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Lucioizzo

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@lucioizzo em 20/03/2018

Não há definido um número exato de ações que garantem uma boa diversificação da carteira.

Porém, podemos pegar como base, o exemplo da carteira de investidores de sucesso na bolsa:

Luiz Barsi:

Concentra sua carteira em poucas ações, com uma exposição estratégica em renda fixa – não para obter retornos significativos, mas para que este montante seja usado nos aportes sempre que uma oportunidade surgir.

Recomenda que concentre suas aquisições sempre na melhor ação do momento.

Como as condições do mercado são variáveis, as melhores ações também mudam a cada cenário que se estabelece – quando este não está claro, o melhor a fazer é guardar o dinheiro na renda fixa.

Benjamin Graham:

Carteira distribuída entre um mínimo 10 e máximo de 30 ativos.

Razão que combina a diminuição de riscos, com a preservação dos rendimentos.

William J. Bernstein:

15 é o número ideal de ações para se atingir uma diversificação segura.

Com apenas 20 ações, de diferentes setores, o risco da carteira reduzia 70% e que, novos papéis não trariam reduções confortáveis.

@lucioizzo em 20/03/2018

São contratos que dão a seus titulares o direito de comprar ou vender o ativo relacionado, em uma data futura por um preço estabelecido. É semelhante a um contrato de seguro, do qual o comprador deve pagar um prêmio ao vendedor. Neste caso, o vendedor é chamado de lançador, pois é ele quem lança a opção.

Diferentemente dos futuros, o detentor de uma opção de compra (call option) e o detentor de uma opção de venda (put option) não são obrigados a exercer o seu direito de compra ou de venda. Enquanto que quem lança a opção, caso o titular exerça o seu direito, tem a obrigação de comprar (Lançador de put) ou vender (Lançador de call) o ativo específico.

Para ficar mais claro, vamos a um exemplo: Supõe-se que um investidor comprou uma opção de compra das ações da Vale a R$50,00 uma ação, com vencimento em um dia específico no futuro. Quando esse dia chegar, o investidor terá a opção de comprar ou não a ação da Vale, a depender o preço que a ação estiver sendo negociada no mercado. Caso o preço da ação fique superior a R$50,00 provavelmente o investidor exercerá sua opção, pois poderá comprar por R$50,00 uma ação que está sendo negociada por um preço mais alto no mercado. Caso o papel caia abaixo dos R$50,00 o investidor tem a alternativa de não exercer a opção, pois vale mais a pena comprar o papel no mercado à vista.

Caso o investidor acredite na queda de uma ação é também possível se posicionar para lucrar neste cenário. Digamos que o investidor acredite na queda das ações da Petrobras que hoje são negociadas a R$20,00, assim, ele adquire um direito para vendê-las em uma data futura ao preço de R$20,00. Se as ações caírem abaixo de R$20,00 o investidor estará ganhando dinheiro, pois ele vai poder comprar a ação por um preço inferior no mercado à vista e vendê-la por R$20,00, enquanto se a ação estiver acima deste preço ele não vai exercer o seu direito de vender o ativo pois não será proveitoso.

Para adquirir o direito de comprar ou vender determinado ativo, o investidor paga ao lançador da opção um valor em reais denominado “prêmio”. Esta é a remuneração paga ao lançador por estar correndo o risco da operação e é também o máximo prejuízo que quem adquire a call ou a put pode ter, o que ocorre caso não seja proveitoso ao comprador exercer o seu direito. Nesses casos se diz no jargão do mercado que a opção “virou pó”.

@lucioizzo em 20/03/2018

Os contratos  Swaps são  contratos que determinam um fluxo de pagamentos entre as partes contratantes, em diversas datas futuras

Negocia-se a troca do índice de rentabilidade entre dois ativos.

Por exemplo: a empresa exportadora A tem uma dívida cujo valor é corrigido pela inflação e prevê que terá dólares em caixa. Portanto, ela pode preferir que sua dívida seja atualizada pela cotação do dólar. Já a empresa B, que só vende no mercado interno, tem um contrato reajustado em dólar, e pode preferir usar outro indexador, tal como a taxa de juros. Então, A e B, interessadas em trocar seus respectivos riscos, poderiam firmar um contrato de swap (diretamente ou mediante a intermediação de uma instituição financeira).

É importante perceber que este tipo de contrato têm um risco inerente associado a ele, variações bruscas e inesperadas podem acontecer nos seus respectivos indexadores, prejudicando dessa forma, os signatários.

A operação de swap, assim como a operação a termo, deve ser liquidada assim que chegar o término do contrato.

@lucioizzo em 19/03/2018

Uma forma de avaliar se a empresa está com um endividamento muito elevado é olhar para a relação de Dívida Líquida/Ebitda.

Este indicador mede a solidez de uma empresa, ao identificar quantas gerações de caixa operacional estão comprometidas com os bancos.

Considero que esse múltiplo deve ser inferior a 3x, acima desses patamares o endividamento começa a consumir a maior parte da geração de caixa operacional.

O que pode indicar uma dificuldade da empresa em conseguir reduzir sua alavancagem no futuro.

Além do endividamento, um fator do balanço que deve ser levado em conta é a liquidez corrente.

Mede a capacidade de pagamento da empresa frente a suas obrigações de curto prazo.

Chegamos neste indicador dividindo o ativo circulante pelo passivo circulante, o sinal de alerta deve ser ligado caso seja menor que zero.

@lucioizzo em 16/02/2018

O CAPM e o WACC não são conflitantes, caso  tenha preferência pelo uso do fluxo de caixa livre para o acionista, deverá assumir o custo do capital próprio  como taxa de desconto. Já no uso do fluxo de caixa livre para empresa a taxa de desconto será o WACC.

O caminho do fluxo de caixa livre para o acionista resulta no Equity Value, que se somado á dívida Líquida chega no valor da empresa.

Se for ajudar em sua pergunta, tenho preferencia pelo cálculo do Equity Value, dado que o método WACC  supõe que usamos a estrutura de capital alvo da empresa com pesos ótimos. E dependendo do perfil da empresa, essa estrutura é  frequentemente ajustada ao longo do tempo.

Att,.

Lucio.

@lucioizzo em 13/01/2018

Olá Tiago, em relação à essa oportunidade, atualmente estamos em um momento macroeconômico que a inflação está em uma mínima histórica, assim como os juros . Portanto o investimento que esta ganhando mais atratividade, é o investimento em renda variável. Em relação ao CDI , ele está atrelado a taxa SELIC , neste sentido existe uma possibilidade de ganhos apenas em um horizonte de médio/longo prazo. Devido ao fato que o último relatório do BC divulgado em janeiro de 2018 mostra que as perspectivas para a taxa selic ainda tenha espaço para cair.

Att,.

Lucio Izzo.