda/

@tiagoguitian em 06/03/2018

O investidor deve ficar sempre atento aos movimentos da gestão, afinal é ela que define quais serão as destinações dos recursos dos acionistas.

E incentivos importam, na maioria das vezes. “Diga-me seus incentivos, que te direi quem és”.

Vamos ser realistas: a gestão quer maximizar a sua riqueza. E se os incentivos para a maximização da riqueza da gestão não forem os mesmo dos interesses dos acionistas, problemas podem surgir. Esta situação pode ser ainda pior se os tomadores de decisão não forem acionistas.

Aonde encontrar informação a respeito da remuneração da gestão? Esta informação existe no Formulário de Referência. Este documento é disponibilizado todos os anos pelas empresas listadas, e pode ser encontrado no site de relações de investidores da empresa, no site da B3 e no no site da CVM.

@tiagoguitian em 06/03/2018

Você já chegou a ler algo sobre contabilidade?

Caso não tenha estudado, eu recomendo fazer o nosso curso gratuito sobre o tema: https://www.suno.com.br/minicursos/contabilidade/

Desta forma, o EBITDA nada mais é do que a soma do lucro operacional (EBIT) com a depreciação e a amortização. É considerado por muitos como uma proxy para a geração de caixa.

@tiagoguitian em 06/03/2018

No caso da AES Tietê, os fundamentos de curto prazo da empresa se deterioram por conta do nível de chuvas.

A grande pergunta é se estes fundamentos serão afetados no longo prazo. Será que o nível das chuvas vai se manter baixo para sempre?

Muitas vezes os investidores são impactados pelo que é chamado de “Recency Bias”, ou seja, tendem a perpetuar em seus modelos de precificação uma situação que ocorreu recentemente.

No meu entender, é exatamente isso que ocorre com Tietê. Se voltar a chover em linha com a média histórica, certamente os papéis tendem a ser reprecificados.

 

@tiagoguitian em 06/03/2018

Hoje em dia com a internet é possível conhecer bem as cidades mesmo sem ter estado lá presencialmente. É possível ter esta visão através de:

A) Google Maps: é possível ter uma noção do padrão construtivo do imóvel e como se dá o fluxo em uma determinada região.

B) Google: é possível procurar no mecanismo de buscas quais são as regiões mais nobres, bem como preços praticados. Também da para encontrar avaliações de terceiros a respeito de uma determinada região.

C) Network: é possível em diversas comunidades, inclusive por aqui ou através de nosso grupo de Facebook, perguntar para os membros o que acham de uma determinada região.