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Rodrigo Wainberg

@rodrigo_wainberg

Analista e Consultor de Valores Mobiliários. Profissional aprovado no Level III da certificação CFA, investidor em ações há 6 anos.

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Classificação
@rodrigo_wainberg em 24/10/2018

Os indicadores não costumam ser diferentes se a empresa é maior ou menor.

Olho métricas gerais como ROI, Margens (bruta,ebitda,operacional, líquida), Dívida Líquida/EBITDA, variação das despesas G&A,

Também olho métricas mais operacionais, e aí varia bastante conforme o segmento de atuação da empresa.

@rodrigo_wainberg em 24/10/2018

Significa que as despesas financeiras foram maiores do que as receitas financeiras.

Geralmente isso ocorre porque a empresa tem mais dívidas do que caixa, o que faz com que a despesa de juros seja superior a receita de aplicações financeiras.

@rodrigo_wainberg em 24/10/2018

Faz menos sentido, porque a captação de recursos de terceiros faz parte da atividade operacional do banco, e não atividade financeira.

Eu gosto de olhar o ROE junto com índice de basileia.

O IB restringe o tamanho da carteira de crédito, e assim, bancos que operam com um IB baixo, é como se estivessem utilizando uma política mais agressiva na concessão de créditos. 

Dependendo do passivo do banco, expandir as operações de crédito pode aumentar bastante o risco financeiro da instituição em cumprir suas obrigações (pois estará sujeita a calotes, inadimplência).

@rodrigo_wainberg em 24/10/2018

O preço de uma ação depende dos resultados futuros.

Dito isso, os demonstrativos financeiros ajudam a ter uma referência quanto às expectativas de crescimento da receita e margens da empresa.

Isto irá lhe ajudar a  estimar múltiplos e fazer um modelo de fluxo de caixa descontado.

@rodrigo_wainberg em 24/10/2018

Nós costumamos utilizar o índice de basileia. Este índice costuma ser calculado pela própria empresa e também divulgado nas páginas do Banco Central.

Índice de basileia: descubra como analisar ações de bancos

 

@rodrigo_wainberg em 24/10/2018

O balanço é apenas uma fotografia da situação financeira da empresa em determinada data.

Para interpretar os resultados, você precisa do “filme”, que são as outras demonstrações financeiras, principalmente a DRE e DFC.

A partir daí você irá conseguir avaliar a geração de caixa da empresa, suas margens e seu endividamento.

Este é um primeiro passo.

@rodrigo_wainberg em 24/10/2018

Se você enxerga muitos itens “não recorrentes,” recorrentemente adicionados, pode signficar algum tipo de manipulação, ainda que dentro da lei.

Às vezes a empresa acelera algum tipo de provisão em épocas de “vacas gordas”. Assim, a empresa registra lucros maiores no futuro do que seria o caso, “suavizando” os lucros.

Se você reparar que as empresas atingem valores muito próximos do que o consenso de mercado, pode indicar algum tipo de aderência às expectativas do mercado e não necessariamente à criação de valor no longo prazo.

Se você ver que a empresa registra lucros, mas queima caixa, suspeite.

Se ler algum item escrito de forma excessivamente complicada nas notas explicativas, é porque a empresa não quer que você entenda. A Enron fazia isso.

@rodrigo_wainberg em 24/10/2018

Em geral significa que a geração de caixa e os lucros estão em crescimento.

Ideal é que seja acompanhado por um aumento de rentabilidade, mas nem sempre isso ocorre.

Logicamente, chega uma hora em que a empresa cresce cada vez mais devagar, a medida que se aproxima da maturidade.

@rodrigo_wainberg em 24/10/2018

Ações sempre terminam com 3 ou 4.

Ações ON terminam sempre com 3 e as PN terminam com 4.

Ex: PETR3, PETR4.
Existem também as UNITS, que são pacotes de ON e PN. Terminam com o código 11.
Ex: TAEE11

Direitos de subscrição terminam sempre em 1 ou 2. 1 dá o direito para comprar ON e 2 dá o direito de comprar PN.
EX: PETR1, ABCB2

Agora você não erra mais. Quando você colocar a ordem de compra também deve aparecer o nome correto, se é ON,PN, UNT.

@rodrigo_wainberg em 24/10/2018

EV = Valor de mercado da empresa (ON +PN) + Valor da dívida (Curto prazo + Longo prazo) – Caixa.

No fundamentus já aparece calculado.

@rodrigo_wainberg em 24/10/2018

Geralmente eu começo sempre olhando o histórico de resultados da empresa. Como diz Charlie Munger: A história é o melhor professor.

Depois tento entender quais são as vantagens competitivas, modelo de negócios, controladores, perspectivas do negócios, risco e preço.

@rodrigo_wainberg em 23/10/2018

Os sinais dependem muito de empresa para empresa.

Geralmente, empresas em turnaround têm muitas dívidas. Então se você enxerga que os credores estão sendo pagos sem atraso com a geração de caixa do negócios, é um bom indicativo de que a companhia está caminhando no rumo certo.

@rodrigo_wainberg em 23/10/2018

Pulverizar os aportes se tornou uma opção bem mais acessível.
Mas para aportes normais, não pulverize demais. Escolha as melhores oportunidades.

 

@rodrigo_wainberg em 23/10/2018

O máximo que você cuidar.

Petter lynch chegou a ter 2000 ações no seu fundo. Walter Schloss tinha 1000.

Na minha experiência, 20 ações no máximo.
Mais do que isso, você não ganha muito benefício da diversificação e apenas tem mais trabalho para acompanhar cada ativo.

Lógico que não faz sentido ter 99% em uma ação e 1% nas outras 19.

 

 

@rodrigo_wainberg em 23/10/2018

Não sei lhe ajudar. Sugiro você perguntar nos próprios veículos.
Aqui focamos em fundos imobiliários, investimentos mais consolidados e com um aparato jurídico mais robusto.