Como o Baroni disse, os fundos de papel, em geral, tendem a não apresentar valorizações expressivas no longo prazo, visto que estes fundos distribuem todos os rendimentos e também o reajuste inflacionário.
Porém, existem alguns fundos inseridos neste segmento que podem apresentar uma tendência de valorização, como aqueles que possuem carência nos fluxos de pagamentos e por isso acabam “acruando” resultados no patrimônio, ou simplesmente os fundos que apenas distribuem os resultados imediatamente com efeito caixa, mantendo no PL (acruando) os resultados contábeis para distribuições futuras.
Apesar dos fundos de papel, de maneira geral, não se valorizarem, com alguma frequência surgem janelas de oportunidades, onde o investidor pode comprá-los com grandes descontos frente o valor patrimonial, o que pode proporcionar um retorno acima na média, quando a distorção é corrigida.