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Rodrigo Wainberg

@rodrigo_wainberg

Analista e Consultor de Valores Mobiliários. Profissional aprovado no Level III da certificação CFA, investidor em ações há 6 anos.

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Respostas

Classificação
@rodrigo_wainberg em 13/04/2018

São raras, mas existem. Como Banrisul, Unipar, e recentemente, Smart Fit.

As classes tendem a ter direitos diferentes. Mas isso é mais um resquício de um modelo antigo de governança.

@rodrigo_wainberg em 13/04/2018

A distribuição é somente de Ações PN e Unit vai ser composta por 4 ações PN.

Sem entrar no mérito da liquidez (que ainda não sabemos como será), você precisa ver se a Unit está com desconto frente ao valor de 4 PN.

@rodrigo_wainberg em 13/04/2018

Preparamos um relatório gratuito sobre Ambev.

https://www.suno.com.br/artigos/vale-pena-investir-na-ambev-abev3/

@rodrigo_wainberg em 13/04/2018

A maneira teoricamente correta de calcular a rentabilidade é através da Taxa Interna de Retorno.

Coloque no Excel todas as compras, vendas e recebimentos de proventos, assim como as datas respectivas.

Aí você usa a função XTIR.

Dá trabalho, mas é o correto de fazer.

@rodrigo_wainberg em 13/04/2018

Depende de cada empresa e setor. Não dá pra generalizar.

Empresas de transmissão elétrica,por exemplo, são mais previsíveis na sua geração de caixa. Podem suportar um índice maior.

Já empresas muito cíclicas deveriam ser mais conservadoras.

 

@rodrigo_wainberg em 13/04/2018

Não.

As dívidas são apenas uma fonte de recursos para a empresa. Obviamente, há o custo dos juros.

Por isso, para a empresa gerar valor aos seus acionistas, ela deve conseguir rentabilizar esse capital de terceiros a uma taxa maior do que aquela paga de juros. Isso se chama alavancagem financeira.

Se essa taxa for menor, então haverá um consumo dos ativos da empresa. A companhia terá que dar um jeito de cobrir a diferença, consumindo caixa, vendendo ativos, aumentando endividamento. Esses exemplos destroem valor para o acionista.

 

@rodrigo_wainberg em 13/04/2018

Dívida Líquida faz mais sentido, pois você precisa descontar os valores disponíveis em caixa e aplicações financeiras.

A empresa pode ter R$ 100 milhões de empréstimos, mas se tiver R$ 200 milhões em caixa, na prática não tem dívidas.

Se você utilizar somente a Dívida Bruta, poderá chegar a uma conclusão errada sobre o  endividamento da companhia, tanto em relação à geração de caixa quanto ao Patrimônio.

Ex: LREN3 tem R$ 1,8 bilhão de dívida bruta e 3 bilhões de patrimônio Div/PL daria 60%. Mas a empresa tem 1,1 bilhão em disponibilidades.

Então na prática, a Dív/PL é de apenas 700/3000 = 23%

@rodrigo_wainberg em 13/04/2018

Depende do tipo de risco.

Se for a oscilação do título no curto prazo, o Tesouro IPCA+ sem cupom de vencimento mais longo possível costuma ser o mais arriscado, pois a sua “duration” é maior do que o restante dos títulos.

Já se for o risco de ter um retorno real negativo no longo prazo, então o Tesouro Prefixado sem cupom é o mais arriscado, pois você trava uma taxa nominal.

O risco de liquidez e calote é o mesmo para todos os títulos.

Falamos mais das características de cada um neste artigo : /https://www.suno.com.br/artigos/tesouro-direto-guia-explicativo-com-tabela-de-titulos/

 

@rodrigo_wainberg em 12/04/2018

Significa que na prática a empresa não tem dívidas. Se quisesse, podia quitar tudo e ainda sobrava um troco.

@rodrigo_wainberg em 12/04/2018

A inflação é o grande inimigo do investidor de longo prazo.

A corrosão do poder de compra da moeda faz com que, na prática, tenhamos que ter uma rentabilidade mínima apenas para manter o nosso poder de compra atual.

Tudo que passar dessa “barra” chamamos de rentabilidade real. É isso que enriquece. O Buffet conseguiu 20% acima da inflação.

O que fazer no Brasil? Algumas opções:

  • Investir no Tesouro IPCA+. Aqui você consegue um rentabilidade real modesta.
  • Fundos Imobiliários. Tanto o aluguel quanto a valorização do imóvel costumam ser corrigidos pela inflação (nem todos. tem que saber escolher).
  • Ações. Historicamente foi possível conseguir 8% em média de retorno real no Brasil. As empresas tendem a repassar os preços para os consumidores, o que faz com que a geração de caixa, e por consequência o preço da ação e os dividendos, também consigam superar a inflação com folga. Novamente, é preciso saber escolher bem os ativos.

Falamos mais da inflação aqui: https://www.suno.com.br/artigos/inflacao/

 

 

@rodrigo_wainberg em 12/04/2018

Uma boa linha de corte é a Taxa Selic. Se a empresa não consegue rentabilizar o capital adicional empregado no negócio a uma taxa maior do que a taxa Selic, então era melhor ter comprado títulos públicos.

Como a Selic nunca passou de 15% desde o Plano Real, acredito que esse valor seja uma boa referência.

Ah, mas e se a Selic for menor no futuro?  Aí pode flexibilizar um pouco.

Mas geralmente boas empresas conseguem manter o patamar de ROE estável ou mesmo aumentá-lo conforme ganham escala.

Falamos mais do ROE aqui: https://www.suno.com.br/artigos/roe-utilidade/

@rodrigo_wainberg em 12/04/2018

O Shareholders Yield (SY) é um indicador que tenta mensurar com mais exatidão qual a relação do valor gerado para o acionista em relação ao preço atual da ação.

Como medir esse valor?

De cara pensamos somente nos dividendos/JCP. Mas tem outros fatores que entram na conta deste indicador.

Por exemplo:

  • Recompra de ações. É um dividendo disfarçado automaticamente reinvestido na companhia. Ou seja, uma distribuição de participação na empresa.
  • Pagamento de dívidas. Com menos dívidas, a despesa com juros diminui no futuro, e portanto, a geração de caixa livre para o acionista aumenta.

O indicador é perfeito? Não

A empresa ainda poderia reinvestir no próprio negócio ou adquirir outras participações societárias. Esses dois usos da geração de caixa não entram na conta do indicador.

Ensinamos a calcular o SY neste artigo: https://www.suno.com.br/artigos/shareholders-yield-um-dos-melhores-indicadores-para-avaliar-uma-acao/

@rodrigo_wainberg em 12/04/2018

Não. Tem que ver caso a caso.

Alguns indicadores são mais universais que outros, como P/L e ROE, por exemplo.

Já indicadores tradicionais de endividamento, como Dívida Líquida/PL , Dívida Líquida / Ebitda não funcionam para bancos. O melhor seria usar o índice de Basileia mesmo.

Para seguradoras também não faz muito sentido falar em margem bruta, pois não há a produção de um bem.

Também tem que ver se o indicador em si faz sentido. Empresa com prejuízo não dá pra usar P/L. Empresa com mais caixa do que dívida não tem dívidas na prática.

Enfim, tem que aprender o conceito de cada indicador acima de tudo. Falamos mais a respeito neste artigo: https://www.suno.com.br/artigos/o-que-fazer-indicadores-na-hora-de-fazer-uma-analise/

 

@rodrigo_wainberg em 12/04/2018

Quanto maior, melhor.

Para você ter ideia a P&G completou 128 anos de dividendos ininterruptos!

No Brasil ainda somos recém-nascidos se comparado aos EUA.

Dito isso, concordo com gutenbergn. Acho que você deveria olhar pelo menos 5 anos se houver histórico.

Mas não é por isso que você vai excluir da sua análise boas empresas que fizeram IPO há menos tempo que isso.

Falamos mais de indicadores nesse artigo: https://www.suno.com.br/artigos/os-indicadores-mais-importantes-em-uma-analise/

@rodrigo_wainberg em 11/04/2018

Só para complementar o que dito acima, empresas do setor de transmissão possuem uma geração de caixa muito previsível (contratos de RAP) e uma operação mais simples.

Geração hídrica sofre com problemas de estiagem e distribuidoras tem a questão de lidar com centenas de milhares de clientes e ligações ilegais, por exemplo.

Também vale lembrar que nem todo projeto de transmissão oferecido em leilão pode ser bom para o acionista. Vai depender do desconto da RAP. Precisa ter uma TIR que justifique..Com a competição atualmente acirrada dos participantes, nem sempre isso acontece.