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Alberto Amparo

@alberto

Analista CNPI e especialista em investimentos da Suno Research. Responsável pela carteira Suno Internacional.

São Paulo, SP Membro desde 2018
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@alberto em 28/08/2018

Você não corre risco de perder suas ações, a única desvantagem para o doador é que ele não pode se desfazer (vender) de suas ações enquanto o contrato está vigente, a menos que o contrato seja reversível ao doador, sendo que na maioria dos casos não é.

Portando o aluguel de ações só traz benefícios para o acionista que investe pensando no longo prazo, e não tem planos para vender suas ações no curto prazo.

Para saber mais sobre aluguel de ações:

https://www.youtube.com/watch?v=6cQnRw2w1Og&t=494s – Suno Responde com Tiago reis, a respeito de aluguel de ações

https://www.suno.com.br/artigos/aluguel-de-acoes-o-que-e-e-como-funciona/

Aluguel de Ações: entenda o que é e como funciona essa operação

@alberto em 28/08/2018

Nas palavras de Warren Buffett:

“Ninguém compra uma fazenda baseado na probabilidade de chover no ano que vem. Compram porque pensam que é um bom investimento em 10 ou 20 anos. “

Simplificando, Buffett decide que uma empresa vale a pena investir porque vai durar, não porque está indo bem agora.

“Monte uma carteira de empresas cujos lucros agregados aumentem ao longo dos anos, e assim também aumentará o valor de mercado da carteira”, escreveu Buffett em sua carta de 1996 aos acionistas. “Se você não estiver disposto a ter uma ação por dez anos, nem pense em adquiri-la por dez minutos.”

@alberto em 27/08/2018

Para investir em REIT’s  você deve abrir uma conta numa corretora americana que aceite não residentes dos Estados Unidos e que negocie esse tipo de ativo.

Também, existe o BDR (Brazilian Depositary Receipt) do BOSTON PROPERTIES INC, com ticker BOXP34.

@alberto em 27/08/2018

Caso você queira se aprofundar no conceito de aluguel de ações e conferir a opinião da Suno a respeito, leia o artigo:

Aluguel de Ações: o que é e como funciona

@alberto em 27/08/2018

Você pode investir em empresas americanas de duas maneiras:

Comprando BDR’s (Brazilian Depositary Receipts) – link: https://www.suno.com.br/artigos/bdr-uma-forma-simples-de-investir-no-exterior/

Abrindo conta em uma corretora nos Estados Unidos:

  • Recomendo que voce selecione uma corretora que seja regulamentada e registrada na FINRA (Financial Industry Regulatory Authority), na SEC e principalmente na SIPC que é o órgão que protege o investidor em até 500 mil dólares caso a corretora vá a falência.
  • Certifique se a corretora selecionada aceita não residentes dos Estados Unidos para abertura de conta. Algumas corretoras que aceitam estrangeiros são: Drive Wealth, Iteractive Brokers, Just 2 Trade, TD Ameritrade.
@alberto em 25/08/2018

Não existe um número correto de ações para possuir em seu portfólio, você deve adaptar a quantidade de ativos ao o número de oportunidades que o mercado oferece, num determinado momento.  Oportunidades são situações em que o preço não reflete corretamente o valor intrínseco da empresa, estando subprecificado.

Citando um exemplo dado pelo mestre Warren Buffett, coincidentemente abordando uma carteira com 6 ações:

“Se você conseguir identificar seis empresas maravilhosas, essa é toda a diversificação que você precisa. E você ganhará muito dinheiro. E posso garantir que entrar em uma sétima, em vez de colocar mais dinheiro na primeira, é um erro terrível. Muito poucas pessoas ficaram ricas em sua sétima melhor ideia. Mas muitas pessoas enriqueceram com sua melhor ideia. Por isso, eu diria que, para quem trabalha com capital normal e conhece realmente as empresas em que se dedicou, seis são muitas e provavelmente eu tenho metade do que mais gosto. Eu não diversifico pessoalmente”.

Para dar-se ao luxo de possuir 6 ações na carteira, portanto, o investidor deve ter estudado e entendido profundamente as empresas que possui, usufruindo de um margem de segurança (discrepância entre preço e valor).

Um indivíduo médio, que não é um investidor profissional, deve sim usar a diversificação como forma de proteção contra a própria ignorância, e não digo isso de forma pejorativa.

@alberto em 24/08/2018

Como diria o megainvestidor Seth Klarman:

“O tempo de um investidor é requirido tanto para monitorar o portfólio atual, quanto para procurar novas oportunidades de investimento”.

Um investidor astuto, portanto, não se deixa influenciar pela volatilidade diária no preço de suas ações, mas está sempre antenado em notícias referentes à mudanças na operação das empresas que possui.

Se você é assinante da Suno Ações,  você será notificado quando qualquer alteração relevante acontecer com as empresas recomendadas na carteira, e pode rever suas posições quando for sugerido.

@alberto em 24/08/2018

Complementando a  excelente resposta do Sr. Yuhzo, para entender a qualidade de uma empresa você deve se aprofundar nas peculiaridades do segmento e das operações da companhia. Após fazer isso, faça uma análise qualitativa referente às decisões  de investimento (ativos) e financiamentos (passivos).

Digo isso pois um caixa alto não necessariamente é algo bom , uma vez que por ser um ativo de alta liquidez, ele paga um preço, com um retorno esperado menor. Poderia ser melhor para o retorno do acionista se esse caixa estivesse alocado em contas com retorno esperado maior, ou se fosse distribuído em forma de dividendos ou recompra de ações.

 

@alberto em 24/08/2018

O mercado é dinâmico e as preferências e peculiaridades dos consumidores enfrentam constantes mudanças, por isso as empresas precisam de uma política constante de melhoria contínua e de boa fluidez para se adaptar a novos cenários. Exemplos de situações que podem se mostrar maléficas para a companhia:

Estratégia

Quadros estratégicos são os conjuntos de pressupostos geridos sobre o mundo dos negócios; eles ajudam os gerentes a responder a problemas estratégicos complexos, dando-lhes uma estrutura para começar.

Quadros estratégicos podem ser muito benéficos ao permitir que os gerentes encontrem soluções para tarefas difíceis, mas também podem atrapalhar.

Quando os gerentes encontram os mesmos quadros trabalhando repetidas vezes, começam a acreditar que esses quadros são as soluções, as únicas coisas que importam. No entanto, quando um ambiente muda, os quadros estratégicos também precisam mudar.

Muitos gerentes têm problemas para identificá-los porque eles usaram os mesmos com sucesso por tanto tempo.

Tome Firestone como um exemplo. Os gerentes da Firestone sempre consideraram seus principais concorrentes como empresas domésticas como a Akron.

Quando a Michelin entrou no mercado americano, os gerentes da Firestone tiveram dificuldade em reconhecê-la como um grande concorrente por causa de sua origem francesa.

Os administradores tinham em mente que os únicos concorrentes que poderiam realmente ser uma ameaça eram domésticos. Eles estavam usando estruturas desatualizadas sobre os concorrentes, fazendo com que a empresa ficasse cega, em vez de esclarecida sobre as medidas competitivas que precisavam ser tomadas.

 

Processos engessados por burocracias ou rotinas.

As empresas muitas vezes acham difícil mudar  processos que funcionaram por muitos anos, mas às vezes essa é a única coisa que é realmente necessária.

Ficar com os mesmos processos de negócios dentro de um ambiente em mudança é como cavar-se em um buraco ou ficar preso em uma rotina no caminho para o sucesso contínuo.

Processos de longa duração tornam-se confortáveis ​​e rotineiros, mas a rotina não é boa para inovações, pois impede que as empresas busquem uma solução melhor.

A Firestone teve esse problema exato com o novo design do pneu radial.

O projeto radial exigia muitos processos diferentes para fabricar com relação aos antigos.

Muitas das usinas antigas não poderiam ser efetivamente usadas para os processos necessários para fabricar o novo projeto de pneus, mas a Firestone não estava pronta para se livrar das fábricas ou dos processos usados ​​nos pneus antigos. Por que o processo antigo era rotineiro, os gerentes ficaram limitados devido ao conforto e à rotina, impedindo-os de se adaptarem ao ambiente em mudança.

@alberto em 24/08/2018

O intuito da série “Guia Suno” é fornecer informações de forma concisa e eficiente, descomplicando ao máximo assuntos que são vistos pela maioria das pessoas como coisas extremamente complexas e trabalhosas de se entender.

É uma excelente leitura para o sujeito que pretende utilizar na prática os conceitos de contabilidade ou  aplicar a estratégia de dividendos.

 

@alberto em 24/08/2018

O segmento de small caps tem um menor número de analistas independentes e de instituições financeiras  cobrindo as empresas, logo a chance de encontrar oportunidades  mal precificadas é maior.

Um investidor astuto e diligente, portanto, tem mais oportunidades de encontrar barganhas que trarão um retorno acima da média com o  tempo.

Imagine que na compra de uma ação existe uma pessoa comprando e uma pessoa vendendo. Por isso, quando um investidor está comprando, ele está competindo com alguém do outro lado, que está vendendo. Se voce compra um ativo que tem poucas pessoas analisando profundamente, a sua análise vale mais e é mais plausível que você tenha uma “sacada” que outros não tiveram.

Também, se você analisar a performance das small caps perante as large caps nos Estados Unidos e no Reino Unido, você verá que elas performaram melhor num período de 74 anos. Isso é possível pelo fato de que as grandes empresas se encontram em majoritariamente num estado de maturidade, enquanto dentro das small caps vemos mais ativos em estágio de crescimento.

@alberto em 24/08/2018

Empresas consolidadas podem a apresentar múltiplos supervalorizados. Por serem associadas à uma boa perspectiva de crescimento e bons resultados, a grande maioria das pessoas se torna otimista com relação às ações da empresa, culminando  em menos oportunidades de investimento onde o preço é inferior ao valor.

Tome cuidado com ativos da “moda”, pois estará precificado neles a perspectiva da maioria dos investidores.

Agora, é possível que de tempos em tempos, por motivos diversos, que apareçam ótimas oportunidades de empresas consolidadas e de qualidade sendo vendidas a preços descontados em relação ao valor intrínseco, em situações de “alta incerteza e baixo risco” como diria o superinvestidor Mohnish Pabrai. Para identificar essas situações é necessário realizar uma análise diligente e aprofundada na empresa, a fim de estimar de maneira assertiva o valor real.

Citando  o seu exemplo da Ambev, ela sem dúvida é uma empresa de extrema qualidade. Porém, é nogociada no momento a um índice preço / lucro de  37,4 vezes, mesmo sendo uma empresa que já opera com as margens extremamente otimizadas e enxutas, com baixa perspectiva de aumentar seu lucro numa magnitude expressiva.

Isso demonstra como o mercado tende a olhar de maneira otimista para algumas empresas, indiferente das perspectivas de crescimento.