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Alberto Amparo

@alberto

Analista CNPI e especialista em investimentos da Suno Research. Responsável pela carteira Suno Internacional.

São Paulo, SP Membro desde 2018
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@alberto em 09/01/2019

Todos os mercados de ações possuem oportunidades de tempos em tempos, uma vez que as irracionalidades do mercado são reflexo das decisões dos seres humanos.

Como diria Peter Lynch: “Quem vira mais pedras ganha o jogo”, ou seja, quem analisa mais empresas irá encontrar o maior número de ações negociadas a preços inferiores ao valor intrínseco.

Eu particularmente foco no Brasil e nos Estados Unidos, pois só aí já tenho mais de 4.000 empresas para analisar, com oportunidades escondidas.

Portanto o mercado de ações da Inglaterra é sim interessante para se investir, mas não se esqueça de não fugir do seu círculo de competência.

@alberto em 09/01/2019

Todos os mercados de ações possuem oportunidades de tempos em tempos, uma vez que as irracionalidades do mercado são reflexo das decisões dos seres humanos. 

Como diria Peter Lynch: “Quem vira mais pedras ganha o jogo”, ou seja, quem analisa mais empresas irá encontrar o maior número de ações negociadas a preços inferiores ao valor intrínseco.

Se você abrir uma conta numa corretora dos Estados Unidos, por exemplo, você pode comprar ADRs (american depositary receipts), que são como os BDRs aqui do Brasil.

Através dos ADRs você pode comprar empresas do mundo todo, desde Volkswagen na Europa até Alibaba na China.

Para achar as oportunidades é necessário estudar profundamente caso a caso, para então determinar o valor intrínseco da ação, ver se está descontada e com margem de segurança.

@alberto em 09/01/2019

Muito pelo contrário!

Como não é possível prever como serão as variações do dólar / real por exemplo, é interessante que um investidor esteja exposto tanto à moeda forte (dólar), como em moeda de países emergentes (real).

Por conta das variações cambiais, o mercado brasileiro e americano normalmente são antagônicos, então você irá minimizar sua volatilidade investindo em duas geografias. Se o dólar sobe, sua parcela do portfolio no exterior sobe, e caso contrário a parte brasileira é favorecida.

Tenha em mente que a inflação dos Estados Unidos é muito mais baixa do que a do Brasil, portanto no longo prazo a tendência é de que o dólar se valorize com relação ao real.

Também, investindo nos Estados Unidos você tem milhares de empresas, logo mais oportunidades potenciais.

 

@alberto em 09/01/2019

É contra a política do site falar sobre ativos específicos.

Dito isso, o Pedro Guimarães, novo presidente da Caixa, falou que não tem intenções de privatizar.

 

@alberto em 30/12/2018

Devemos ter em mente que é impossível prever aspectos macroeconômicos, como as futuras variações do dólar. Um investidor de valor busca empresas descontadas com relação ao seu valor intrínseco, com foco no longo prazo, comprando evidências e não dependendo de especulações. Como diria Warren Buffett:

“Ninguém compra uma fazenda pensando se vai chover no ano que vem, compram pois pensam que é um bom investimento para os próximos 10 ou 20 anos. Para ações, que são parcelas de empresas, vale a mesma coisa. Se você não pensa em segurar suas ações por 10 anos, não deveria pensar em segura-las nem por 10 minutos”.

Eu acredito que a melhor abordagem é estar sempre exposto em moeda forte (Estados Unidos) e mercados emergentes (Brasil), e você vai variando a sua exposição com relação à qual mercado apresenta as melhores oportunidades, com os maiores descontos.

 

Dessa forma você fica protegido de crises hiper-inflacionárias, comuns em economias emergentes (Argentina, Venezuela, Brasil na época do plano Collor, etc).

 

Também, você minimiza a sua volatilidade diversificando entre mercados, pois as bolsas Brasileiras e Americanas normalmente são antagônicas. Apesar da volatilidade não ser um problema para aquele que sabe o que está fazendo, minimizá-la é um mecanismo de auto proteção recomendável para o investidor.

Tenha em mente que se você ficar especulando que o dólar vai voltar à patamares passados com relação ao real, você pode acabar perdendo oportunidades de comprar bons ativos descontados, e o dólar pode nunca chegar na cotação que você espera. Você pode ficar mais exposto ao mercado brasileiro se julga que o dólar está caro, mas como o foco é no longo prazo, não se abstenha de comprar boas empresas.

Lembre que a inflação nos Estados Unidos é mais baixa que a brasileira, portanto no longo prazo a tendência é de que o dólar se aprecie cada vez mais com relação ao real.

Existem ativos que não estão supervalorizados com relação à sua perspectiva futura, e configuram oportunidades de investimento em moeda forte, que gerarão retornos consistentes no longo prazo, e que vão blindar o seu portfólio.

Para dar um pequeno exemplo, a Apple é uma empresa com taxa de crescimento anual (CAGR) de seu lucro por ação de 27% ao ano nos últimos 10 anos, e está sendo negociada esses dias a 13x o lucro.

Isso sem você ajustar pelo caixa, que é de quase US$70 bilhões de dólares. Se você retirar esse caixa o múltiplo fica ainda mais atrativo. Warren Buffett tem mais de 5% da empresa atualmente e mantêm suas posições independentemente do ciclo do crédito.

Existem outros exemplos como Google, Berkshire Hathaway, BlackRock e Facebook, para começar. Sugiro que você leia os relatórios dessas empresas, pois vale a pena analisa-las para a próxima década.

Resumindo, eu não deixaria de comprar empresas excelentes a bons preços por causa de uma especulação de câmbio, mas você não precisa aportar todo o seu capital em empresas internacionais se acredita que o dólar vai cair, enquanto existem opções interessantes no Brasil. Diversifique e tenha foco no longo prazo.

 

 

@alberto em 11/12/2018

Os dois sites são excelentes:

https://fiis.com.br/

https://www.fundsexplorer.com.br/

 

@alberto em 10/12/2018

Sim, a DriveWealth não tem custo de abertura de conta, nem de manutenção, nem depósito mínimo (também possui plataforma em português, caso seja interessante pra você). Você só vai pagar uma comissão por transação, que começa em US$2,99.

Também existe uma taxa de US$5,00, pois eles preenchem o formulário W-8BEN para você.

Outra corretora muito boa é a TDAmeritrade, no mesmo esquema da DriveWealth quanto a isenção de custos, mas o custo por transação é de US$6,95. A TDAmeritrade possui uma variedade maior de produtos.

Você pode transferir dinheiro para a sua conta na corretora através de transferência bancária, cartão de crédito/débito, western union, safety pay, remessa online e transferwise (no caso da DriveWealth).

@alberto em 07/12/2018

Nos Estados Unidos você paga 30% de imposto sobre os dividendos, mas eles são recolhidos direto na fonte e você não precisa de nenhum procedimento para esse recolhimento.

Aqui no Brasil você deve declarar os dividendos, mas não paga nenhuma alíquota sobre eles.

O único imposto incidente no Brasil é de 15% sobre o ganho de capital (lucro na venda das ações), e há isenção caso suas vendas sejam de até R$35mil por mês.

@alberto em 06/12/2018

Eu acredito que exista um grande otimismo com relação ao sucesso de determinadas empresas na indústria da cannabis.

Por estar crescendo rapidamente, a maioria das pessoas fica muito otimista com esse tipo de investimento, e os preços começam a subir de maneira que deixam de refletir o valor intrínseco das empresas.

As pessoas compram as promessas de ganhos na “alternativa quente do momento” e isso é traduzido em cotações supervalorizadas.

Se você analisar, a cannabis é uma commodity, e no final de contas você não consegue ter muita diferenciação no setor, acaba competindo em custo. Não existe uma vantagem competitiva duradoura.

Por exemplo, se você pegar duas companhias que investem milhões em seu processo produtivo, o produto final delas vai ter uma qualidade absoluta muito semelhante, sendo que a diferenciação perante o cliente vem majoritariamente de ativos intangíveis.

Assim, fica muito difícil saber escolher quais empresas serão vencedoras ao longo dos anos, dentre as centenas de nomes que vem surgindo.

Se o vinho fosse a novidade do momento, você saberia separar quais marcas de vinho vão dar certo das muitas que vão à falência? É uma especulação tentar adivinhar quais nomes serão mais bem geridos e mais bem aceitos pelos consumidores.

Para conseguir retornos interessantes no longo prazo, é necessário investir em empresas perenes, que através de vantagens competitivas conseguem empregar seu capital à altas taxas de retorno, consistentemente ao longo dos anos.

@alberto em 06/12/2018

Apesar de concordar que as ações da Tesla tenham uma grande parcela de otimismo embutida em seu preço, sugiro cautela com tentativas de prever o mercado, ou uma possível crise.

Por estarem supervalorizadas há um tempo, o próprio David Einhorn, investidor bilionário e extremamente capacitado, fez short selling (apostou contra) as ações da Tesla e acabou tendo uma desvalorização de 18,6% no seu fundo de bilhões, pois mesmo com o balanço o balanço ruim, após Elon Musk fazer comentários públicos as ações subiram ainda mais.

No curto médio prazo não podemos prever em qual direção irá a volatilidade.

Dito isso, na TD Ameritrade por exemplo, você pode fazer short selling de uma ação na seção de “Margin Trading”, se não me engano.

 

@alberto em 06/12/2018

Ao avaliar uma corretora você deve se certificar se  ela é regulamentada e registrada na FINRA (Financial Industry Regulatory Authority), na SEC e principalmente na SIPC que é o órgão que protege o investidor em até 500 mil dólares caso a corretora vá a falência.

Dependendo da corretora você não vai ter  taxa de corretagem, só paga impostos no Brasil sobre o ganho de capital, com alíquota de 15%.

Porém, você paga uma tarifa para enviar dinheiro do Brasil para os Estados Unidos. Pelo Remessa Online, por exemplo, você paga 1,3% de spread mais 1,1% de IOF para contas de mesma titularidade e 1,3% + 0,38% para contas de titularidade diferente.

@alberto em 06/12/2018

As vantagens não seriam muitas pois não é interessante deixar dinheiro parado numa “savings account”.

Isso acaba destruindo valor com o tempo, pois os juros que a conta no banco oferece são irrisórios.

Da mesma forma que não é interessante deixar dinheiro parado na sua conta da corretora, sem estar comprado em empresas.

Alguns bancos exigem um depósito inicial, dependendo do banco escolhido, mas dá pra conseguir isenção de cobrança de tarifas com um saldo mínimo em conta, ou com depósitos mensais. Alguns bancos tem um mínimo  de 1500 dólares, caso contrário haverá cobrança de tarifa mensal.

Eu sugiro que você envie dinheiro para os Estados Unidos apenas quando estiver decidido à fazer o aporte nas empresas.

@alberto em 06/12/2018

Quanto a corretora de grande porte eu te recomendo a TD Ameritrade, que tem um grande leque de produtos disponível, tarifas baixas, procedimento tranquilo de abertura de conta, e aceita não residentes.

Quanto ao banco você pode abrir conta no JPMorgan Chase, Wells Fargo ou Bank of America, por exemplo.

 

@alberto em 06/12/2018

Você tem que analisar cada caso especificamente, e ver como está a discrepância entre preço e valor de cada ativo.

Em qualquer mercado que você olhar você vai encontrar alguma oportunidade, uma vez que estamos falando de centenas ou milhares de empresas. Como diria Peter Lynch:  “Aquele que virar mais pedras ganha o jogo”, ou seja, quanto mais empresas você analisar de maneira diligente, maiores são suas chances de encontrar uma oportunidade.

Não posso sugerir ativos específicos pois é contra a política do site, mas de antemão aviso que um nome famoso não é equivalente à um bom investimento, deve-se antes estudar a empresa.

Porém os valuations na Europa estão em níveis baixos com relação aos últimos 5 anos.

@alberto em 06/12/2018

Não posso divulgar um portfólio aqui pois é contra as normas do site.

Eu gosto de balancear minha exposição entre EUA e Brasil, dosando em oportunidades com foco em qualidade e crescimento, e com foco em valor, ambos pensando no longo prazo.