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Tiago Reis

@tiagoguitian

Analista de investimentos (CNPI) e sócio-fundador da Suno Research.

São Paulo, SP Membro desde 2018
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@tiagoguitian em 06/02/2018

Eu começo analisando um banco primeiro pelo seu histórico de rentabilidade, impertinencia e eficiência. Outros indicados como Basiléia são importantes também. Outro fator importante é a escala: é importante o banco ter volume de transações, para diluir custos fixos em uma base grande de clientes. O ideal é que o banco também possua receitas de serviços relevantes: geralmente elas possuem margens elevadas que aumentam o ROE de maneira significativa.

Somente depois de analisar todos estes aspectos que eu irei analisar preço do ativo. Banco pode ser muito perigoso começar analisar pelo preço. Busque primeiro qualidade.

@tiagoguitian em 06/02/2018

Sim, você pode participar do leilão pela sua corretora. Sem problemas. O desafio é acompanhar cada leilão.

Os avisos de leilão acontecem, muitas vezes, de maneira repentina. Se você não acompanha os comunicados da bolsa pelo menos diariamente irá perder os leilões.

Na prática, para ser um investidor de sucesso não é preciso participar de leilões. São raras as vezes em que os preços praticados em leilões se distanciam muito dos preços normais de mercado.

@tiagoguitian em 06/02/2018

O maior risco é você precisar vender e não conseguir vender ou ter que vender a um preço bastante baixo.

Obviamente, este risco existe também para qualquer ativo de baixa liquidez, como ações de small caps.

Importante lembrar, que você deve saber disso de antemão, desta forma deve investir apenas o dinheiro que não irá precisar em uma eventual emergência.

@tiagoguitian em 03/02/2018

Existem alguns riscos.

Quem paga a RMG? O fundo tem caixa ou é um terceiro?

Se for um terceiro, pode haver risco de crédito.

Além disso, é preciso analisar o ativo, pois se em 2026 não existir mercado para aquela propriedade pode ser que, mesmo com um período de tempo longo até o vencimento, mesmo assim este não seja um bom investimento.

@tiagoguitian em 03/02/2018

Sim, é possível.

Já foi inclusive levantada a hipótese por autoridades federais, no final de 2015. Mas, na época, o governo desistiu.

Atualmente, não existe nada em discussão.

@tiagoguitian em 03/02/2018

Eu acho que você deve avaliar o imóvel e o fundo independente da RMG.

Existem imóveis que vieram com RMG que tinham bons fundamentos, como exemplo do JRDM11 e VLOL11.

Existiram imóveis de fundamentos mais fracos que vieram com RMG, como o CEOC11.

Os dois primeiros foram bons investimentos, o CEOC11 não foi.

O que diferencia os dois não foi a existência da Renda Mínina Garantida, mas sim a qualidade dos ativos que o fundo possui,

Portanto, você deve considerar muito mais a qualidade do ativo que está dentro do fundo do que a RMG em si.

@tiagoguitian em 03/02/2018

É baseado em estimativas nossas.

Avaliamos o potencial de lucro da empresa, bem como a sua geração de caixa e também o histórico de payout da empresa. Conversamos com O RI da empresa bem como acionistas da empresa para chegarmos mais próximos das estimativas.

@tiagoguitian em 01/02/2018

A receita não deve sofrer alterações. Explicamos isso em relatório de inicio de cobertura. Uma coisa é a RAP e outra coisa é a receita contábil.

@tiagoguitian em 30/01/2018

Simples: a participação da Itaúsa não é de 100% do capital do Itaú.

A Itaúsa detem apenas uma parte minoritária (mas de controles) do capital do Itaú. Desta forma, o Itaú vale mais do que a participação que a Itaúsa detém do Itaú.

@tiagoguitian em 30/01/2018

Não é uma tarefa fácil. Temos um curso pago sobre este tema.

Também criamos um minicurso gratuíto de iniciação: https://www.suno.com.br/minicurso/valuation

@tiagoguitian em 30/01/2018

Se não esta na nossa cobertura, você deve ter feito a sua análise, certo?

@tiagoguitian em 30/01/2018

Existe uma grande lenda de que empresas de dividendos não valorizam.

Coincidentemente, escrevi a respeito disso hoje: https://www.suno.com.br/artigos/altria-group-licoes-da-empresa-que-mais-se-valorizou-do-sp-500/

Uma das ações que mais valorizou nos EUA é também uma ação que distribuiu muitos dividendos, a Altria Group: fabricante de cigarros Marlboro.

Eu acredito que você deva selecionar ações que você acredita que possam ser um bom investimento, gerando elas dividendos ou não.

O que acontece, na prática, é que boa parte das empresas que geram caixa e que possuem vantagens competitivas, também são empresas que pagam dividendos elevados.

Portanto, a distribuição de dividendos tende a ser um ótimo indicador da saúde financeira do negócio. Afinal, distribui dividendos quem gera mais caixa do que precisa, com raras exceções.

@tiagoguitian em 30/01/2018

É de importância fundamental a análise da gestão de uma empresa.

Primeiramente, é a gestão que esta a frente do negócio tomando cada decisão do que fazer com O SEU DINHEIRO.

Uma boa gestão agrega valor aos seus acionistas, uma má gestão destrói valor aos seus acionistas. Simples assim.

Como avaliar uma gestão?

É como avaliar um bom técnico de futebol. Você deve analisar o seu histórico de resultados, e não o que ele fala na coletiva de imprensa.

Esta empresa entrega rentabilidade maior que seus concorrentes? Ela entra em novos mercados de maneira rentável? Ela consegue crescer sem trazer muita dívida para o balanço da empresa? Ela faz aquisições que aumentam a lucratividade da empresa?

Em suma: esta gestão aumenta o lucro por ação de maneira recorrente e sustentável?

Este é o jeito mais prático de se analisar uma gestão: analise o seu histórico.

 

@tiagoguitian em 30/01/2018

São poucas as empresas que pagam dividendos mensais.

O ideal é você ir no site de relações com investidores da empresa. Lá a empresa geralmente disponibiliza um histórico de distribuição de dividendos. Desta forma você pode calcular qual o percentual de dividendos que a empresa paga aos seus acionistas em um determinado período.

@tiagoguitian em 30/01/2018

Em geral, o investidor pode gastar 100% dos seus dividendos oriundos de ações.

Primeiro a empresa distribui, em geral, menos do que lucram. Ou seja, estão retendo uma parte dos lucros para investir em seu crescimento.

Além disso, o lucro líquido vem depois das despesas de depreciação, que em um mundo idealizado são equivalentes ao investimento necessário para manutenção dos equipamentos da empresa. Ou seja, os lucros distribuídos vêm depois da empresa provisionar um recurso para o investimento em manutenção.

Obviamente, existem empresas que fazem distribuições não recorrentes, como a BRPR3 que já distribui recursos provenientes da venda de ativos, e desta forma, este dividendo específico é bom que o investidor não gaste em suas despesas normais.