Rodrigo Wainberg
@rodrigo_wainberg
Analista e Consultor de Valores Mobiliários. Profissional aprovado no Level III da certificação CFA, investidor em ações há 6 anos.
Eu gosto de estimar a Taxa Interna de Retorno implícita no preço da ação, me pautando por uma previsão conservadora dos fluxos de caixa.
Aí então eu comparo esta TIR com a taxa livre de risco. Dependendo da ação, posso exigir um spread maior ou menor.
Sim, acho ótimo.
Você pode conseguir aliar crescimento com reinvestimento dos dividendos, dependendo da ação escolhida.
Não posso falar de cases específicos aqui por uma questão de respeito aos assinantes.
Questões específicas sobre ativos em geral costumam ser respondidas em fórum privado.
Em caso de crash, suas ações irão desvalorizar bastante logicamente.
Como estes movimentos costumam ser precedidos por grandes valorizações da bolsa, você pode ir formando caixa para aproveitar as oportunidades quando o ciclo inverter.
Caso se sinta confortável, também pode ir vendendo um poucos das ações que estiverem sobrevalorizadas.
Você pode também não fazer nada, ficar acumulando dividendos e esperar a crise passar.
De qualquer forma, é fundamental não vender as ações de boas empresas no pânico e nem comprar ações caras.
O desempenho da maioria das ações brasileiras irá depender majoritariamente da evolução do mercado interno, que já mostra sinais de recuperação.
Então qualquer queda que por ventura possa ser gerada por motivos alheios à recuperação econômica, provavelmente irá gerar excelentes oportunidades locais.
Intangível são aqueles ativos de longo prazo sem presença física, como ágio, software, marcas, e patentes.
Ativos tangíveis são aqueles do ativo circulante, além do imobilizado e participações societárias, por exemplo.
Ativo: Definição bastante expressiva numa leitura de balanço empresarial
Compartilhamos a visão de que comprar ETFs não costuma ser um bom investimento para aqueles que se dedicam a escolher ações por conta própria, ou então, seguem as recomendações de analistas.
Os ETFs incluem em sua composição tanto boas empresas, como empresas ruins. Além disso, as compras e vendas são realizadas de forma a replicar o índice correspondente, e não com base em fundamentos e valuation.
Além disso, aqui no Brasil o mercado é muito pequeno e não temos ainda um ETF realmente representativo da economia.
Some-se a isso o fato destes fundos cobrarem taxa de administração e não distribuírem proventos aos cotistas.
Em média, é sempre melhor montar uma carteira por conta própria, com boa diversificação, e pagando um bom preço.
Este é o processo por trás da carteira Small Caps.
Sim, dependendo do seu tamanho.
A OI, por exemplo, está em recuperação judicial mas não é uma Small Cap, pois o seu valor de mercado é de quase R$ 3 bilhões.
Mac,
Lançaremos em breve uma carteira de Stocks.
Aguarde….
Sim, as técnicas de valuation são universais. As premissas dependem do negócio em si, e variam conforme a visão do investidor.
É fato que você pode encontrar mais dificuldade em acessar algumas informações, sobretudo de empresas com menos transparência. Nestes casos, é necessária uma aproximação maior com a empresa.
Não sei se entendi muito bem sua pergunta.
Como objetivo de investimento, a análise é a mesma. Avaliar o business, suas expectativas, e o preço. Aliás, ultimamente vem surgido diversas oportunidades que estamos recomendando aos nossos assinantes
Se a finalidade for de especulação, não temos como lhe ajudar.
Rafael
Preferimos não falar de cases específicos aqui por uma questão de respeito aos assinantes.
Questões específicas sobre ativos em geral costumam ser respondidas em fórum privado.
Não necessariamente, tem que ver caso a caso.
Entendo que o risco de uma ação dependa mais do negócio em si do que do tamanho da empresa. É claro que empresas menores podem ter mais dificuldade em se financiarem, mas mesmo assim, existem várias empresas muito sólidas financeiramente, e que não operam com dívidas.
Quanto à volatilidade, acredito que sim, em média, são mais voláteis. Mas de novo, existem casos e casos. As Small Caps costumam ter menos liquidez e dessa forma, ordens muito grandes de compra ou venda podem alterar bastante o preço da ação.
Vimos nas últimas semanas como as Small Caps sofreram por conta do fluxo de saída dos recursos de estrangeiros.
Na minha opinião, valem muito a pena, especialmente para quem é jovem e tem tempo de esperar os investimentos maturarem.
Tecnicamente, com uma ação você já tem direito a receber dividendos.
Mas é preciso avaliar os custos de transação, principalmente a corretagem.
Minha recomendação é de que não passem de 2% do valor investido.
Existem várias corretoras muito baratas, então eu diria que com menos de R$ 100 você já consegue comprar praticamente todas as ações sem pagar muito em corretagem.
Luiz,
Não posso falar de cases específicos aqui por uma questão de respeito aos assinantes.
Questões específicas sobre ativos em geral costumam ser respondidas em fórum privado.
O objetivo das Small Caps é encontrar ações “fora do radar” dos gestores, analistas e outros participantes institucionais. Estes participantes com muitos recursos para investir não podem montar posições em ações de baixa liquidez, pois precisam de ações líquidas no caso de um eventual resgate dos cotistas.
Dessa forma, estas ações em geral costumam estar mal precificadas no mercado, o que é menos comum em ações mais populares, as “blue chips”.
Além disso, as Small Caps tem um potencial maior de apresentarem crescimento elevado justamente pelo fato de terem uma base de ativos menor. Existem diversos estudos, aqui e nos EUA, que mostram que as Small Caps superaram os índices de ações de maior porte.
Peter Lynch, famoso gestor, era especializado em encontrar estas ações que se multiplicam várias vezes, as “tenbaggers”.
Quanto ao investimento da assinatura, depende do seu patrimônio e da sua renda poupada, então fica difícil dar uma resposta definitiva.