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Rodrigo Wainberg

@rodrigo_wainberg

Analista e Consultor de Valores Mobiliários. Profissional aprovado no Level III da certificação CFA, investidor em ações há 6 anos.

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Respostas

Classificação
@rodrigo_wainberg em 10/04/2018

Definitivamente a segunda opção.

Graham, por exemplo, que era um investidor do deep value, apenas utilizava informações públicas e não recomendava a prática.

Buffet e Barsi, por exemplo, gastam sola de sapato para avaliar melhor as companhias.

Óbvio que essas visitas tendem a agregar valor, mas você pode ser influenciado pela opinião do management, que pode ser enviesada.

Além disso, devemos considerar que muitos investidores moram longe das sedes e portanto, gastariam tempo e dinheiro para conhecer a companhia mais de perto.

Na minha opinião esse tipo de visita serve mais para confirmar teses de investimento de companhias que já apresentaram bons resultados do que para mudar sua opinião a respeito de empresas problemáticas.

@rodrigo_wainberg em 10/04/2018

São aquelas ações em posse da companhia.
Essas ações podem ter sido originadas através de programa de recompra de ações ou talvez nunca tenham sido emitidas para o público.
A companhia pode cancelar as ações em tesouraria, vender ao mercado ou aos executivos que exercem opções de compra.

@rodrigo_wainberg em 10/04/2018

Não há regra.
mas uma boa referência é considerar o máximo de 2%, já levando em conta corretagem e emolumentos.
Existem corretoras que cobram menos de R$ 1 para ações e outras gratuitas para FIIs. Assim, com R$100 você já consegue uma boa diluição dos custos.

@rodrigo_wainberg em 09/04/2018

Tenho quase certeza que sim. O art.56 , § 4 , da instrução normativa 1585 da receita não faz essa diferenciação.

Contudo, na dúvida você pode pedir para sua corretora discriminar para você os custos.

@rodrigo_wainberg em 09/04/2018

No geral não. Estudos mostram que a maioria não consegue fazer o turnover, e mesmo que você acerte alguma, o custo de oportunidade de não estar investido em empresas com resultados já sólidos não compensa os ganhos com um eventual turnover.

O ideal é entrar nas empresas que fizeram turnover após os resultados se mostrarem mais consistentes.

@rodrigo_wainberg em 09/04/2018

Patrimônio atual. A quantidade de ações pode variar apenas contabilmente, através de desdobramentos, grupamentos, e bonificações. Já o valor inicial aplicado é apenas uma referência passada, e não indica a sua atual exposição a um determinado ativo (apesar de ser essencial para calcular sua taxa interna de retorno).

@rodrigo_wainberg em 09/04/2018

Se você acompanha os relatórios da Suno, verá que projeções de crescimento futuro são consideradas na hora de avaliar a relativa atratividade de um determinado P/L em comparação aos pares, ou mesmo em relação ao P/L histórico (quando a escala menor proporcionava crescimento mais acelerado).

Quanto ao uso do PEG, nenhum indicador por si só é determinante. Como saber qual é a taxa de crescimento futura? Por quantos anos ? Cada analista pode ter diferentes premissas.

Além disso, o PEG implica em uma relação linear entre P/L e crescimento. Uma companhia com o dobro do P/L deveria apresentar o dobro de crescimento. Mas por que? Se a taxa for o dobro, os resultado no longo prazo serão muito maiores do que o dobro. Além disso, o próprio Lucro pode estar sendo influenciado por receitas/despesas não recorrentes que devem ser ajustadas.

 

 

@rodrigo_wainberg em 05/04/2018

O setor financeiro sempre foi o mais lucrativo aqui no Brasil. Apesar disso, é preciso ser seletivo. Muitos bancos pequenos foram morrendo no caminho, como cruzeiro do sul, bamerindus,etc..

Já os grandes nomes da indústria tiveram um excelente histórico de distribuição de proventos e no atual estágio de maturação, é provável que aumentem o payout no futuro. Claro que é preciso pagar um preço bom, para ter um yield alto. Só o histórico longo de dividendos e o alto payout não são garantias de retornos elevados de dividendos no futuro.

 

@rodrigo_wainberg em 05/04/2018

A definição padrão não diz muita coisa. Para entender governança, pense que em uma companhia existem vários interessados, muitas vezes com interesses conflitantes, como:

  • Funcionários que querem aumento
  • Acionistas que querem mais dividendos
  • Credores que querem que a empresa retenha caixa para poder pagar os juros
  • Diretores que querem receber stock options, aumento, etc..
  • Órgãos políticos, fiscais, regulatórios

e por aí vai..

A governança tenta conciliar tudo isso aí.

@rodrigo_wainberg em 05/04/2018

Significa basicamente os investimentos em imobilizado, intangíveis ou outros ativos, como participações societárias.  Precisa considerar no cálculo do FCFF,.

@rodrigo_wainberg em 05/04/2018

Com certeza a CVM é um “bebê’ se comparada à SEC, e o Brasil possui instituições mais frágeis, em geral, do que nos países desenvolvidos.

Contudo, o órgão vem evoluindo, e diversas punições de insider trading e manipulação de mercado estão sendo aplicadas. Sempre que entrei em contato fui bem atendido. Acredito que o pequeno investidor será bem recebido.

Quanto à B³ é uma empresa que visa o lucro. E apesar de sermos “clientes”, em teoria a companhia é monopolista e cobra taxas acima da média mundial.

Não gosto muito do atendimento da companhia, mas é a única opção que temos. Apesar disso, a companhia vem agregando novos recursos, como o canal do investidor. 

@rodrigo_wainberg em 04/04/2018

Possível é. Mas para tornar a comparação mais justa, como foi Felipe falou, precisaria considerar a menor liquidez e alíquota maior de IR (5% maior do que ações se não me engano).

De qualquer forma, tomando uma inflação média de 6% ao ano para os próximos 20 anos, isso implicaria em uma rentabilidade real da ordem de 12%. Levando-se em conta que a NTN-B longa paga 5% real, estamos falando de uma rentabilidade 140% maior. Difícil, com certeza.

@rodrigo_wainberg em 04/04/2018

Possível é. Mas para tornar a comparação mais justa, como foi Felipe falou, precisaria considerar a menor liquidez e alíquota maior de IR (5% maior do que ações se não me engano).

De qualquer forma, tomando uma inflação média de 6% ao ano para os próximos 20 anos, isso implicaria em uma rentabilidade real da ordem de 12%. Levando-se em conta que a NTN-B longa paga 5% real, estamos falando de uma rentabilidade 140% maior. Difícil, com certeza.

@rodrigo_wainberg em 03/04/2018

Não existe uma resposta única.

Quanto mais poupar, mais cedo atingirá a independência financeira, pois viverá com um padrão de vida menor e terá acumulado um capital maior.

Obviamente que viver muito abaixo dos seus meios nos primeiros anos pode ser muito sacrifício.

A recomendação é ir testando. Comece com 10% e vá aumentando mês a mês até o limite em que se sinta confortável.

@rodrigo_wainberg em 02/04/2018

Acredito que os 6% é até mais conservador hoje em dia. Afinal, a Selic está em 6,5% e você ainda conta com toda a valorização da ação.