Tiago Reis
@tiagoguitian
Analista de investimentos (CNPI) e sócio-fundador da Suno Research.
Não necessariamente.
Se a empresa vender para fazer caixa para investir em negócios rentáveis é até recomendável que venda ações.
SNSL3 fez isso recentemente, EZTC3 fez isso no passado.
Não tem problema, desde que a empresa tenha bons projetos para investir este dinheiro.
Dilui o acionista? Sim.
Mas as vezes é melhor ter 10% de R$100 do que 20% de R$30.
Temos algumas que nos interessam e podemos recomendar na hora certa.
Vá atrás. Ligue para quem você acha que pode te ajudar na análise.
Nós brasileiros somos comunicativos, e quase sempre falamos mesmo que com estranhos. As pessoas quase sempre passam a informação que você pede.
Este livro escrito por um dos primeiros presidentes da CVM conta bastante da história da bolsa no Brasil: https://www.estantevirtual.com.br/livros/luiz-leonardo-cantidiano/governanca-corporativa/2871504943
Além disso, o livro Faça Fortuna com Ações do Décio Bazin também precisa ser lido.
Alguns assinantes nos pediram as cotações de fechamento.
Escrevemos um breve memorando quando o fundo foi lançado. É um segmento “novo” e precisamos entender melhor o modelo de negócios.
Vou conversar internamente para podermos escrever algo mais sólido a respeito.
Todo mundo conhece aquele aposentado que vive dos rendimentos dos imóveis que tem alugado.
Viver de FII não é tão diferente assim.
Óbvio que cada investidor é diferente do outro, e é sempre difícil querer colocar todo mundo dentro da mesma caixa.
Por exemplo, eu dormiria tranquilamente se eu tivesse 50% em FII´s.
Uma coisa que é preciso levar em consideração é o FII que você investe.
Eu não teria 50% em um FII como o XTED11, que é extremamente arriscado, apesar de existir um potencial se tudo der certo.
Agora, ter 50% em diversos FII´s multi-ativos e com perfis de imóveis diferentes (shoppings, hospitais, lajes, CRI´s, faculdades, etc.) eu não teria problemas.
Mas repito: cada investidor é diferente do outro. Eu estou falando como eu me sentiria, e eu não tenho o mesmo perfil que outros tem.
Não somos contra fundos, mas é bem complicado investir neles por diversos motivos. Entre eles eu destaco:
- A maioria dos fundos cobram taxas de administração e performance elevadas, e a maioria custa caro pelo que entrega.
- A maioria dos bons gestores estão fechados para novos aplicadores. Ou seja, você vai ter de aplicar em gestores sem muito histórico.
- Eu sou um profissional de mercado, não preciso pagar para alguém administrar o meu dinheiro.
Utilizamos o total return.
Ou seja, o retorno dos dividendos mais a valorização das ações.
Este artigo, explica muito bem este seu questionamento: https://www.suno.com.br/artigos/viver-de-dividendo/
Eu costumo deixar em fundos DI que tenham as seguintes caracteristicas:
- Permitam liquidez imediata.
- Possuam baixas taxas de administração.
- Apliquem majoritariamente em ativos pós-fixados.
É sempre complicado estimar, pois depende da politica de dividendos da empresa, que pode mudar de uma hora para outra.
O melhor jeito de estimar, mas que não é perfeito, é ver o payout histórico e ver as projeções de lucro dos analistas e fazer a regra de 3.
Como investir na bolsa?
Criamos um Guia com o passo a passo que você deve tomar para iniciar no mercado de capitais: https://www.suno.com.br/artigos/como-investir-em-acoes-na-bolsa-de-valores/
Possivelmente, mas não existe garantias.
As ações superaram a renda fixa nos principais mercados do mundo. Recomendo ler este estudo: http://csinvesting.org/wp-content/uploads/2015/03/2781_triumph_of_the_optimists.pdf
Acreditamos que tenha sido muito mais um ruído do que algo que impacte os números operacionais da empresa.
Não somos os únicos a pensar assim. Dias depois, o professor Damodaran (o “papa do Valuation”) fez o seu Valuation de Facebook e chegou em conclusões semelhante: https://www.youtube.com/watch?v=mSmgox_zDIg&t=2s