Avatar

Tiago Reis

@tiagoguitian

Analista de investimentos (CNPI) e sócio-fundador da Suno Research.

São Paulo, SP Membro desde 2018
0 Seguindo
198 Seguidores

Respostas

Classificação
@tiagoguitian em 10/05/2018

O agente regulador exige um contabilidade especifica, que as vezes difere dos padrões internacionais. Desta forma, o EBITDA regulatório é o EBITDA seguindo os critérios que o regulador exige.

O endividamento líquido é calculado assim: Dívida Bruta – Caixa e aplicações financeiras.

@tiagoguitian em 10/05/2018

Alguns motivos:

  1. O mercado não anda em linha reta.
  2. Os últimos 12 meses foram desafiadores em crescimento, muito por conta do resultado financeiro que tem sido impactado pela queda dos juros.
@tiagoguitian em 10/05/2018

Em geral, sim.

Só tome cuidado para ver se a empresa deprecia da maneira adequada e compatível com a vida útil real do ativo.

@tiagoguitian em 10/05/2018

Índice de Liquidez Corrente: Ativo Circulante / Passivo Circulante

Liquidez Seca: (Ativo Circulante – Estoques) / Passivo Circulante

Os índices de liquidez buscam medir se a empresa tem capacidade de honrar as suas obrigações de curto prazo com os ativos que tem de curto prazo.

A Liquidez Seca é mais conservadora pois retira da conta os estoques. Por que faz isso? Seria um cenário de “stress”, que desconsidera a venda dos estoques (que é menos líquido do que caixa).

Empresa saúdavel é aquela que possue estes índices superiores a 1x.

@tiagoguitian em 10/05/2018

Essa é uma excelente pergunta.

  • ROA: eu raramente uso. Vale a pena usar para bancos, e comparar quem é mais rentável. Usar ROE para banco é bem válido também, mas usar ROA pode ser melhor pois ajusta pela alavancagem de cada banco.
  • ROE: vale a pena usar para todas as empresas. É preciso entender de onde vem o diferencial da empresa: margem, giro de ativo ou alavancagem financeira.
  • ROIC: vale a pena comparar com o ROE, para ver se a empresa é rentável na atividade ou apenas está se alavancando financeiramente para entregar um ROE alto.
  • ROCE: eu muito dessa métrica, pois permite ver quanto que a empresa consegue de lucro para cada unidade de investimento em ativos tangíveis, excluindo os intangíveis (que em diversas empresas é um valor relevante).

Na prática é bom ver cada um dos indicadores para as empresas e tentar entender aonde ela esta criando valor.

Na prática, é muito raro uma empresa tem indicadores altos em um e fracos em outros.

É importante destacar que é bom analisar mais de um ano. Se possível um período de vários anos (3-5 anos) antes de fazer um julgamento do negócio.

@tiagoguitian em 10/05/2018

Não será prejudicado.

Existem várias ofertas possíveis. Mas se você é acionista será possível participar da oferta, e assim não será diluído.

Alguém pode falar “Ahhh e se eu não tiver dinheiro?”. Daí realmente você será diluído.

@tiagoguitian em 09/05/2018

Neste vídeo eu explico quais os principais indicadores que utilizo em uma análise: https://www.youtube.com/watch?v=tSR1V0LaeYc

 

@tiagoguitian em 09/05/2018

O juros compostos na renda variável ocorrem em função de duas forças:

  • Crescimento dos lucros das empresas
  • Reaplicação de dividendos

A grande maioria das empresas crescem junto com a economia. Conforme a empresa reaplica os seus lucros e cresce, isso tende a beneficiar o acionista da empresa.

Além disso, aquele acionista que reaplica os dividendos tende a acumular mais e mais ações e assim os juros compostos exercem uma força para impulsionar o capital do investidor.

Obviamente, os juros compostos ganham efeito com o tempo e demoram anos para surtirem efeito.

@tiagoguitian em 09/05/2018

Venture Capital são estruturas, geralmente fundos de investimento, que investem em empresas jovens como startups.

@tiagoguitian em 09/05/2018

Negócios escaláveis são aqueles que existe uma diluição de custos e despesas para cada unidade de receita.

A grande maioria dos negócios ganham com escala, porém alguns ganham mais do que outros. Negócios que tem uma estrutura de custos fixos proporcionalmente alta, tendem a ganhar com escala.

@tiagoguitian em 09/05/2018

Na maioria das empresas, no site de relações com investidores das empresa, é possível encontrar quem são os acionistas com mais de 5% da classe de ações. Obviamente, o acionista controlador está entre esses acionistas relevantes.

@tiagoguitian em 08/05/2018

Investir no exterior é algo totalmente novo. Inclusive abrir corretora lá, declarar no IR, etc.

Certamente, investir fora. é algo que acreditamos que faz sentido para o investidor. Já falamos de alguns BDR´s no passado. E podemos falar de maneira mais intensa no futuro.

@tiagoguitian em 07/05/2018

Você deve selecionar uma corretora que opere direto lá fora.

Quais são as maiores corretoras americanas? Este artigo expõe algumas delas: https://www.investopedia.com/articles/professionals/110415/biggest-stock-brokerage-firms-us.asp

Alguns nomes em destaque no artigo:

  • Scottrade
  • Charles Schwab
  • Fidelity
  • E-Trade
  • TD Ameritrade

 

@tiagoguitian em 07/05/2018

O Valor Patrimonial vai aumentar.

É uma contabilidade simples: aumenta o ativo, com recursos da emissão que tem como contra parte aumento do patrimônio liquido.

@tiagoguitian em 07/05/2018

Eu gosto de sempre observar os investidores de sucesso.

E não existe registro de que investidores como Luiz Barsi ou Warren Buffett utilizem STOP.

Pelo contrário: são comprados ativos em momentos de pânico.

Sugiro a leitura deste artigo: https://www.nytimes.com/2008/10/17/opinion/17buffett.html

Nele você verá que Warren Buffett no momento de maior pânico da crise imobiliária americana estava comprando ações e incentivando investidores a fazer o mesmo.

Ele não estava acionando stop. Provavelmente, estava comprando daqueles que estava sendo “stopados”.

Eu tenho exatamente esta impressão: quem usa stop acaba vendendo para os “Warren Buffetts” e “Luiz Barsis” do mundo. Eu creio que não seja uma estratégia vencedora ser a contra parte dos negócios desses investidores.