Avatar

Alberto Amparo

@alberto

Analista CNPI e especialista em investimentos da Suno Research. Responsável pela carteira Suno Internacional.

São Paulo, SP Membro desde 2018
0 Seguindo
168 Seguidores

Respostas

Classificação
@alberto em 17/05/2019

O melhor jeito é calcular a evolução do dividendo ao longo de vários anos, junto com a evolução do lucro e do payout (quanto do lucro é distribuído como dividendo). Vamos lá:

Existem alguns pontos que valem a pena serem analisados para julgar a qualidade dos dividendos de uma empresa:

  1. Os lucros são suficientes para cobrir os dividendos?
  2. Os lucros são estáveis o suficiente para cobrir os dividendos em meio a variações de curto prazo? Caso não, a empresa tem acesso a outros recursos para financiar o dividendo?
  3. Os lucros são duráveis o suficiente para cobrir os dividendos num futuro previsível?
  4. A diretoria, além de ter a capacidade, tem o desejo de manter o pagamento dos dividendos quando a situação aperta?

1. Os lucros são suficientes para cobrir os dividendos?

Dividendos são atraentes. Implícito no pagamento do dividendo vem a sensação de que a companhia continuará pagando pelo menos a mesma quantidade no futuro.

Porém, os dividendos devem vir de algum lugar, e esse lugar são os lucros.

Lucro ou fluxo de caixa? Dividendos são pagos em dinheiro, porém existem empresas que apesar de serem lucrativas, tem operações com necessidade de capital intensivo, que precisam de investimento em capital de giro para crescer, e usam o caixa produzido.

Sim, o fluxo de caixa é importante. Uma empresa com resultados positivos, no entanto, mesmo que reinvista a maioria do caixa no negócio, enquanto for crescendo o lucro, estará aumentando a sua capacidade de distribuir riqueza aos acionistas.

Para os tipos complicados de negócio, os quais tendo a evitar, o fluxo de caixa é essencial para a análise. Porém na vasta maioria dos casos, o lucro é um substituto plausível para o fluxo de caixa.

O lucro por ação dos últimos anos diz o que aconteceu no passado. Deve-se olhar para o lucro futuro quando o intuito é analisar a segurança do pagamento de dividendos.

Existem algumas opções para averiguar o lucro futuro:

  • Direcionamento da diretoria da empresa;
  • Consenso de investidores;
  • Lucros atuais;
  • Previsão individual (opinião própria);

Como qualquer previsão está sujeita a falhas, quanto mais informações e mais esforço for dedicado, melhor será o resultado.

Com o lucro futuro estimado, é possível calcular uma margem de segurança para variações no lucro que não resulte na queda dos dividendos.

Olhamos para a razão do payout, que é a porcentagem dos lucros que a empresa distribuiu como dividendo. Exemplo:

  • A empresa teve 1 real de lucro por ação e pagou 62 centavos como dividendo, por papel. Seu payout foi de 62%. A margem então é calculada por: 100% – payout ratio = margem de segurança dos dividendos.
  • No exemplo, 100% – 62% = 38%. Conclui-se que o lucro por ação pode cair até 38% que a companhia ainda poderá entregar o mesmo dividendo.
  • Para completar, estime o capex de manutenção do negócio, ou seja, o capital que precisa ser reinvestido no negócio para que ele mantenha os níveis atuais.

2. Lucros estáveis o suficiente para cobrir os dividendos em meio a variações de curto prazo?

Nenhuma empresa, não importando quão conservadora ou defensiva, consegue gerar lucros perfeitamente estáveis.

O mundo real é dinâmico, e os principais causadores das variações que podem impactar nos dividendos são:

Flutuações na receita: mesmo que tenha uma barreira competitiva, todos os tipos de negócio têm flutuações na receita.

Alguns sofrem mais do que outros.

Numa recessão, uma fabricante de aço tende a sofrer oscilações maiores do que um vendedor de alimentos, por exemplo.

Em épocas otimistas o oposto acontece, onde indústrias cíclicas tiram proveito de crescimento maior.

Alavancagem Operacional: a estrutura de custeio de um negócio possui um mix de custos fixos e variáveis.

Os variáveis são ligados ao nível de produção e de receita. Para um vendedor de alimentos, se a receita cai, os custos do produto vendido também cairão.

Em contraste, os custos fixos são mais relevantes para a fábrica de aço, e causam um impacto muito maior nas margens caso a receita varie.

Alavancagem Financeira: Negócios com bastante dívida são obrigados a pagar juros periodicamente.

Os financiadores esperam ser pagos sem atrasos, indiferentes ao fato de os lucros operacionais serem altos ou baixos.

Como os juros não variam junto com a produtividade ou receita, eles se comportam como outro custo fixo.

Portanto, alavancagens financeiras amplificam o efeito da mudança da receita nos lucros.

3. Os lucros são duráveis o suficiente para cobrir os dividendos num futuro previsível?

Como discutido anteriormente, a estabilidade dos lucros de uma ano para o outro certamente é relevante quando o assunto é segurança do pagamento dos dividendos, especialmente para companhias que operam com níveis elevados de dívida.

Mas se estabilidade é relevante para a segurança do dividendo, durabilidade – que é a capacidade dos lucros médios cobrirem os dividendos no longo prazo – é muito mais.

Durabilidade implica que a empresa pode “apanhar” financeiramente em um ano e no ano seguinte “devolver” com um bom resultado.

Durabilidade implica numa corrente de lucros que, se não for previsível em um ano, pode ser confiável durante uma série de anos, nos quais as variações de curto prazo são excluídas da média.

Os itens a serem checados para a durabilidade são menos quantitativos e mais qualitativos do que os trabalhados ao analisar a estabilidade.

O primeiro é uma vantagem competitiva sustentável, também conhecida no mundo do value investing como “moat”.

Os moats permitem que uma empresa gere altos retornos sobre o patrimônio líquido, superiores ao custo do capital, ao longo dos anos.

Ao mesmo tempo, a vantagem competitiva blinda os lucros da companhia contra a pressão dos concorrentes.

No longo prazo, uma competição acirrada ameaça o fluxo de dividendos que antes parecia razoável, por isso ao escolher empresas pagadoras de dividendos, procure uma vantagem competitiva sustentável.

O segundo é uma demanda de longo prazo. Mesmo com a economia crescendo com o passar dos anos, algumas indústrias não participam dessa evolução e seus produtos podem se tornar obsoletos.

Um exemplo é o setor de telefonia, no início usavam-se telefones com fio, depois migraram para telefonia móvel, hoje em dia existem serviços variados de internet.

Mesmo o moat as vezes não deixando de existir, a demanda em queda resulta numa diminuição de lucros.

O terceiro é a liquidez. A liquidez de uma empresa – que é todo o dinheiro que ela tem, acrescido de todo o dinheiro que ela pode ter acesso a – é sempre relevante no pagamento de dividendos.

Lucro e fluxo de caixa vão flutuar de período em período, e acesso fácil a um montante de dinheiro ou acesso facilitado a crédito, ajudam a suavizar as variações.

 

4. A diretoria tem o desejo de manter o pagamento dos dividendos?

Por fim, um alinhamento de interesses no pagamento de dividendos deve existir com relação à diretoria da companhia.

As decisões tomadas, num nível hierárquico dentro da empresa, devem ser analisadas numa profundidade que evidencie a falta ou a existência de alinhamento com a distribuição de lucros.

Esteja sempre de olho no payout histórico da companhia e a possíveis mudanças na administração de um negócio.

Se sem um motivo compreensível, que se encaixe em alguns dos quesitos que foram abordados nos tópicos anteriores, a empresa decidir diminuir a porcentagem dos lucros que é distribuída, fique alerta.

Preste atenção a sinais de perigo que podem ser evidenciados pela diretoria.

Fontes de lucro não sustentáveis, débito excessivo, problemas legais, ou sucumbência a pressão interna ou externa.

O investidor, ao se empenhar e aplicar os quatro tópicos na análise de uma empresa pagadora de dividendos, desfrutará de uma decisão mais assertiva do que aquele que olha apenas o Dividend Yield.

@alberto em 17/05/2019

A Wiz Soluções aprovou seus dividendos no dia 24/04/19 e a data Ex-Dividendos foi dia 25/05/19, portanto à partir da data Ex as ações passaram a ser negociadas sem direito aos dividendos.

Por isso, mesmo que os dividendos sejam pagos em novembro, quem comprar as ações hoje em dia não terá direito aos mesmos.

@alberto em 09/05/2019

Na verdade não existe direito de 10% a mais nas participações dos lucros.

As ações preferenciais tem direito de receber dividendos pelo menos 10%  maiores do que as ações ordinárias , a menos que seja definido algo diferente no estatuto da empresa.

@alberto em 02/05/2019

A melhor small cap irá variar de pessoa para pessoa, dependendo do seu círculo de competência e de seu horizonte de investimento.

Preço em relação ao valor é a métrica mais importante.

De nada importa a empresa ser excelente se todas as pessoas souberem, e por causa disso ela estiver super valorizada.

Da mesma forma que uma empresa fadada a falência pode ser um excelente investimento – imagine que a empresa tem $200 em caixa e tem dividas de curto e longo prazo somadas de $60, e está cotada a $50. Se ela encerrar as suas operações, o acionista estará levando $140 por $50, o que faria dela uma net-net de acordo com Benjamin Graham (vendida a menos do que o net-net working capital)

A melhor small cap é aquela que está dentro do seu círculo de competência, e que está com o maior desconto com relação ao seu valor intrínseco, com margem de segurança.

Como diria Warren Buffett: “um cavalo que conta até 10 é um excelente cavalo, não um excelente matemático.”

Da mesma forma, uma excelente empresa pode não ser um excelente investimento.

Concordo com o Iago que uma ótima empresa a um preço justo dificilmente será um mal negócio para um investidor com mentalidade de sócio.

@alberto em 29/04/2019

O recurso continua sendo originariamente em reais pois o dinheiro inicial que permitiu o investimento foi gerado em atividades dentro do Brasil.

Um caso em que o dinheiro seria originariamente em moeda estrangeira é, por exemplo, na utilização dos dividendos pagos pela ação da Apple para comprar outro ativo.

@alberto em 29/04/2019

Existem ADRs de empresas argentinas.

Os ADRs (american depositary receipts) são os “BDRs” dos Estados Unidos.

Você pode comprar ADRs ao abrir conta em corretora nos EUA, como a DriveWealth por exemplo, sendo que demora menos de 5 minutos pra abrir a conta.
https://www.youtube.com/watch?v=qGo2EA03JWc

Concordo com o Iago que não é porque uma empresa está sendo negociada a múltiplos baixos que ela está barata, tenha em mente que os múltiplos na Argentina estão como estão pois você está comprando o risco do país.

A próxima eleição será decisiva para o cenário da economia no país, se o Macri ganhar de fato encontramos barganhas no momento. Mas se a Cristina Kirchner ganhar, só deus sabe o que vai acontecer por lá, se você estudar a história do país você verá os absurdos que já aconteceram (empresas estatizadas, governo podendo indicar conselheiro pra empresas privadas pra vetar aquisições, etc).

@alberto em 29/04/2019

A Suno possui recomendações de REITs e relatórios completos abordando os ativos na assinatura Suno Internacional. Sugiro que dê uma averiguada.

 

https://www.suno.com.br/nossas-assinaturas/investindo-exterior/

@alberto em 11/03/2019

O modo pode variar de acordo com as peculiaridades de cada empresa.

Primeiramente, se é uma empresa cíclica ou que está crescendo, nós precisamos normalizar os lucros operacionais (EBIT).

Olhe para o ambiente em que a empresa está inserida e imagine o que um ambiente normalizado seria. É uma dificuldade qualitativa e não quantitativa.

É interessante fazermos um “reality check” em nossas estimativas: o que de fato no mundo real significa o crescimento que eu estou projetando?

Se, por exemplo, pegarmos uma empresa em que o lucro está elevado pois ela está em um momento aquecido do ciclo, e simplesmente extrapolarmos esse lucro, chegaremos em valores superestimados.

Outro ponto importante é: devemos estimar o Capex de manutenção do business. Capex é o capital que é reinvestido na empresa.

O que acontece é que as empresas não descrevem detalhadamente seu capex, por isso o analista deve entender o business a ponto de estimar o capex de manutenção (gasto necessário para manter a operação gerando o nível de lucro atual) e o capex de crescimento (gasto para expansão).

Exemplo: Uma empresa compra um hotel por$1100. Após isso, ela precisa gastar $ 30 de capex de manutenção por ano. Porém, depois no ano 5 ela precisa reformar o hotel por $ 500 para se manter competitiva.

Então adicione $ 500/5 ou $ 100 por ano aos $ 30 para chegar ao verdadeiro capex de manutenção de $130.

EBITDA é um múltiplo ruim pois ele não leva em consideração o capex da empresa.

Se no EBITDA o DA (depreciaçao e amortização) for igual ao capex,  podemos calcular o EBIT como: EBIT = EBITDA – capex. Um truque para o EBIT é usar o EBITDA – capex de manutenção

Concluindo, um bom cálculo para a geração de caixa livre da empresa é EBIT – impostos sobre o EBIT + depreciação e amortização – capex de manutenção – variações anuais no capita de giro

@alberto em 11/03/2019

O Small Caps não está disponível para venda ampla.

Existem vagas limitadas, as vendas serão reabertas ainda no primeiro semestre de 2019 (imagino que em meados de maio).

Se você deseja se tornar assinante da small caps, o que eu recomendo fortemente, fique atento nas notícias que serão divulgadas mais próximas da data.

@alberto em 25/02/2019

O EBITDA (earnings before interest, taxes, depreciation & amortization) não vem expresso na DRE da empresa.

Você precisa calcula-lo. Para isso, pegue o lucro operacional (EBIT) e some de volta as despesas com depreciação e amortização, pois ambos são cobranças não-caixa.

@alberto em 18/02/2019

Sim, a Senior Solution mudou seu nome para Sinqia.  A ação passará a ser negociada com o ticker SQIA3, e é para ser ajustada no home broker.

@alberto em 18/02/2019

Se eu entendi a pergunta, a cobertura dos dividendos é o percentual que os dividendos equivalem em relação aos fundos gerados pelas operações dos REITs (FFO).

Para ilustrar, se anualmente um REIT gera US$ 100 de FFO normalizado com suas operações, e paga US$ 90 desses US$ 100 em forma de dividendos, então ele consegue cobrir seus dividendos com 90% do seu FFO.

Quanto maior a folga entre o FFO e os dividendos pagos, maior é a capacidade de cobertura dos dividendos ao longo do tempo, em meio a volatilidade da receita.  Para o mesmo exemplo, se o FFO do REIT caísse 10% em um determinado ano, ele ainda poderia pagar os mesmos US$ 90 em dividendos, sem reduzir o yield do acionista. Agora, se a empresa não tem uma certa folga entre o FFO e dividendo, ela pode ser obrigada a abaixar o dividend yield em períodos adversos.

@alberto em 18/02/2019

Você precisa informar na sua declaração anual as suas movimentações, mas não precisa pagar impostos referentes a ganho de capital no caso de vender até R$35 mil por mês.
Os dividendos são taxados em 30% direto na fonte pelo governo americano, e é assim pra todos os investidores da bolsa dos EUA.
Você pode declarar seus dividendos pra receita brasileira no carnê leão no mês de recebimento, ou na declaração anual de imposto de renda. Você não irá pagar nada aqui no Brasil de imposto sobre dividendo, só precisa informar o recebimento.

@alberto em 30/01/2019

A maneira mais eficaz para analisar um REIT é olhar para o FFO (funds from operations) invés de olhar diretamente para o lucro.

Como em empresas, o lucro líquido do REIT é reduzido pelas despesas com depreciação.

Porém, ao contrário de ativos como equipamentos, uma propriedade geralmente tem apreciações em seu valor.

Como resultado, o FFO acrescenta algumas despesas com depreciação relacionadas a imóveis e se assemelha ao LPA para ações.

O preço / FFO pode ser considerado como equivalente a um preço/lucro (P / L), usado para calcular quanto se paga por cada unidade de lucro.

No entanto, os resultados de diferentes setores imobiliários e empresas individuais acontecem em intervalos diferentes, a métrica é mais adequada para análise top-down.

Embora possa utilizar P / E em REITs, ele trata a depreciação como uma despesa, resultando em índices significativamente mais altos do que P / FFO.

@alberto em 29/01/2019

A rentabilidade anual do Warren Buffett foi diminuindo ao longo dos anos, devido ao grande montante de capital que ele acumulou.

Quando questionado durante uma sessão de perguntas e respostas da Berkshire Hathaway, quanto ele conseguiria ter de rentabilidade anual caso estivesse lidando com uma quantidade pequena de dinheiro (se não me engano na pergunta foi US$ 10 milhões), Warren Buffett respondeu que garantia no mínimo 50% ao ano.

Para se ter uma ideia, Buffett teve uma rentabilidade média de 31% ao ano durante 43 anos (de 1950 até 1993) – 1 dólar em 1950 teria virado 142.476 dólares, mas como o “bom velhinho” juntou um patrimônio multibilionário, fica cada vez mais difícil manter a mesma rentabilidade.

O motivo para tal é que com pequenas quantidades de dinheiro existe um leque muito maior de oportunidades com alta taxa de retorno. Small caps e micro caps por exemplo, tem menos analistas cobrindo e são menos líquidas, portanto é mais fácil que o analista tenha uma “sacada” que o diferencia da vasta maioria. Também, por terem menor liquidez, grandes investidores institucionais e fundos de investimento não conseguem fazer aportes nessas empresas, pois é muito difícil entrar e sair de uma posição.

Atualmente a Berkshire Hathaway tem mais de US$ 700 bilhões em ativos e mais de US$ 100 bilhões em caixa, portanto se o Warren Buffett encontrar uma small cap de US$ 500 milhões de dólares, subvalorizada com relação ao seu valor intrínseco, ele irá precisar comprar a empresa inteira para alocar apenas 0,5% de seu caixa. Não existem tantas oportunidades, dentro do círculo de competência de Buffett, que sejam humanamente possíveis de serem descobertas e que forneçam uma TIR de mais de 30%, para alocar centenas de bilhões.

Imagine que você vai jogar poker com seus amigos num churrasco. Se tiverem 10 pessoas e cada um apostar 5 reais, é possível que você tenha uma rentabilidade de 900%, uma vez que o nível dos jogadores é baixo, e as pessoas não são tão competitivas com relação à disputa. Agora, jogando campeonatos e competindo com “gente grande”, você não vai conseguir encontrar tantos campeonatos em que suas chances de vitória são tão grandes e consequentemente você não vai conseguir ter o mesmo retorno perante o dinheiro que você tem que colocar pra entrar nos campeonatos.

Concluindo, com menores quantidades de dinheiro, um investidor diligente tem uma vantagem perante aqueles que gerenciam uma grande quantidade de dinheiro.

Agora, se você não é um investidor profissional, e não tem auxílio de alguém que entenda de investimento em valor, a melhor decisão que você pode tomar é investir num índice com baixo custo de administração, e você conseguirá uma rentabilidade real (corrigida pela inflação) de uns 9% em dólar (rentabilidade do S&P 500 de 1986 até 2016), o que é melhor do que 90% dos investidores (incluindo profissionais).

PS: você não vai conseguir um tesouro direto que te de 9% ao ano REAL de jeito nenhum. Um título de longo prazo de 2035, no momento que te escrevo esta resposta, vai te dar 4,59% mais inflaçao. Muito longe de 9% ao ano real.