Avatar

Rei

@rei

Membro desde 2018
0 Seguindo
0 Seguidores

Respostas

Classificação
@rei em 13/04/2018

Para fins de imposto de renda, você precisa usar o custo médio de aquisição histórico, a fim de calcular o rendimento tributável, e fazer os registros na Ficha Bens e Direitos da Declaração do IR.

Para fins gerenciais, você pode usar o dólar, divide-se o custo de aquisição em reais pelo câmbio do dia da aquisição das ações no site oficial do BACEN abaixo, então terá o valor do custo em dólar.

http://www4.bcb.gov.br/pec/taxas/batch/taxas.asp?id=txdolar

Uma aproximação do tempo médio mais prática seria utilizar por ano (considere como exemplo US$100.00 por mês):

1. US$1,200.00 em 1 ano renderam 10%.

2. US$1,200.00 em 2 anos renderam 21%.

3. US$1,200.00 em 3 anos renderam 32%, e etc.

 

@rei em 13/04/2018

A recomendação dos especialistas é que quando o quociente Dívida Líquida/EBITDA ultrapassa o limite de 3x, o endividamento é grave. Eu prefiro dar uma margem de segurança de 1x, então gosto de por como limite 2x (3x -1x).

Outro indicador útil é o Dívida Líquida sobre Patrimônio Líquido (DL/PL), onde o interessante é a companhia que apresente DL/PL inferior a 0,50 ou 50%.

Combinando esses dois indicadores, os quais apresentem números baixos favoráveis, e a análise das notas explicativas das demonstrações, aumentam a probabilidade de escolhermos empresas com alavancagem financeira que agreguem valor para a companhia e seus acionistas.

@rei em 13/04/2018

Um indicador interessante é o Dívida Líquida sobre Patrimônio Líquido (DL/PL), onde o melhor é a empresa que apresente DL/PL inferior a 0,50 ou 50%.

Nos DREs da companhia, observa-se a estabilização ou o crescimento das despesas financeiras (com juros) ao longo dos períodos.

Precisa-se ler as notas explicativas das demonstrações contábeis nos itens que detalham as despesas financeiras e os empréstimos/dívidas.

@rei em 13/04/2018

Apesar de ser mais prático, simples e tentador, não podemos concentrar nossas análises e decisões em apenas um indicador, ROE, pois precisamos de outros indicadores e informações do negócio da empresa, a fim de estruturarmos um conceito de qualidade, solidez e perpetuidade da companhia; além de estabelecermos nosso próprio valor intrínseco da ação, totalmente independente dos preços do Sr. Mercado.

O ROE possui as seguintes limitações:

  1. Existem empresas que necessitam de valores altos no imobilizado (imóveis, máquinas e equipamentos), então o seu patrimônio líquido é alto, como consequência o ROE fica mais baixo, enquanto que outras companhias precisam de menos imobilizado, o patrimônio líquido será menor, o ROE vai ser muito alto; na comparação destes dois tipos de empresas, outros indicadores podem determinar que o melhor investimento é o de ROE não tão alto.
  2. Quando a companhia apresenta prejuízo no exercício, e seu patrimônio líquido está negativo devido aos prejuízos acumulados, o número do ROE pode ser alto, ótimo e positivo; o que seria uma espécie de “falso positivo”. Na teoria da matemática, um número negativo dividido por outro negativo tem como resultado um número positivo, porém na prática contábil da empresa um prejuízo atual dividido por um prejuízo anterior NÃO gera lucro, pode ter certeza.
  3. Na composição do indicador, existe a relação do Lucro Líquido com o Patrimônio Líquido, não há nenhum tipo de relação com o preço da ação, logo podemos ter companhias com ROE maravilhoso, porém o preço está muito caro, inviabilizando a compra neste momento.
@rei em 12/04/2018

Lembre-se que quando investir no Tesouro IPCA+ (IPCA + 5% de Juros), o Imposto de Renda incide tanto sobre os 5% dos Juros, quanto sobre o valor relativo ao IPCA, então este Título só corrige de fato 85% da atualização monetária (100% de IPCA – 15% de Imposto de Renda), e só paga  de Juros 4,25% tirando o IR (5% x 0,85), não se esqueça da taxa CBLC de 0,5%, logo teremos apenas 3,75% (4,25% – 0,5%).

@rei em 12/04/2018

Na prática, quando se põe um filtro para reduzir o número de empresas analisadas, prefira analisar com mais detalhe as empresa com ROE maior ou igual a 10% pelo menos.

A reanálise precisa ocorrer a cada trimestre, pois com os novos relatórios trimestrais das empresas, o valor do ROE muda.

 

@rei em 12/04/2018

Lembro que não se recomenda investir em empresas que podem ou aparecem nas “páginas policiais” das notícias.

http://www.infomoney.com.br/mercados/acoes-e-indices/noticia/7373849/bradesco-cai-ate-com-receio-sobre-suposta-delacao-palocci-eletrobras

@rei em 11/04/2018

Numa primeira seleção de ações das companhias, observa-se os seguintes pontos:

1 – Para comprar empresa subvalorizada é interessante que o P/VPA e o DL/PL sejam ótimos.

2 – Para comprar empresa geradora de renda é útil que o P/L e Dividend Yield sejam ótimos.

Após ter um grupo menor de empresas pré-selecionadas precisa-se ir nos sites do RI (Relações com Investidores) das companhias, e ler o Release dos Resultados Trimestrais, a fim de conhecer o negócio, destaques, perspectivas e riscos de cada empresa.

@rei em 11/04/2018

Lembro de uns pré-requisitos importantes para começar a investir na carteira de previdência:

1 – Não ter dívidas (financiamento) de casa/apartamento ou carro, pois o melhor investimento é não ter dívidas;

2 – Tenha uma reserva de emergência capaz de absorver pelo menos seis meses de despesas pessoais;

3 – Ter a mentalidade e os conhecimentos necessários de renda variável, que podem ser adquiridos principalmente com a leitura dos livros:

  1. Investindo em Ações no Longo Prazo de Jeremy J. Siegel, e
  2. O Investidor Inteligente de Benjamin Graham.

Tenha dedicação, persistência e paciência, então conseguirá realizar seus objetivos.

 

@rei em 09/04/2018

Por partes:

1 – O que eu devo fazer quando uma empresa sai das carteiras da Suno, vender e comprar os novos ativos recomendados?

Se sua estratégia for seguir as carteiras da Suno, então tens que ter disciplina e seguir as orientações deles.

A medida que tenhas mais experiência, poderá usar as carteiras da Suno apenas como referência, então deves reanalisar a sugestão deles, e tomar sua própria decisão caso a caso.

2 – Ou mantê-las e acrescentar os novos ativos?

Para mantê-las, precisa avaliar qual o motivo da retirada das ações pela Suno com as perspectivas futuras, que você ainda enxerga para o papel.

Para acrescentar os novos ativos, você precisa de dinheiro novo, aumentando seus investimentos alocados em ações, ou por meio de recebimentos de dividendos ou JCPs.

3 – uma outra pergunta, como eu posso respeitar as porcentagens de cada empresa em ambas as carteiras desde que não todas as empresas estão com o preço abaixo do preço teto?

Não queira acertar no olho esquerdo da mosca, quando se trata de manter as porcentagens de cada empresa, os preços das ações flutuam muito no curto prazo, utilize uma margem de tolerância de uns 5% (podendo ser uns 10%, dependendo do volume de capital) para cima ou para baixo, só então você faz o rebalanceamento da sua carteira.

@rei em 09/04/2018

O Dividend Yield de BBDC3 dos últimos 12 meses está em 3,1%, o que seria baixo (uma referência boa seria a partir de 6%).

O P/VP está em 2,06, o que não é bom (uma referência boa seria menos de 1,5).

Tem outros indicadores a observar no site da Fundamentus abaixo:

http://www.fundamentus.com.br/detalhes.php?papel=bbdc3

Existem empresas do setor financeiro com Dividend Yield e outros indicadores melhores que BBDC3, é só pesquisar em Busca Avançada do site Fundamentus:

http://fundamentus.com.br/buscaavancada.php

Ponha os seguintes filtros, e tenha uma boa escolha:

Liquidez das Ações: min = 500000

Setor de atuação = Financeiros

ORDENE A BUSCA POR = Dividend Yield

Clica em BUSCAR.

Após este primeiro filtro, recomenda-se ir nos sites RI (Relações com Investidores) das empresas pré-selecionadas, para buscar mais informações das companhias, a fim de tomar uma decisão com mais qualidade.

@rei em 08/04/2018

Antes de vender os ativos com o dividend yield abaixo de 6%, seria interessante verificar a relação do lucro com o preço, pois se esta for bem maior que 6% pode não ser interessante vendê-los.

Considere o exemplo que uma de suas ações XY3 paga 5% de yield e produz 10% de lucros em relação ao preço. Continuando no exemplo, existe uma ação WZ4 que você não tem e poderia comprá-la, ela distribui 6% de yield e produz 7% de lucros em relação ao preço. Então, eu pergunto: vale a pena trocar sua ação XY3 pela WZ4? Lembro que você quer ações com yield iguais ou maiores a 6%.

Como a empresa XY3 produz 10% de lucros, ela paga 5% de yield e reinveste os outros 5% no negócio, o que irá gerar valorização futura no preço e crescimento dos yields futuros. Já a WZ4 produz 30% menos lucros, ou seja, 7%, ela paga bem 6% de yield, porém tem apenas 1% para reinvestir no negócio, reduzindo suas perspectivas futuras de elevação do seu preço e de novos dividendos.

Ampliando a análise de apenas dividend yield para dividend yield e lucros em relação ao preço, verifica-se que é mais vantajoso não vender e manter a empresa XY3, pois esta demonstrou ter mais VALOR que a WZ4 .

Mas, isto não significa que você está obrigado a ficar com a XY3 para sempre, no dia que você encontrar uma empresa AA1 que produza mais de 10% de lucros e pague 6% ou mais de yield, você deverá então fazer a troca das ações.

 

@rei em 08/04/2018

Lembro que uma reserva de 150 mil para pagar 1.000 a 1.100 ao mês, teria que produzir dividendos entre 8% e 8,8% ao ano, sem ter 13o salário.

Entendo ser possível conseguir este percentual com boas empresas, e até conseguir mais que isso; porém seria mais prudente considerar o valor base de 6% ao ano, o que daria 750 ao mês.

Lembro também que 150 mil e 750,00 hoje têm um valor, porém daqui a 15 anos terão um  poder de compra bem menor.

@rei em 08/04/2018

Não distribuir lucros sobre a forma de dividendos, e utilizar o valor que seria distribuído aos acionistas para automaticamente fazer reinvestimentos, e consequentemente valorizar o preço das ações, não é “uma visão um tanto egoísta”; é uma estratégia de negócio e investimento diferente.

Aqueles que se identificam com essa estratégia fazem negócios com Buffet, e os que não concordam, simplesmente vão investir em outro lugar, não se esqueçam que o Estados Unidos é o berço do capitalismo.

Esta Estratégia não é por acaso, existe uma vantagem tributária nos Estados Unidos de se reinvestir o lucro e valorizar o preço, pois irá adiar o pagamento do imposto de renda neste País.

No Brasil, por enquanto os dividendos ainda não são tributados pelo imposto de renda, porém nos Estados Unidos os dividendos são tributados pelo imposto de renda, logo o Buffet não é incompetente; ele faz o melhor planejamento tributário do imposto de renda, segundo a legislação do seu País.

@rei em 07/04/2018

Veja abaixo se o simulador da advfn substitui o Google Finance pelo menos parcialmente do que você precisa.

https://br.advfn.com/simulador