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Tiago Reis

@tiagoguitian

Analista de investimentos (CNPI) e sócio-fundador da Suno Research.

São Paulo, SP Membro desde 2018
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Respostas

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@tiagoguitian em 01/07/2018

Obviamente, que depende da ação. Nem todas as empresas são iguais.

Mas é possível encontrar boas alternativas que pagam dividendos e são small caps. 

@tiagoguitian em 01/07/2018

Não é exatamente um curso. É mais para uma aula.

De toda forma, iremos abrir aos nossos assinantes. O link será enviado no Suno Call de amanhã. Nos vemos lá.

 

@tiagoguitian em 01/07/2018

TAEE4 praticamente não possui liquidez.

Se liquidez não é um problema para você não é problema comprar TAEE4.

@tiagoguitian em 18/06/2018

Para que serve o Demonstrativo de Resultados do Exercício?

Esta pergunta me foi passada por um aluno do nosso curso de contabilidade (https://lp.suno.com.br/curso-online-contabilidade-para-investidores/ ).

Se alguém me desse acesso a apenas uma peça de informação de uma empresa, talvez eu pedisse acesso ao Demonstrativo de Resultados do Exercício, a DRE.

Embora, não seja uma informação 100% completa, a DRE talvez seja a melhor peça de informação mais relevante para se analisar a qualidade de um negócio.

O que eu julgo essencial na leitura da DRE?

Eu vejo alguns itens como primordiais em uma análise.

Primeiramente eu gostaria de ver uma operação lucrativa. Se a empresa não tem lucro, geralmente é um mau sinal. Existem exceções, e para saber distinguir um prejuízo de outro é preciso entender de contabilidade. Alguns prejuízos, por exemplo, são consequências de despesas não recorrentes.

Em segundo lugar, eu gosto de ver evolução das principais contas ao longo do tempo.

As receitas estão crescendo acima dos demais concorrentes? As despesas estão crescendo em um ritmo menor que o crescimento da receita? Geralmente, respostas positivas para essas perguntas são positivas.

Além disso, eu analiso os principais indicadores que uma empresa produz e alguns indicadores importantes podem ser retirados da DRE, tais como Margem Operacional e a Margem Líquida.

Geralmente, eu busco negócios de margens elevadas pois estão mais longe de operar no prejuízo, e são prejuízos recorrentes a principal causa de morte de empresas.

Além disso, existe uma certa correlação entre margens elevadas e a existência de vantagens competitivas naquele negócio e a criação de valor ao acionista.

Obviamente, ler somente a DRE não é suficiente para ter uma noção completa do negócio.

Eu sempre analiso o Balanço Patrimonial para saber o nível de endividamento da empresa e quanto de capital está sendo empregado na operação (quanto menos capital empregado, melhor).

Além disso, é bom ler o Demonstrativo de Fluxo de Caixa para saber como o caixa está sendo aplicado.

A empresa esta investindo em sua expansão? Reduzindo dívida? Pagando dividendos?

Através do Demonstrativo de Fluxo de Caixa conseguimos fazer uma análise da alocação de capital que a gestão faz, algo que é extremamente importante.

Se você tem interesse em aprender um pouco mais sobre contabilidade, eu te convido a participar do mini curso gratuito de Contabilidade (https://www.suno.com.br/minicursos/contabilidade/)

 

 

@tiagoguitian em 13/06/2018

Boa tarde, Itamar,

Por coincidência, meu programa Fundamente-se de hoje tratou exatamente desse assunto. Dá uma olhada:

https://www.youtube.com/watch?v=7b2MKhva8ao&feature=youtu.be

 

@tiagoguitian em 13/06/2018

Não é segredo que a taxa de juros deve subir.  No entanto, o mercado costuma precificar os movimentos como esse com antecedência.

E isso já aconteceu com os FIIs.

Isso significa que os juros futuros vão parar de subir?

Não, mas também não é uma garantia de que continuarão subindo.

Onde vejo mais oportunidades em FIIs no momento?

Galpões logísticos,  shoppings e certificados de recebíveis imobiliários.

@tiagoguitian em 13/06/2018

Cada crise é diferente da outra. Em geral, em uma crise, a demanda interna cai e o dólar se valoriza.

Quais tipos de empresa se beneficiam neste caso?

As empresas que possuem receitas em moeda forte, como o dólar.

Quais empresas possuem esse perfil?

Empresas de papel e celulose, a Embraer, a Vale, a Tupy.

Outra alternativa é investir em empresas americanas, caso a crise seja apenas nacional.

Obviamente, é importante lembrar que o dólar já subiu e boa parte dessas empresas já precificou essa realidade. Portanto, é preciso se antecipar a percepção de crise dos outros agentes de mercado para lucrar nesse caso.

@tiagoguitian em 13/06/2018

Esse é um investimento interessante para pessoas que não querem correr muito risco. Com certeza tem menos risco do que FIIs e ações.

Por outro lado, o seu retorno é limitado. Nesse patamar, é uma taxa interessante para aqueles que se identificam com o perfil do produto.

@tiagoguitian em 13/06/2018

Como sempre, o mercado se antecipa. A subida dos juros não é um segredo para ninguém e isso já se reflete na curva de juros futuros.

E o mercado também já se antecipou nos fundos imobiliários. Na minha interpretação, até de maneira exagerada, o que gera oportunidades.

Isso significa que os juros futuros vão parar de subir?

Não, mas também não é uma garantia de que continuarão subindo.

Onde vejo mais oportunidades em FIIs no momento?

Galpões logísticos,  shoppings e certificados de recebíveis imobiliários.

@tiagoguitian em 13/06/2018

Eu não incentivo a compra de dólares. Isso não significa que eu não acredite em investir em ativos que gerem riqueza em dólar.

Eu incentivo que o investidor procure adquirir ativos ligados ao dólar, como: ações de empresas americanas ou empresas que tenham a maior parte de suas receitas em exportação.

Em geral, eu prefiro investir diretamente em empresas americanas, como Apple, Facebook, Google, Disney…

Isso porque eu pretendo investir uma parte dos meus recursos em ativos que não tenham exposição ao Brasil, ou que tenham uma exposição muito baixa.

@tiagoguitian em 13/06/2018

Hoje, eu vejo oportunidades nos mais diversos setores.

Fazia tempo que eu não via tantas oportunidades no mercado acionário e também nos fundos imobiliários.

Alguns setores que vejo oportunidade:

  • segmento bancário
  • seguradoras
  • empresas de fidelidade
  • algumas small caps
  • fundos imobiliários ligados ao setor de logística

 

@tiagoguitian em 13/06/2018

Existem vantagens e desvantagem em cada uma dela.

BDR:

  • vantagens: pouca burocracia, mais fácil de negociar, existe uma isenção de imposto de renda na venda,
  • desvantagens: a liquidez é baixa e há poucas opções de ativos

Investir diretamente no exterior:

  • vantagens: liquidez é gigante e a variedade de ativos é muito maior do que no Brasil.
  • desvantagens: é um processo um pouco mais burocrático, porque envolve abrir conta em corretora de fora e enviar dinheiro para o exterior.
@tiagoguitian em 13/06/2018

É importante compreender que o setor elétrico é dividido em três grandes segmentos: distribuição, transmissão e geração.

No caso que você citou, é complicado comparar pois a Taesa é uma empresa do segmento de transmissão, enquanto a EDP é uma empresa diversificada, que opera nas três áreas.

Portanto, elas acabam não sendo perfeitamente comparáveis. O ideal é comparar empresas que atuam no mesmo segmento, por exemplo: Taesa com Alupar, ou Coelce com a Eletropaulo.

Quais indicadores eu olharia?

Sobretudo os indicadores de rentabilidade, como margem ebitda e retorno sobre o capital. A partir daí, já conseguimos ter uma breve noção da capacidade operacional daquela empresa.

@tiagoguitian em 13/06/2018

Locação atípica: são contratos de locação que são diferentes dos contratos normais. Exemplos: contratos de longo prazo, como de 10 anos ou mais.

Os contratos típicos geralmente são de períodos inferiores a três anos.

BTS: é a sigla de build to suit. Quando o empreendimento imobiliário é feito especificamente para uma determinada empresa que pretende somente pagar o aluguel, geralmente em contratos atípicos.

Retrofit: reforma do empreendimento apra melhorar a aparência e a estrutura. Geralmente isso valoriza o imóvel e o aluguel, consequentemente.

Sale and Leaseback: quando uma empresa, por exemplo, tem um ativo, e decide vender para alugar novamente, geralmente em um contrato de longo prazo.