Rodrigo Wainberg
@rodrigo_wainberg
Analista e Consultor de Valores Mobiliários. Profissional aprovado no Level III da certificação CFA, investidor em ações há 6 anos.
Não sei exatamente o que é investors trust.
Um trust geralmente é organizado para fins de sucessão patrimonial. Sugiro você consultar um especialista tributário a este respeito.
A rentabilidade irá depender dos ativos escolhidos pelo administrador do trust (trustee)
Pode deixar onde está.
100% líquidos do CDI com liquidez diária é provavelmente o melhor que você consegue em reservas de liquidez diária.
Tesouro Direto cobra 0,3% ao ano. Os fundos DI mais baratos também cobram algo em torno disso.
Na data de hoje:
Valor: 4,7%
Dividendos: 138%
Small Caps: 12%
Lembrando que todas as carteiras tem menos de dois anos. Desempenhos em períodos curtos são muito impactados por fatores extrínsecos aos ativos recomendados. Desta forma, recomendamos esperar mais tempo até avaliar a qualidade das recomendações.
Não existe resposta única.
A melhor estratégia é aquela na qual você se sente confortável para seguir, e que lhe ajudará a alcançar seus objetivos financeiros com maior probabilidade.
Existem investidores que atingiram seus objetivos investindo apenas em imóveis, terrenos, outros em FIIs, ações.
Sempre tendo um horizonte de longo prazo nos seus investimentos.
Por outro lado, depender apenas de renda fixa CDI, PGBL/VGBL, INSS e operações especulativas não costumam dar bons resultados.
Temos um serviço de consultoria para ajudar nas necessidades mais específicas.
Temos que considerar algumas hipóteses:
- Rentabilidade real de 8% ao ano
- Dividend yield de 6% ao ano
- Critério de aposentadoria: Renda de dividendos = despesas mensais
- Salário,despesas e aportes corrigindo apenas pela inflação.
Chegamos ao valor de 10 anos e 7 meses, aproximadamente.
Sendo mais conservador, diria que entre 11 e 17 anos.
Sim, poderá vender automaticamente.
Até porque o código de negociação, apesar de ter o “F” no fim, não identifica um ativo diferente na custódia.
O juro composto funciona da seguinte forma:
- Você recebe dividendos e compra mais ações
- A empresa reinveste o caixa para melhorar a lucratividade por ação
Te convido a ler este artigo que explica este processo:
Ações e Juros Compostos – A fórmula multiplicadora dos investimentos
Se você não reinvestir rendimentos nos fundos de papéis, você poderá acabar ficando com uma posição diluída ao longo do tempo.
Como estes fundos são basicamente fluxos de caixa futuros, então quando estes fluxos acabam, a cota em teoria vai a zero se o fundo não fizer novas emissões.
Por outro lado, este tipo de estrutura pode permitir rendimentos mais robustos e que você pode reinvestir em outros fundos se for da sua preferência.
Assim, se você deseja manter uma exposição adequada aos fundos de papéis ao longo do tempo, é interessante que você reinvista uma parte dos rendimentos (pelo menos a inflação) nos fundos de papéis.
Já se isto não for prioritário, você pode direcionar a renda para fundos de tijolos.
Nós possuímos vários artigos que ajudam neste sentido. Recomendo começar por este:
O que é balanço patrimonial e qual a função desse demonstrativo contábil
Tag Along é um direito concedido pela Lei das S/A aos acionistas ON em caso de alienação de controle.
Neste caso, estes acionistas têm o direito de receber do novo controlador, pelo menos 80% do valor pago para comprar as ações do controle.
Dependendo do segmento de listagem, algumas empresas são obrigadas a oferecer o Tag Along de 100% (mesmo preço do controle) ou então, estender este direito aos preferencialistas.
Em outros casos, as empresas voluntariamente estendem estes direitos, ainda que as regras do segmento de listagem não a obriguem.
A falta de Tag Along é um critério de exclusão considerado por alguns investidores na hora de escolher uma ação.
Nós não compartilhamos desta visão, pois é importante também avaliar a probabilidade de troca de controle.
Um bom começo são os fundos imobiliários. Os FIIs são menos voláteis do que ações, menos arriscados (endividamento bastante limitado), pagam rendimentos mensais, e são mais familiares aos investidores, pois a maioria dos FIIs são lastreados em imóveis.
Uma segunda etapa são as ações. Não necessariamente blue chips, pois existem blue chips. Tamanho não é documento.
Eu diria para começar com empresas com endividamento baixo, setores perenes (elétrico/financeiro), bons dividendos, e alto retorno sobre o capital.
Estas ações são menos voláteis e os fluxos de caixa mais previsíveis, o que garante um conforto maior para aqueles que estão começando.
Os dois tipos são distribuições de proventos aos acionistas da empresa. Mas existem algumas diferenças quanto ao tratamento fiscal.
Dividendos são isento de imposto de renda para o acionista, mas como são uma parte do lucro da empresa, já foram tributados.
JCP são tributados a 15% na fonte para o acionista, mas são dedutíveis para fins fiscais no nível da empresa.
Como a maioria das empresas é tributada acima de 15%, então existe uma economia de impostos para a empresa no pagamento de JCP. o que acaba beneficiando os acionistas indiretamente.
Mas existe um limite para o quanto uma empresa pode distribuir de JCP.
E para empresas tributadas a menos de 15%, não faz sentido distribuir JCP.
Nós acreditamos que 6%-7% acima da inflação seja uma meta plausível de atingir no longo prazo.
Você inevitavelmente precisará investir em renda variável, especialmente ações. E ações tem risco, obviamente.
20%, descontando uma inflação de 6% ao ano dá 14% de retorno real.
Isto é o dobro do que as bolsas mundiais costumam render.
Então você precisará ser um investidor habilidoso.