Ações

@cadomg em 06/11/2019

Qual é a vantagem da klabin em pagar mais de 50 milhões de reais por ano pra usar a marca, sendo que seu produto é comoditizado? Não é melhor mudar a marca e economizar o dinheiro?

2 Respostas

@klabin em 06/11/2019

Mais votada

A Klabin é uma marca centenária, com mais de 120 anos de história, e pertence ao grupo controlador da Companhia. Desde meados de 1990, celebramos um acordo de cessão de uso de marca com o grupo controlador que também é dono dessa marca. Esse acordo sempre teve todo a transparência adequada nos termos da regulação pertinente – está disponível em nosso Formulário de Referência e na nota explicativa de Transações com Partes Relacionadas nos nossos demonstrativos contábeis. Portanto, todo investidor ao investir em qualquer valor mobiliário emitido pela Klabin teve acesso a essas informações em seu processo de tomada de decisão. 
Dito isso, vale ressaltar que temos uma visão diferente quanto aos nosso produtos serem commoditizados. Concordamos que celulose branqueada é uma commodity, porém acreditamos que produtos tais como papel cartão, caixa de papelão ondulado, sacos industriais, entre outros, estão longe de ser commodity. Em teoria, para ser commodity o produto precisa ser homogêneo. Papel cartão, por exemplo, exige um rigor técnico e passa por processo de homologação no cliente que chega a durar mais de 1 ano. Portanto, no nosso entendimento, não é commodity.
O contrato de cessão de uso da marca é um contrato válido do ponto de vista legal. Utilizamos uma série de marcas, inclusive a marca Klabin Institucional, com a contrapartida de remunerar os detentores da marca com royalties equivalentes a 1,36% da receita líquida de cartões e caixa de papelão ondulado. 
Acreditamos que a alternativa de maior interesse aos nossos acionistas, sejam eles controladores ou minoritários, é através da compra e cancelamento do contrato. Trocar a marca acarreta em custos de estruturar uma nova marca, que não são baratos, além de envolver grandes riscos na nossa visão. Por exemplo, acreditamos que em um ciclo de investimento como o Puma II, o foco da gestão deve estar em implementar o projeto da melhor forma possível. Incluir um processo de mudança de marca nesse momento trás consigo o risco de dispersão. 
Chamamos uma Assembléia no primeiro semestre, em que apenas os acionistas não conflitados iriam votar, que acabou sendo canceladas. Em maio, foi eleito um novo Conselho de Administração com uma nova composição. Foi criado um comitê independente, formado apenas por conselheiros independentes, que está avaliando o tema e irá fazer uma proposta ao Conselho de Administração tão logo sejam concluídas as análises. Assim que tivermos novidades, manteremos o mercado tempestivamente informado. 
  • @klabin em 06/11/2019
    A Klabin é uma marca centenária, com mais de 120 anos de história, e pertence ao grupo controlador da Companhia. Desde meados de 1990, celebramos um acordo de cessão de uso de marca com o grupo controlador que também é dono dessa marca. Esse acordo sempre teve todo a transparência adequada nos termos da regulação pertinente – está disponível em nosso Formulário de Referência e na nota explicativa de Transações com Partes Relacionadas nos nossos demonstrativos contábeis. Portanto, todo investidor ao investir em qualquer valor mobiliário emitido pela Klabin teve acesso a essas informações em seu processo de tomada de decisão. 
    Dito isso, vale ressaltar que temos uma visão diferente quanto aos nosso produtos serem commoditizados. Concordamos que celulose branqueada é uma commodity, porém acreditamos que produtos tais como papel cartão, caixa de papelão ondulado, sacos industriais, entre outros, estão longe de ser commodity. Em teoria, para ser commodity o produto precisa ser homogêneo. Papel cartão, por exemplo, exige um rigor técnico e passa por processo de homologação no cliente que chega a durar mais de 1 ano. Portanto, no nosso entendimento, não é commodity.
    O contrato de cessão de uso da marca é um contrato válido do ponto de vista legal. Utilizamos uma série de marcas, inclusive a marca Klabin Institucional, com a contrapartida de remunerar os detentores da marca com royalties equivalentes a 1,36% da receita líquida de cartões e caixa de papelão ondulado. 
    Acreditamos que a alternativa de maior interesse aos nossos acionistas, sejam eles controladores ou minoritários, é através da compra e cancelamento do contrato. Trocar a marca acarreta em custos de estruturar uma nova marca, que não são baratos, além de envolver grandes riscos na nossa visão. Por exemplo, acreditamos que em um ciclo de investimento como o Puma II, o foco da gestão deve estar em implementar o projeto da melhor forma possível. Incluir um processo de mudança de marca nesse momento trás consigo o risco de dispersão. 
    Chamamos uma Assembléia no primeiro semestre, em que apenas os acionistas não conflitados iriam votar, que acabou sendo canceladas. Em maio, foi eleito um novo Conselho de Administração com uma nova composição. Foi criado um comitê independente, formado apenas por conselheiros independentes, que está avaliando o tema e irá fazer uma proposta ao Conselho de Administração tão logo sejam concluídas as análises. Assim que tivermos novidades, manteremos o mercado tempestivamente informado. 
  • @cadomg em 06/11/2019

    Ok. Obrigado pela resposta.

  • nov 2019
  • 06 nov
  • nov 2019