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Rodrigo Wainberg

@rodrigo_wainberg

Analista e Consultor de Valores Mobiliários. Profissional aprovado no Level III da certificação CFA, investidor em ações há 6 anos.

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@rodrigo_wainberg em 25/05/2018

O Chief Financial Officer (CFO) é o executivo líder do departamento financeiro de uma companhia.

Ele auxilia no planejamento financeiro, gestão de riscos financeiros, registros contábeis e demonstrações financeiras.

CFO: um profissional de alta relevância para uma empresa

@rodrigo_wainberg em 25/05/2018

O Chief Financial Officer (CFO) é o executivo líder do departamento financeiro de uma companhia.

Ele auxilia no planejamento financeiro, gestão de riscos financeiros, registros contábeis e demonstrações financeiras.

CFO: um profissional de alta relevância para uma empresa

@rodrigo_wainberg em 25/05/2018

É o excesso de retorno de um ativo sobre o retorno esperado, calculado de acordo com o CAPM (E(r)).

E(r) = Rf + Beta * (Rm – Rf)

Rm = retorno do mercado de ações

Rf = retorno da Renda Fixa

Alfa de jensen = Retorno realizado – E(r)

Alfa de Jensen: Aprenda que é e como calcular essa importante medida

@rodrigo_wainberg em 25/05/2018

É quando uma empresa tenta adquirir outra via compra de ações no mercado aberto, de outros investidores, sem o consentimento dos diretoras da empresa sob ataque.

O que é aquisição hostil e como ela pode afetar as empresas na bolsa

@rodrigo_wainberg em 24/05/2018

É o processo de avaliar com profundidade um determinado negócio. Por exemplo, quando você vai comprar uma ação você deve estudar quem são os gestores, o setor da empresa, sua rentabilidade, dívidas, governança, margens, etc.

A mesma coisa ocorre quando uma empresa pretende adquirir outro negócio. Ela faz o Due Diligence.

Due diligence: saiba mais sobre esse processo de auditoria

 

@rodrigo_wainberg em 24/05/2018

Não!

O VPA não leva em conta a geração futura de caixa de uma empresa.

Além disso, as empresa pode ter uma marca muito forte, de tal forma que não esteja refletida no seu balanço.

Apesar disso, gosto de usar o P/VPA para bancos e seguradoras, pois os ativos e passivos costumam estar próximos do valor justo. Dessa forma, me dá uma ideia de “piso” no valuation dessas instituições.

Se você espera comprar o Google e Apple somente pelo valor dos seus servidores, do seu estoque, pode esperar sentado.

Varejistas que alugam suas lojas, por exemplo, trabalham com um PL pequeno e nem por isso valem pouco.

Minha recomendação é essa: foque no VPA mais para bancos e seguradoras. Quem comprou bons bancos com desconto no P/VPA fez em média um bom negócio.

Para empresas de outros setores, eu não costumo olhar muito o VPA.

@rodrigo_wainberg em 24/05/2018

hahaha waka. Achei que você não ia responder.

@rodrigo_wainberg em 24/05/2018

Depende da renda que você espera conseguir com esses aportes.

Digamos que você tenha uma rentabilidade de 0,8% real ao mês (bem possível) e você vá corrigindo esses aportes com a inflação.

900 reais por mês durante 25 anos acumulam R$ 1.115.822 em moeda de hoje.

Com um yield de 5%  a 8% ao ano (também possível), sua renda mensal ficaria em torno de R$ 4.649 a R$ 7.438.

Tá bom para você?

No INSS, o teto hoje está em R$ 5645,80. Para ganhar isso, você vai ter que contribuir 11%, ou R$ 621,04 , por mês durante 35 anos.

Se você investisse esse mesmo valor durante 35 anos com os 0,8% real ao mês, acumularia R$ 2.127.596. 

Usando um yield de 5% a 8% ao ano,  sua renda mensal seria, pasme, de R$ 8.864,98 a R$ 14.183,97. No pior dos casos, seria 57% melhor do que no INSS.

A renda do INSS corresponderia a um yield de apenas 3% sobre esse patrimônio que você acumulou, o que é muito fácil de superar hoje em dia.

Resumindo:

É possível sim se aposentar com ações e FIIs. E quase certamente é uma opção melhor do que no INSS.

@rodrigo_wainberg em 24/05/2018

Existem interesses dos dois lados.

Do lado do investidor, o fundo em si pode exigir um aporte mínimo elevado, então o fundo criado (FIC) é criado para comprar cotas do 1º fundo. Então, o FIC, por sua vez, é dividido em cotas de valor mais acessível.

Do ponto de vista da gestora o FIC é um fundo novo, e portanto, a gestora recebe taxas de administração e de performance (quando houver).

E caso o fundo primário também cobre taxa de administração e performance, a gestora ganha uma taxa dupla, pois o patrimônio do fundo primário aumenta.

Assim, sempre que você puder investir diretamente ou via um FIC, escolha o investimento direto para pagar menos taxas.

Em alguns casos, contudo, não é permitido investir no fundo primário, mas somente através dos FIC.

Essa é a estrutura de master-feeder.

O fundo primário (master) costuma ser isento de taxas e existem vários FIC que compram cotas do master. Nesse caso, esses FIC podem ter taxas e prazos de resgate diferentes. Por isso, atenção.

@rodrigo_wainberg em 23/05/2018

SIM!

Art. 13 da instrução CVM 409

Os cotistas responderão por eventual patrimônio líquido negativo do fundo, sem prejuízo
da responsabilidade do administrador e do gestor, se houver, em caso de inobservância da política de
investimento ou dos limites de concentração previstos no regulamento e nesta Instrução.

Mas a não ser que o fundo permita alavancagem, isso é quase impossível de acontecer.

E se o fundo estiver realmente tão mal,  você pede o resgate das cotas e cai fora.

@rodrigo_wainberg em 23/05/2018

Na verdade, existem vários estudos que mostram que a maioria dos fundos ativos perdem para os fundos passivos.

Por quê?

O principal motivo são as elevadas taxas de administração, que incidem sobre o patrimônio (principal) e não somente sobre o rendimento.

Também tem a questão do tamanho do fundo. Quanto maior o fundo, mais próximo ele se torna do mercado.

Com um tamanho grande, o fundo não consegue montar posições em ações menos líquidas de forma a fazer diferença para a sua performance.

Não bastam boas oportunidades. Precisam também ser oportunidades que possam ser aproveitadas ao máximo.

Por isso, é comum que os melhores fundos fechem a captação quando atingem um determinado tamanho.

Tem um gestor que diz que se o fundo é bom mesmo, provavelmente você não tem mais acessoa a ele.

Outro problema é uma base de cotistas que não aguenta volatilidade. Mesmo que o gestor seja bom, em um período ruim os cotistas podem solicitar o resgate.

Com um resgate em massa, o preço dos ativos caem, o que gera mais resgates, e assim por diante em um ciclo destrutivo.

Além disso, existem outros fundos “abutres” que nesses momentos podem ainda “shortear” as ações detidas pelo fundo em estresse, o que gera ainda mais prejuízos para os cotistas.

Por esses e outros motivos, John Bogle, fundador da Vanguard, criou os ETFs, que apenas acompanham a média do mercado, possuem baixa taxa de administração e não permitem resgates.

 

@rodrigo_wainberg em 23/05/2018

Fundos DI com baixa taxa de administração e liquidez diária.

@rodrigo_wainberg em 23/05/2018

Não podem ser distribuídos ao cotista.

O gestor pode reinvestir ou deixar no caixa do fundo.

@rodrigo_wainberg em 23/05/2018

Você precisa entender a tributação no nível do fundo e no nível do cotista.

No nível do fundo, os dividendos são isentos, JCP são tributados a 15%, e os ganhos de capital também são tributados a 15%, mas SEM aquela isenção de vendas até R$ 20.000.

Já no nível de cotista, o IR é de 15% cobrado, somente no resgate da cota.

Já a diferença para o investidor individual é que ele não paga IR na venda de ações se as vendas forem até R$ 20.000

Dessa forma, a tributação na pessoa física é mais vantajosa.

Imagine que você deseje investir R$ 5.000 em uma ação.

  • Cenário 1: Você investe R$ 5.000 diretamente.
  • Cenário 2: Você monta um fundo e aplica os R$ 5.000 no fundo que compra as ações.

Depois de um ano, as ações valem R$ 10.000 e você resolve vendê-las.

  • Cenário 1: Seu lucro é de R$ 5.000,pois as vendas foram abaixo de R$ 20.000.
  • Cenário 2: Seu lucro é de R$ 3.612,50.

No cenário 2, o fundo paga de IR 15%* (R$ 5.000) = R$ 750,00.

Já o cotista, quando for resgatar a cota, também vai pagar de IR 15% * (9250-5000) = R$ 637,50.

Assim, no cenário de 2 você paga ao total R$ 1387,50.

Claro que você espera que o gestor consiga comprar e vender ações melhor do que você, de tal forma que compense a tributação desvantajosa e a taxa de administração.