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Tiago Reis

@tiagoguitian

Analista de investimentos (CNPI) e sócio-fundador da Suno Research.

São Paulo, SP Membro desde 2018
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Respostas

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@tiagoguitian em 20/03/2018

A inflação afeta os seus investimentos. É fato.

Como? Depende do investimento.

Existem investimentos que sofrem com inflação em alta, como ações.

Existe investimentos, que em geral, acompanham a inflação, como imóveis, ou e título pré-fixados.

Além disso, se os juros subirem para compensar essa inflação, em geral, todos os investimentos tendem a sofrer um pouco.

Na prática, muitos outros efeitos ocorrem paralelamente com a inflação. Geralmente, uma inflação maior é fruto de uma atividade econômica mais intensa que pode gerar vendas e lucros maiores.

Enfim, como você pode ver não existe respostaa fácil para esta pergunta. Vai depender muito das circunstancias.

@tiagoguitian em 20/03/2018

Geralmente, é o endividamento excessivo de algum agente econômico (consumidores, empresas ou governo) que leva a uma crise.

Quando ocorre um crescimento explosivo da dívida de um desses agentes econômicos, uma crise se torna possível. Mas não necessariamente vai acontecer uma crise só por causa disso.

O Japão, por exemplo, possui uma dívida pública bastante elevada já fazem décadas. E nem por isso aconteceu uma grave crise por lá.

@tiagoguitian em 20/03/2018

A resposta para esta pergunta varia com as condições de mercado.

Atualmente, uma empresa que paga 8% esta entre as ações que mais pagam dividendos.

Em 2008, no auge da crise imobiliária americana, era possível encontrar diversas ações que pagavam mais de 10% de yield.

 

@tiagoguitian em 20/03/2018

Neste vídeo você pode aprender um pouco sobre o que elas são e quais estratégias podem ser utilizadas pelo investidor de longo prazo: https://www.youtube.com/watch?v=PG5gAiIlGW0

@tiagoguitian em 20/03/2018

Em resumo, correm o risco de perder tudo.

É possível que as ações fiquem alguns dias sem negociar também.

@tiagoguitian em 20/03/2018

Depende da operação.

Na imensa maioria das vezes, o preço pago pela empresa que faz aquisição representa um prêmio sob o preço do papel. E isso faz o preço subir no momento seguinte que a aquisição é anunciada.

Existem raros casos, que a empresa adquirente paga menos do que a cotação de mercado. Isso ocorreu, por exemplo, quando o JP Morgan adquiriu o Bearn Stearns por um valor inferior a cotação de mercado na época. Os acionistas aceitaram receber menos do que o preço em bolsa, pois a situação do Bearn era extremamente frágil e certamente a instituição iria falir caso o negócio não fosse fechado. É melhor receber pouco do que nada.

 

@tiagoguitian em 20/03/2018

Somente três fatores impactam no retorno de uma ação:

  1. Expansão de lucros.
  2. Expansão de múltiplos.
  3. Reaplicação dos dividendos.

Se uma empresa mantém seu múltiplo de mercado (P/L, por exemplo), mas duplica o seu lucro, o papel vai dobrar.

Se uma empresa mantém seu lucro, mas o múltiplo dobra, o papel irá dobrar também.

Se uma empresa mantém o lucro e o múltiplo mas paga 10% ao ano de dividendos, o retorno do acionista será de 10% ao ano.

Obviamente, estes fatores estão mudando toda hora. Por exemplo, a empresa paga 3% de dividendos, cresce o lucro em 10% e o múltiplo comprime…isso tudo gera um efeito combinado no papel.

@tiagoguitian em 20/03/2018

Pode acontecer duas coisas:

  • A concessão é devolvida ao governo.
  • O governo concede a extensão do prazo.

Um investidor sem tanta experiência, pode se perguntar “Se a concessão vai ser devolvida, por que investir nesse negócio?”.

Pelo simples fato que até o final da concessão o investidor vai receber uma excelente rentabilidade, bastante superior ao capital investido.

Apenas para ilustrar, você gostaria de investir $100 hoje e receber $10 ajustado por inflação nos próximos 30 anos? Pode ser um bom investimento, ainda que a concessão “caia” no final.

 

@tiagoguitian em 20/03/2018

Eu conheço um investidor que tem 100% investido em fundos imobiliários, e vive muito confortável com isso.

Fundos Imobiliários são ativos de baixa volatilidade de fluxo de caixa e também na cota quando comparamos com ações.

É possível encontrar fundos que paguem 7% real de renda, ainda no mercado de hoje.

Pensando assim, para tem uma renda de R$100.000,00 você precisaria de cerca de R$1,4 milhão aplicado em fundos imobiliários.

Alguns podem pensar “ahhh é muito dinheiro, eu não tenho este patrimônio”. E realmente é bastante patrimônio.

Mas o mercado de capitais permite você acumular este patrimônio ao longo do tempo, adquirindo um pouquinho todo mês com a sua poupança no orçamento mensal somada a reaplicação dos dividendos.

Se você fizer isso, eu tenho convicção de que você chegará neste patrimônio.

@tiagoguitian em 20/03/2018

Trecho retirado do site do Economática:

Ajustar por proventos: Existem acontecimentos envolvendo a base acionária da empresa que provocam descontinuidade no preço de suas ações.

Exemplo 1: Se as ações da empresa sofrem um desdobramento (split) onde cada ação antiga é substituída por dez ações novas, a cotação de suas ações vai se reduzir a um décimo de seu valor antes do desdobramento.

Exemplo 2: Se uma ação paga um dividendo de $0,50, sua cotação decrescerá $0,50 imediatamente após o pagamento do dividendo (data EX)

É necessário então que as cotações anteriores a um provento (desde o início do histórico até o dia antes da data EX) sejam ajustadas de maneira a serem comparáveis às cotações pós-provento e a refletir somente valorizações e desvalorizações genuínas

As opções desta função são:

Não : As cotações serão apresentadas em seu valor original, sem estarem ajustadas pelos proventos

Sim, inclusive dividendos: As cotações estarão ajustadas por todos os tipos proventos

Sim, exceto dividendos: As cotações não estarão ajustadas por pagamento de dividendos, mas estarão ajustados por todos os outros tipos de proventos

Por default, o sistema apresenta as cotações sempre na segunda alternativa (Sim, inclusive dividendos). Portanto, se você quiser as cotações originais, você deverá alterar este parâmetro para sua primeira alternativa (Não)

As fórmulas abaixo apresentam o cálculo do fator de ajuste para cada tipo de provento. O fator de ajuste é o numero pelo qual são multiplicadas todas as cotações anteriores ao provento (desde o início da série até o dia anterior ao provento) de maneira que as cotações anteriores ao provento sejam comparáveis às cotações posteriores ao provento

Dividendo: F = 1 – D / Pu

 

Bonificação: F = 1 / (1 + b)

 

Desdobramento: F = 1 / d

 

Redução de Capital: F = 1 / (1 – r)

 

Grupamento: F = g

 

Subscrição: F = (Pu + s * S) / ((1 + s) * Pu)

 

Cisão: F = (1 – c / 100)

 

Outros tipos de proventos: Os outros tipos de proventos (Colocação de ações, Conversão de títulos em ações, etc) não criam descontinuidade na cotação e portanto não requerem ajustes nas cotações anteriores

Legenda:

F = fator de ajuste

 

D = Valor do dividendo

 

Pu = Preço original na última data “com” (data imediatamente anterior à data EX)

 

b = Quantidade de ações novas recebidas por cada ação possuída

 

d = Quantidade de ações novas que substituirão cada ação antiga

 

r = Quantidade de ações canceladas para cada ação possuída

 

g = Quantidade de ações antigas que serão substituídas por cada ação nova

 

S = Preço da subscrição

 

s = Quantidade de ações novas ofertadas por cada ação possuída

 

c = porcentagem que a parte cindida representava do valor de mercado da empresa antes da cisão

@tiagoguitian em 19/03/2018

Esta é uma pergunta cuja resposta é fundamental para o investidor. Afinal, empresa só quebra porque tem dívidas.

Empresa sem dívida não quebra. Pode até fechar, se os acionistas liquidam a empresa (o que pode ser um final nobre), mas não quebra.

Se a empresa não quebrar, você já tem meio caminho andado para a empresa prosperar. E empresa que prospera cria valor aos seus acionistas.

Portanto, se você conseguir fugir de empresas que tem dívidas como um problema crescente, provavelmente você vai se dar bem, no longo prazo. Ou pelo menos, não vai se dar mal.

Primeiramente é importante lembrar que nem todo o endividamento é nocivo. Se a empresa capta recursos baratos e aplica em projetos mais rentáveis do que o custo de dívida, tomar empréstimo pode ser um bom negócio.

Portanto, o desafio é saber dosar o tamanho do endividamento. É aquela velha história: a diferença entre veneno e remédio é a dose.

Desta forma, o que eu busco é saber se o endividamento que a empresa possui esta respeitando o tamanho da dose que não irá matar a empresa.

Numa análise destes indicadores o que buscamos saber é se uma empresa tem capacidade de honrar seus compromissos financeiros com seus credores.

Para isso é preciso analisar duas frentes do balanço da empresa: a liquidez e o tamanho do endividamento.

Liquidez:

Às vezes a dívida pode nem ser tão grande, mas se vence no curto prazo e os ativos da empresa são de longo prazo, a empresa pode enfrentar um problema.

Eu busco por empresas liquidas, ou seja, aquelas que têm ativos de curto prazo maiores que os passivos de curto prazo.

Endividamento:

A empresa precisa ter condições de arcar com dívidas de longo prazo e de curto prazo.

Eu gosto de olhar dois indicadores: O DL/ PL (Dívida líquida sobre patrimônio líquido) e o DL / EBITDA (Dívida Líquida sobre EBITDA – que é uma proxy para a geração de caixa).

O ideal é que a empresa possua mais patrimônio do que dívidas. Portanto, que ela tenha um DL/PL < 100%. Se possível menor que 50%.

Além disso, busco empresas que tenham uma geração de caixa (EBITDA) inferior a 3x. Preferencialmente menor que 2x.

Obviamente estes são apenas indicadores, e muitas vezes é necessário avaliar se vale a pena abrir uma exceção a estes critérios. Pode ser que o patrimônio da empresa esteja subavaliado. Pode ser que a empresa tenha apresentado despesas não recorrentes que tenham impactado negativamente o EBITDA. Desta forma, as métricas podem ser impactadas e te levarão a uma conclusão precipitada.

Portanto, indicadores apenas indicam, não determinam. Por isso são chamados de indicadores.

 

@tiagoguitian em 19/03/2018

É raro isso acontecer de maneira sustentável no longo prazo.

Geralmente, as empresas que apresentam prejuízos sucessivos tem suas cotações sofrendo durante muito tempo. E em algumas janelas temporais de extremo otimismo com o mercado ou com aquela emopresa, vem um sopro de valorização intenso, mas raramente sustentável.

Vi isso diversas vezes em OGX e PDR, por exemplo.

@tiagoguitian em 19/03/2018

São algumas das vantagens:

  • Dividendo Elevados.
  • Dividendos Mensais.
  • Ativo de menor volatilidade que ações.
  • Possuem maior liquidez que imóveis físicos.
  • Possibilidade de diversificar em dezenas de ativos imobiliários com pouco dinheiro.

Como diz um amigo nosso: “fundo e imobiliário é um produto tão bom que para você convencer as pessoas sobre investir nele, basta você dizer a verdade.”

@tiagoguitian em 19/03/2018

Não.

Você pode adquirir BDR´s, que são recibos de ações da maiores empresas americanas. Quer saber o que é BDR? Clique aqui: https://www.suno.com.br/artigos/bdr-uma-forma-simples-de-investir-no-exterior/

Para investir em BDR´s você precisa se declarar investidor qualificado. Se vocÊ se declarar já pode comprar, inclusive no fracionário e desta forma, com pouco dinheiro, já pode investir em ativos no exterior.

@tiagoguitian em 19/03/2018

Entra muita subjetividade.

Mas tem algumas perguntas que você deve se fazer:

  • Como vai crescer a economia?
  • O segmento da empresa vai crescer mais ou menos?
  • A empresa vai ganhar participação de mercado?
  • Como é a penetração do segmento em outros países?
  • Existe demanda reprimida por este produto

Estas são algumas perguntas que faço ao analisar uma empresa.

Respondido isso, a empresa consegue financiar seu crescimento com o próprio fluxo de caixa? Vai precisar de dívida?

Mas este é outro assunto.