A vantagem dos BDR’s é a praticidade com que você pode negociá-los, não exigindo procedimentos de abertura de conta no exterior, procedimentos tributários diferentes, e o pagamento de taxa de câmbio e tarifas, apesar de não serem complicados os procedimentos de investir diretamente nos EUA.
Para mandar dinheiro para fora pela Remessa Online, por exemplo, você irá pagar spread de 1,3%, mais taxa de câmbio de 0,38% para transferência de titularidade diferente ou 1,1% para transferências de mesma titularidade, totalizando 1,68% ou 2,4%.
Lembrando que para negociar BDRs patrocinados nível I é preciso declarar ter mais de R$ 1 milhão em conta (investidor qualificado).
A desvantagem dos BDR’s é que você tem uma menor opção de ativos listados, com 130 BDR’s no total, enquanto nos Estados Unidos por exemplo, você consegue adquirir milhares de ativos (na corretora DriveWealth tem 3390 listados), o que abre um leque de possibilidades para o investidor. Também a liquidez lá fora é muito maior, mas dependendo da magnitude do seu aporte ela pode ser indiferente.
Investir diretamente no mercado estrangeiro é algo que deve ser feito por quem busca enviar o dinheiro e deixar investido lá por um longo prazo, sem ficar resgatando e mandando de volta com frequência, por causa da incidência da tarifa de remessa.
No caso do BDR você vai pagar um spread de mais ou menos 5% dos dividendos recebidos pra instituição que lastreia o BDR, depende de papel pra papel a relevância desse spread.
Ambas as formas podem valer a pena, dependendo da sua situação.