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@joaoarthuralmeida

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@joaoarthuralmeida em 04/09/2019

Ótima pergunta.

Na economia existem alguns indicadores chamados de “indicadores de confiança”. Eles costumam sair nos jornais.

Abaixo por exemplo você vê uma explicação sobre o índice de confiança do consumidor que ainda está bem abaixo do período pré-crise: https://www.suno.com.br/artigos/confianca-do-consumidor/

Em adição a estes indicadores de confiança você pode observar dados como o próprio índice da bolsa de valores. Quando este está próximo às máximas significa que o mercado está otimista, quando está em forte baixa significa que há mais pessimismo (melhor momento para comprar ações).

Abraços!

@joaoarthuralmeida em 04/09/2019

Olá!

8 anos já se torna um prazo satisfatório para buscar investimentos mais voláteis porém com uma perspectiva de maior retorno.

Sendo assim eu montaria uma carteira de ações e fundos imobiliários, buscando aqueles ativos sólidos e com boas perspectivas. Você também pode adicionar um pouco de Tesouro Direto para ter uma parcela da carteira em um produto mais conservador.

Fundo de previdência eu não recomendo por conta das altas taxas envolvidas.

Um exemplo de carteira seria:

  • 10% Tesouro Selic (volatilidade baixa)
  • 30% FIIs (volatilidade média)
  • 60% ações (volatilidade alta)
@joaoarthuralmeida em 04/09/2019

Claro, Walter! Para mim 3 indicadores decisivos são:

  • Rentabilidade
  • Endividamento
  • Preço da ação

Dentro destes 3 grandes temas é difícil escolher só um indicador específico, mas se fosse para escolher eu iria respectivamente de:

  • ROIC
  • Dívida líquida/EBITDA
  • P/L

Idealmente você deve buscar analisar e interpretar um série de indicadores e não somente três.

Forte abraço!

 

@joaoarthuralmeida em 04/09/2019

Com prazer, Clarissa!

Um autor fenomenal que ao meu ver não recebe todo o reconhecimento que merece é Howard Marks, talvez o melhor investidor da atualidade.

Ainda eu gosto muito de Joel Greenbalt e também de John Templeton.

Já conhece esses 3? Pois se sim eu posso indicar outros rsrs

Abraço!

@joaoarthuralmeida em 04/09/2019

Exemplo:

Dividendo de R$ 1 e a ação custa R$ 10,00. Dividend yield de 10%.

Se a ação for para R$ 5 e o dividendo se manter em R$ 1,00 o seu dividend yield agora será de 20%, ou seja, a ação está mais barata,

@joaoarthuralmeida em 04/09/2019

O dividendo não depende da cotação mas sim do lucro das empresas e do seu payout (percentual do lucro pago como dividendo).

Sendo assim, desde que o lucro e o payout se mantenham estáveis o valor do seu dividendo irá se manter. O que irá ocorrer, por sinal, é um aumento do dividend yield.

@joaoarthuralmeida em 04/09/2019

Para investir em ações nós recomendamos apenas aquele dinheiro que você não precisará contar com ele no curto prazo. Idealmente deve ser um dinheiro que você só pensa em resgatar em mais de 10 anos após a aplicação, isto irá permitir o tempo necessário para o seu investimento ser rentável.

@joaoarthuralmeida em 04/09/2019

Para um prazo tão curto você não pode arriscar, você deve buscar dois pontos no seu investimento:

  • Segurança, ou seja, baixíssimas chances de você perder dinheiro
  • Liquidez, ou seja, a capacidade de resgatar rapidamente

Sendo assim, como o Mateus mencionou, o ideal são investimentos pós-fixados, ou seja, Tesouro Selic ou um fundo DI com baixa taxa de administração e resgate imediato.

Abraços!

@joaoarthuralmeida em 04/09/2019

A inversão da curva de juros ocorre quando os títulos de dívida de curto prazo oferecem uma remuneração maior que os títulos de longo prazo.

Isto é uma situação anormal pois quanto maior o período que você está exposto a um risco de crédito maior é a chance dele se tornar inadimplente, sendo assim é esperado que os títulos de vencimento mais longos tenham um maior retorno, justamente para compensar este maior risco.

Porém, em algumas ocasiões os títulos de curto prazo oferecem um maior retorno, e isto caracteriza a inversão da curva de juros. Isto pode ser justificado com base numa crença por parte dos investidores de que a taxa de juros de irá cair, favorecendo o investimento nos títulos de longo prazo.

@joaoarthuralmeida em 04/09/2019

Caro Edson, para iniciar na jornada como investidor eu costumo recomendar ativos mais conservadores, para você ir aprendendo aos poucos e não se assustar com a volatilidade.

Sendo assim eu sugiro que você comece pelo Tesouro Direto, que são ativos acessíveis para valores pequenos e de risco relativamente baixo. Mais especificamente o Tesouro Selic que é o título mais conservador disponível.

Para iniciar na renda variável eu sugiro que você vá pelos fundos imobiliários, pois eles possuem uma volatilidade inferior à das ações.

Por fim, eu recomendo que você comece a aplicar em ações uma vez que você já esteja habituado à volatilidade dos fundos imobiliários. Ainda, nas ações eu sugiro que você comece por aquelas empresas mais consolidadas no mercado e que pagam bons dividendos.

Eu recomendo que você fique sempre atento à qualidade dos ativos em que você investe e tenha foco sempre no longo prazo.

Forte abraço!

@joaoarthuralmeida em 04/09/2019

Olá! Para saber se você está aportando em uma boa empresa eu gosto de analisar os indicadores de rentabilidade e as margens da empresa.

Por exemplo, para rentabilidade eu observo o ROIC e ROE, que indicam quanto a empresa gera de lucro sobre o seu investimento e sobre o seu patrimônio líquido, respectivamente. Na média é ideal que esses indicadores sejam acima de 10%.

Já as margens eu gosto de analisar principalmente a margem Ebitda e a margem líquida. Elas indicam quanto da receita da empresa se torna lucro operacional e lucro líquido, respectivamente. Eu costumo buscar uma margem Ebitda de ao menos 15% e líquida de ao menos 10%.

Eu também gosto de observar o endividamento da empresa, buscando companhias com uma dívida líquida (dívida menos o caixa) inferior ao patrimônio líquido e inferior a 3 vezes o seu Ebitda.

Por fim, eu faço uma análise qualitativa das perspectivas do setor e daquela empresa em si.

Já em relação à governança eu gosto de analisar o histórico da empresa em relação aos acionistas minoritários. E também em qual nível de governança da bolsa a empresa está. Empresas listadas no novo mercado costumam possuir o mais alto nível de governança corporativa.

Em relação aos dividendos a melhor métrica para você utilizar é o dividend yield. Ele mostra qual o percentual do dividendo em relação ao preço da ação. As boas pagadoras de dividendos costumam ter um dividendo acima de 5% ao ano. No entanto, é importante você analisar se o lucro da empresa é sustentável a ponto de manter o pagamento de proventos estável.

Os dados citados aqui você consegue encontrar no site de RI da empresa.

@joaoarthuralmeida em 04/09/2019

Boa pergunta, Lenis.

Eu entendo o receio que se tem com a bolsa próxima à sua máxima histórica, porém eu ainda enxergo algumas boas oportunidades em ações brasileiras.

Não podemos nos esquecer que o país ainda está iniciando o processo de recuperação de uma grave crise econômica. No futuro é esperado que o PIB cresça mais rapidamente e que os lucros das empresas também evoluam, o que pode contribuir com a bolsa. Ademais, se analisarmos o índice Ibovespa ajustado pela inflação ou em dólar a bolsa brasileira ainda está um pouco distante de sua máxima histórica.

É inegável que hoje existem menos oportunidades que há 2 ou 3 anos atrás, porém ainda existem boas opções.

Forte abraço!

@joaoarthuralmeida em 04/09/2019

Olá! Eu vejo que não só no Brasil como em todo o mundo o melhor método de Stock picking é aquele baseado no value investing. Uma série de estudos mostram que o value investing é uma estratégia superior à média no longo prazo.

E no que consiste o value investing? Simples, encontrar ações de boas empresas e que estejam baratas.

Para encontrar boas empresas eu gosto de aplicar filtros de rentabilidade, como o ROE, ROIC. Analisar as margens líquida, bruta e Ebitda. E também de analisar as perspectivas do setor e da empresa.

Já para avaliar o preço eu gosto de utilizar os múltiplos de mercado e em alguns momentos também a análise por fluxo de caixa descontado.

Abraços!

@joaoarthuralmeida em 04/09/2019

Ótima pergunta, Fernando.

Eu considero ser o aspecto emocional. Afinal, a informação está aí acessível para todos. É fácil hoje aprender a como investir bem.

Porém, ter a frieza emocional para comprar quando todos estão vendendo não é nada simples. Ao meu ver este é o detalhe que separa os investidores excelentes dos bons investidores. Isto que faz Buffett e Barsi, por exemplo, serem quem são.

Grande abraço!

@joaoarthuralmeida em 04/09/2019

Ótima pergunta. Para conter este impulso só assumindo de vez a postura de investidor de longo prazo. Para fazer isto nada melhor do que aprender com os grandes nomes desta filosofia. Sendo assim eu recomendo para você alguns livros que me ajudaram a assumir esta filosofia:

  • Faça fortuna com ações, Décio Bazin
  • O jeito Warren Buffett de investir, Roberto G
  • O investidor inteligente, Benjamim Graham

Ademais, eu lhe digo que praticamente todos os maiores investidores do mundo são investidores de longo prazo. Sendo assim ser um investidor de longo prazo é também uma forma de você ter maiores chances de ter bons retornos.

Abraços!