Tiago Reis
@tiagoguitian
Analista de investimentos (CNPI) e sócio-fundador da Suno Research.
Existem alguns casos em que a empresa detém uma participação em um negócio, mas não detém 100% desse negócio. A empresa consolida 100% dos ativos dessa outra empresa em seu ativo, mas no passivo ela coloca a participação dos outros acionistas não controladores dessa segunda empresa.
Defesa: setor elétrico, fundos imobiliários, saneamento (o problema é que são emrpesas estatais), algumas empresas de consumo (como a Ambev).
Meio-campo: instituições financeiras, empresas de fidelidade (ex: Multiplus), a maioria das empresas de consumo
Ataque: bancos pequenos, construtoras, small caps em linhas gerais.
No site do Damodaran ele disponibiliza uma série de planilhas que você pode usar em seus calculos: http://pages.stern.nyu.edu/~adamodar/New_Home_Page/spreadsh.htm
Neste artigo explicamos mais sobre o Beta: https://www.suno.com.br/artigos/beta/
A taxa livre de risco seria o titulo americano de longo prazo. No Brasil, existe uma grande discussão do que seria a taxa livre de risco e não existe consenso entre os especialistas.
O premio de risco o Damodaran calcula para você no site dele: http://pages.stern.nyu.edu/~adamodar/New_Home_Page/datafile/ctryprem.html
Como você bem lembrou, a principal desvantagens são os maiores custos proporcionais de se investir no mercado fracionário.
Fora isso, a liquidez no fracionário tende a ser menor. Assim como o “spread” entre preço de compra e preço de venda.
Alguns negócios não precisam de capital para crescer.
Vou dar um exemplo. Imagina que você seja um advogado. Se você tem 2 clientes, e ganha R$100 mil. Se você tiver 4 clientes pode tirar R$200 mil sem precisar fazer investimentos extras.
Existem negócios assim: que praticamente não precisam de capital para crescer. São alguns deles: Multiplus, Smiles, Hapvida.
Fui sócio da Set Investimentos.
Comecei a investir ainda no colégio (no inicio do ano de 2003), através de um clube de investimento que depois foi transformado em fundo. Não faço mais parte da equipe desde 2014.
Entre o clube, fundo e mais tarde gerindo carteira própria o resultado que obtive foi superior a 20% ao ano.
Alguns casos que foram bons: Alpargatas, Eztec, Apple e mais recentemente Unipar.
Alguns casos ruins: Helbor e PRSV11.
Fiquei em um periodo de cerca de 18 meses “semi-aposentado” até ter tido a idéia de criar a Suno em 2016 após incentivo de alguns investidores amigos. E aqui estamos.
Hoje, lidero a equipe da Suno e tenho o livro mais vendido do Brasil de investimentos: https://www.amazon.com.br/Guia-Suno-Dividendos-Aprenda-selecionar-ebook/product-reviews/B0784QT4T2/ref=cm_cr_dp_d_srvw_btm?ie=UTF8&reviewerType=all_reviews&sortBy=recent#R1SD9E1UGV6OIN
Sim, é possível.
Exemplo?
A maioria dos papéis de tijolos são pro-cíclicos, ou seja, oscilam com a economia.
Mas existem alternativas menos cíclicas, as quais eu destacaria:
- Alguns papéis de CRI´s, sobretudo os pós-fixados.
- Alguns fundos de tijolos de contratos longos e atípicos.
- Em menor grau, fundos de shoppings muito bem localizados, como o SHPH11. Estes eu não diria que são anti-ciclicos, mas aguentaram bem as turbulências econômicas do passado.
Sim, o preço-teto seria um preço já com margem de segurança.
Eu falo exatamente sobre isso neste vídeo:
https://www.suno.com.br/workshop/aula-2-importancia-valuation/
Eu possuo uma visão negativa do segmento de agências.
Alguns motivos:
- O consumidor esta indo para o ambiente online, sobertudo os apps.
- O consumidor tem cada vez mais ido para shoppings ao invés do varejo de rua
- Levando em conta o ponto anterior, eu vejo uma demanda mais fraca por imóveis de rua
- Quem aluga em rua hoje em dia? Farmácia e academia. Ambos os negócios utilizam um perfil de imóvel diferente de agências, o que dificulta a relocação do espaço.
- Os yields de agências são baixos.
Por estes fatores eu tenho evitado investir em agências.
Eu prefiro investir em ações individualmente.
Desta forma, posso escolher ações que tenham mais a ver com o meu perfil de investimento.
Além disso, ao longo do tempo acredito que será possível fazer negócios que vão dar uma rentabilidade acima da média.
Eu compraria apenas uma papel por mês. E todo mês compraria um papel que represente a melhor oportunidade daquele momento.
Ao longo dos meses, você possuirá uma carteira diversificada.
O ideal é ter uma combinação de ativos de diversos segmentos da renda variável. Tais como:
- Ações de empresas maiores
- Ações de Small Caps
- Ações estrangeiras
- Fundos Imobiliários
- REIT´s
Eu focaria investir sempre no segmento que esta mais descontado, que é geralmente o que mais caiu ou menos subiu recentemente.
Infelizmente, não.
As ferramentas que existem são ferramentas pagas como Bloomberg e Economática.