Tiago Reis
@tiagoguitian
Analista de investimentos (CNPI) e sócio-fundador da Suno Research.
Para quem quiser saber mais sobre como declarar IR 2018, preparei um artigo completo: https://www.suno.com.br/artigos/imposto-de-renda-guia/
Sim, é possível.
Sobretudo se fizermos as reformas necessárias para conter as pressões de deficit público.
Pois lucro não é necessariamente geração de caixa.
Um ativo deve valer aquilo que ele vai gerar a valor presente.
Em geral, lucro e geração de caixa andam de mãos dadas, mas isso não ocorre sempre.
Eu invisto em um fundo de renda fixa que minha corretora disponibiliza.
O que eu procuro em um fundo de renda fixa (para esperar a oportunidade):
- Permita liquidez imediata
- Baixa taxa de administração/performance
- Pós-fixado
- Depende do que você busca. O que você quer? Fica impossível falar como você deve investir sem saber o que você quer.
- Eu compraria a melhor oportunidade.
- Se o papel já esta no patamar que você gosta eu compraria.
Você deve sempre responder a seguinte pergunta: o que isso impacta o valor da empresa que invisto?
A noticia impacta em vendas ou margens, ou risco do ativo? Se não impacta a notícia é inútil.
Cada sub-classe de ações PN (PNA, PNB ou PNC) detém direitos diferentes. Geralmente, esta diferença se dá no valor dos dividendos distribuídos para cada tipo de ação.
Eu recomendo que você leia os documentos da empresa como o contrato social da empresa. Lá esta discriminado as principais diferenças.
Quem quiser ler o relatório do Banco Inter basta ler aqui: https://www.suno.com.br/artigos/bidi4-e-bidi11-ipo-do-banco-inter-vale-a-pena-participar-relatorio-gratuito/
Eu não recomendo que você tenha mais de 20% em um ativo.
As coisas podem dar errado, e se você tiver uma concentração muito grande pode perder tudo.
O ideal é um ROE superior ao custo de capital próprio da empresa.
Isto significa que a empresa possui mais caixa e disponibilidades do que dívida.
Isso não é necessariamente algo 100% positivo, talvez fosse melhor retornar capital ao acionista na forma de dividendos ou recompras ao invés de segurar dinheiro em caixa.
Na existe resposta certa.
Em teoria, quanto mais tempo melhor.
Na prática, as empresas mudam e fica complicado você comparar a empresa de hoje com a empresa de vinte anos atrás.
Quem comparar a Vale de hoje com a Vale antes da privatização vai ver margens muito superiores. Para voltar a ter aquelas margens é preciso voltar a ser estatal.
Então não existe resposta certa. Cada caso é um caso.
Não.
Existem segmentos que os indicadores não são possível de serem aplicados. Por exemplo, bancos não possuem EBITDA, então não é possível utilizar indicadores baseados nesta métrica como DL/EBITDA ou EV/EBITDA.
Além disso existem indicadores puramente setoriais, como o índice de basiléia para bancos ou índice combinado para seguradoras.
Se você quiser compreender melhor como é o conceito de Shareholder Yield, eu recomendo duas obras:
- Shareholder Yield: A Better Approach to Dividend Investing -> https://www.amazon.com.br/Shareholder-Yield-Approach-Dividend-Investing-ebook/dp/B00CRLSL4W
- Free Cash Flow and Shareholder Yield: New Priorities for Global Investor -> https://www.amazon.com.br/Free-Cash-Flow-Shareholder-Yield-ebook/dp/B008NBZ7CE?__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&crid=3QUU8OJ1LIWID&keywords=shareholder+yield&qid=1523540313&sprefix=shareholder%2Cdigital-text%2C249&sr=1-2-fkmrnull&ref=sr_1_fkmrnull_2
O mais importante é o retorno depois da inflação, chamado também de RETORNO REAL.
Se você tem um investimento que rendeu 5% mas a inflação foi de 5%, na prática o seu dinheiro não rendeu.
Para o seu dinheiro render é preciso que a rentabilidade seja superior a inflação.
Em geral, quanto maior a inflação mais dificil é para se obter um retorno real positivo.
O mundo ideal dos investimentos é aquele que a inflação é controlada e baixa.