Se a recorrência é importante para você, talvez seja o caso de olhar mais para fundos imobiliários.
Colocar mais empresas na carteira também ajuda, mas isso não dará a mesma previsibilidade que dão os FIIs.
Se você dormir bem com esta escolha, sim.
Como eu faço: Tenho 6 FII (dois de papel), um monte de ações dividendeiras, algumas de valor, algumas small caps e quatro empresas americanas (3 via BDR). Fora alguns títulos de renda fixa privada (debêntures, CDI, LCI) e reserva.
O que eu faço: Sigo o meu plano, com crise ou sem crise, com juros altos ou baixos, dólar caro ou barato. Eu não controlo as variáveis, mas controlo meu comportamento. Então me atenho a isso, meu plano.
Eu, que vi cruzeiro, cruzado, real, hiperinflação… não me espanto com juros de 8% a.a. E não é isso que vai mudar minha forma de investir. Então, não, não vou surfar a pretensa alta da Selic (que de alta não tem nada, visto que segue perdendo da inflação).
A legislação não é clara, mas, segundo a Contadora da Bolsa, você calcula o preço médio separado, declara separado.
–EM
Eu concordo até certo ponto: É claro para mim que dívida é coisa complicada e juros compostos trabalham melhor contra você do que a seu favor.
Mas, há sempre um mas, ou até mais de um: O imóvel tem uma peculiaridade interessante: Permitir usar o FGTS. Toda vez que eu puder tirar o meu dinheiro das mãos do governo, farei isso. Comprei três imóveis em minha e vida e nas três veses esvaziei o FGTS.
Outro ponto a se considerar é sobre onde você vai morar até acumular o dinheiro para comprar a vista o seu imóvel? Se vai alugar, sabe quanto isso vai te custar?
Por fim, você não precisa levar 30 anos para quitar um financiamento. Você pode adiantar parcelas, com FGTS ou com recursos próprios, e em três anos, fora do aluguel, ter o seu espaço.
Isso tudo prá dizer que não é tudo preto e branco.
–EM
Há um livro onde o Jean Tosetto conta um causo interessante, sobre a forma como tentamos convencer os outros de que investir é importante. E como ele mudou a abordagem e passou a desenhar cifrões na areia.
–EM
Correção: “Limite para transferência em caso de emergência, risco de solvência (PicPay?), risco de disponilibidade (quem numca teve problema para acessar alguma plataforma?)”
Tenho preguiça de TesouroDireto: Dá muito trabalho e é pouca a diferença de rendimento entre ele e os muitos CDIs e fundos que existem por aí: Nubank 100%, C6 102%… Até o Itaú tem fundo D0 rendendo pari passu com CDI.
Eu divido minha reserva de emergência entre três ou quatro entidades. Por três motivos: Limite para transferência em caso de risco de solvência (PicPay?), emergência, risco de disponilibidade (quem numca teve problema para acessar alguma plataforma?)
–EM
Sou arisco e se tem uma coisa que eu não gosto é de colocar a senha de um sistema em outro, permitindo o acesso em meu nome sem que eu veja o que está acontecendo. Salvo algumas excessões raríssimas.
Se não sei como e se o sistema guarda minhas credenciais (caso do StatusInvest), sou propenso a não dar a ele minhas credenciais. E vou mais longe: Não confio meus dados a qualquer sistema. O que é que o sistema fará com meus dados? O que eu ganho concedendo acesso a eles?
A mente do profissional de TI é um lugar escuro e quando você não paga pelo produto, você é o produto – https://www.netflix.com/title/81254224 =)
–EM
Eu não sei a resposta. Mas faço assim:
- Penso no motivo porque comprei (ou quero comprar) um ativo
- Se o motivo não tem nada a ver com o sobe e desce, faço a opração, seja de compra ou venda.
Por exemplo, comprei BBAS3 porque estava barata a 34 e oferecia boas perspectivas de dividendos. Agora que está a 29 a empresa ficou cara? Não. A perspectiva de dividendos mudou? Não. Então porque é que eu vou vender? E, se tiver oportunidade, vou comprar mais.
Me parece o caso de seguir fazendo o que venho fazendo há algum tempo: Comprar regularmente os ativos que julgo ser bons (preço, dividendos, perspectivas de crescimento…).
–EM
Eu concordo. Adicionaria que, apesar de o Suno FIA ser um fundo barato, ainda assim ele tem taxas. E adivinha quem paga as taxas? O cotista. O tempo vai dizer se o fundo vai conseguir gerar alfa suficiente para cobrir as despesas. Eu até acho que vai, mas entre achar e saber, vai uma diferença.
Agora, nada te impede de fazer as duas coisas: Investir por conta própria, aprendendo com isso, e alocar uma parte do patrimônio no fundo.
Outra coisa importante é o autocontrole. Se a pessoa não tem autocontrole prá sair da manada, pode ser que um fundo seja melhor. E tem gente que embrulha estômago com sobe e desce de FIA. Aí, só na base de dramin mesmo.
Bolsa não é prá todo mundo, mas há coisas que podem ser feitas para minimizar o sofrimento. Como manter distância do homebroker.
–EM