Tiago Reis
@tiagoguitian
Analista de investimentos (CNPI) e sócio-fundador da Suno Research.
Eu venderia sobre 3 circunstancias:
- O preço subiu de maneira DESPROPORCIONAL a renda potencial do ativo. Reparem que eu dei destaque para a palavra desproporcional.
- Ocorreu uma deterioração estrutural do potencial do ativo.
- Existem oportunidade melhores CLARAS. Repare no destaque para a obviedade.
Dito isso, eu invisto em FII´s e até hoje não vendi. Não acredito que nenhuma destas 3 circunstâncias ocorrem para os papéis que invisto.
Sugiro ver este vídeo:
https://www.youtube.com/embed/V5rXT2Kb7V4
Estamos em constante contato com a empresa, e não existe nada novo em relação ao que expomos no passado.
De toda forma, o Suno Respostas é direcionado para perguntas conceituais. Evitamos abrir discussão de cases especificos, pois a maioria dos membros não tem CNPI e isso pode gerar um eventual passivo para a empresa e seus membros a partir do momento que emitem opiniões sem possuírem a certificação necessária. Não fomos nós que criamos a regulamentação, mas precisamos operar de acordo com ela.
Não é verdade que as ações performam melhor no longo prazo.
Nos EUA (REIT´s) e no Brasil, FII´s tem performado melhor.
Agora, se você seleciona ações super bem, o que acontece? Estas ações tendem a performar melhor que os melhores FII´s.
Ou seja, capacidade de analise importa em ações mais do que em FII´s.
Qual o papel dos FII´s? Eu levantaria estes 3 pontos:
- Dividendos elevados: isso pode atrair investidores interessados em renda, sobretudo dividendos mensais.
- Menor Volatilidade: FII´s possuem menor volatilidade que ações.
- Diversificação: FII´s tem correlação não tão alta com o mercado acionário.
Ou seja, você pode fazer isso se alugar diretamente do fundo a propriedade. Como a maioria dos DII´s são de imóveis não residenciais, é praticamente impossível disso acontecer.
EV: Enterprise Value
É a soma do Valor de Mercado da empresa com a Dívida Líquida
EBITDA: Earnings Before Interest Taxes Depreciation and Amortization
É o lucro operacional somado com depreciação e amortização. Este número, geralmente, é fornecido pela própria empresa.
EV / EBITDA é portanto a divisão do Enterprise Value pelo EBITDA.
Cada empresa divulga notas explicativas juntamente com o balanço trimestral.
Nas notas explicativas você consegue ver uma certa abertura das despesas administrativas por cada segmento.
Algumas vantagens de se investir em CRI´s através de FII´s:
- Ter uma equipe de gestão analisando para você os ativos.
- Permitir estar investido em uma carteira com diversos CRI´s.
- Existem CRI´s que nem vem para o varejo, e vão direto para os grandes investidores institucionais como os FII´s.
- Existem CRI´s que o ticket mínimo é R$300 mil ou mais. Para o pequeno investidor este é um valor significativo.
O professor Baroni fez um excelente artigo explicando o que é CRI: https://www.suno.com.br/artigos/certificados-recebiveis-imobiliarios/
Acredito que deva demorar um tempo para ser uma pagadora de dividendos.
Depende do ativo.
Para ativos menos arriscados exigimos menos margem. Para ativos de maior risco, exigimos maior margem de segurança.
Escrevemos um analise gratuíta do banco inter aqui: https://www.suno.com.br/artigos/bidi4-e-bidi11-ipo-do-banco-inter-vale-a-pena-participar-relatorio-gratuito/
O ROE é talvez um dos indicadores mais importantes para avaliar a qualidade do negócio.
Nunca invisto em empresa de ROE baixo, a não ser que tenha um desconto enorme.
Quanto é um ROE baixo? Abaixo de 10% é preocupante.
Banco pequeno é sempre complicado também, sofre mais em crise, pode ter carteira de crédito mais fraca que bancões, além de não ser raro vermos fraudes envolvendo a instituição menor.
É preciso ver o custo do financiamento.
Se for baixo, talvez valha a pena manter.
Mas, em geral, vale a pena pagar as dívidas antes de investir.
Eu recomendo você ler nosso curso gratuíto: https://www.suno.com.br/minicursos/valuation/