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@joaoarthuralmeida

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@joaoarthuralmeida em 30/01/2020

Eu foco no modelo de negócios da empresa, busco entender se aquele mercado é sustentável no longo prazo e tem uma demanda sólida. Depois disso eu analiso os resultados passados da empresa, vendo se ela gerou lucro e com boas margens e boa rentabilidade. Por fim eu faço um valuation da ação.

Se a empresa está em um bom setor, tem histórico de resultados excelentes e está vindo a mercado por um bom preço eu faço a compra da ação. Mas é muito raro um IPO combinar estes 3 quesitos. Muitas vezes as empresas e o setor são bons mas o valuation vem muito caro.

@joaoarthuralmeida em 30/01/2020

Sim, sempre que tiver boas empresas, como essas, negociando com margem de segurança vale a pena aportar pensando no longo prazo. Tenha em mente que no curto prazo as ações sempre podem cair mais, mas no longo prazo a cotação segue o lucro das empresas.

@joaoarthuralmeida em 30/01/2020

Não muda muito em relação a uma empresa tradicional. Primeira coisa a se fazer é entender se a dívida da empresa é “pagável”. Aí você precisa considerar se aquela empresa irá conseguir, após a RJ, uma sustentabilidade em seus negócios, com margens de lucro saudáveis. Te adianto porém que a taxa de empresas que saem da RJ e se tornam boas empresas é muito baixa.

@joaoarthuralmeida em 30/01/2020

Caso realizar o valuation seja algo que você não deseje fazer eu sugiro ao menos que você se certifique as suas empresas seguem com resultados sólidos, isto é: Receita e lucros crescentes e dívida controlada. Isto você pode verificar facilmente nos releases de resultados das companhias.

@joaoarthuralmeida em 30/01/2020

Sim, é importante você ao menos algumas vezes no ano checar se suas ações seguem com margem de segurança. Para estipular esta margem de segurança você precisa ter noções de valuation, existem 3 formas mais comuns de valuation:

  • Por múltiplos
  • Gordon
  • Fluxo de caixa descontado

Para pessoas que não trabalham no mercado financeiro o modelo mais acessível sem dúvida é avaliar por múltiplos. Então periodicamente cheque os indicadores de suas ações, como o P/L, P/VP, EV/Ebitda entre outros, estes indicadores estão disponíveis em sites como o statusinvest. Você deve se certificar que os múltiplos são razoáveis para aquela empresa, lembrando sempre que você nunca deve utilizar um indicador isolado para tomar uma decisão, mas sim analisar o conjunto deles e sempre levando em consideração o contexto da empresa. Exemplo: Em empresas de alto crescimento é comum a existência de múltiplos mais altos.

@joaoarthuralmeida em 30/01/2020

Oi Vitor,

Eu vejo os fundos de inflação como válidos para quem deseja ter um retorno maior que as operações pós fixadas mas não tem “estômago” para a volatilidade de ações e FIIs. Estes fundos em média hoje entregam um retorno ao redor de inflação +3,5%, o que é maior que os fundos de liquidez mas muito abaixo do potencial das ações e fundos imobiliários.

Como não me importo com a oscilação de curto prazo das ações e FIIs, não invisto neste tipo de aplicação. Minha carteira é composta por ações, FIIs e fundos de liquidez, nesta ordem de relevância.

@joaoarthuralmeida em 30/01/2020

Sim, pode acontecer. Principalmente com empresas exportadoras que tem receita em dólar.

Como o dólar costuma subir em crises a receita dessas empresas aumentam, Este foi inclusive o caso da Weg que possui boa parte de suas receitas em dólar.

@joaoarthuralmeida em 30/01/2020

As pessoas afirmam que o ouro seguro pois em momentos de estresse do mercado o ouro costuma se valorizar.

No entanto a nossa visão na Suno Research é que comprar ouro é muito mais um ato de especulação do que investimento propriamente dito. Pois o ouro não gera caixa, ele é apenas um metal. Na Suno Research acreditamos que o investimento deve se dá em ativos que geram caixa, como empresas (ações) e imóveis (FIIs).

@joaoarthuralmeida em 30/01/2020

Se você tiver recursos disponíveis e existirem boas opções no mercado (empresa de qualidade e com um valuation atrativo) a nossa recomendação é aproveitar a oportunidade e comprar mais ações. Os grandes investidores costumam comprar mais ações justamente nos momentos de forte queda.

@joaoarthuralmeida em 30/01/2020

No imposto de renda a ser declarado este ano você deverá declarar a sua posição no final de 2019. Você deverá declarar as suas ações, a quantidade de ações em cada empresa e o custo médio de aquisição de cada ação.

Para mais informações eu te anexo o nosso guia completo sobre imposto de renda em ações:https://www.suno.com.br/artigos/imposto-de-renda-guia/

@joaoarthuralmeida em 30/01/2020

Olá Leticia,

Como você está começando você não precisa se preocupar tanto em diversificar desde o início, pois esta diversificação se dará normalmente ao longo dos próximos anos. Por isso eu sugiro que você comece aportando 200 em apenas um FII, aquele que você julgar ser a melhor oportunidade do momento.

Como você está começando com pouco recursos lhe lembro de se atentar para a corretagem, evite corretoras que cobram caro pela corretagem. Inclusive existem no mercado algumas com corretagem gratuita para FIIs.

Abraços!

@joaoarthuralmeida em 30/01/2020

Existem uma série de fatores a se analisar, entre os principais estão:

  • Localização do imóvel: Estar em uma região que tende a prosperar no longo prazo
  • Perfil do prédio: Prédios modernos tendem a cobrar aluguéis maiores
  • Perfil do inquilinos: Os bons prédios costumam atrair as grandes empresas como inquilinos
  • Dividend yield acima da média: Se a renda gerada por aquele fundo de tijolo é maior do que a dos seus pares é racional que a sua cota suba para o dividend yield se ajustar
@joaoarthuralmeida em 30/01/2020

O fato de ela ter conseguido reduzir custos é um ótimo sinal, mas apenas isto não torna ela uma empresa boa. Gostamos de Grendene por ser uma companhia com um histórico de crescimento de lucros, margens alta, alta rentabilidade sobre o capital e balanço patrimonial extremamente saudável.

@joaoarthuralmeida em 10/10/2019

O WACC é o custo médio de capital ponderado da empresa. Ele é uma variável chave para determinar a taxa de desconto que você irá utilizar. E na verdade ele é utilizado em todas as etapas do valuation, não somente na perpetuidade. Infelizmente não é possível demonstrar neste espaço um cálculo prático de valuation por fluxo de caixa descontado completo. Porém, se você já está avançado nos estudos de valuation eu recomendo este site de planilhas do Damodaran, a maior autoridade do assunto no mundo: http://pages.stern.nyu.edu/~adamodar/

O site é público e gratuito.

@joaoarthuralmeida em 10/10/2019

Basicamente são 3:

  • Comparação de múltiplos com o histórico da empresa e com outras companhias do mesmo setor. Cada indicar tem sua fórmula, como por exemplo, a relação preço lucro é o preço da ação dividido pelo lucro por ação. A relação preço valor patrimonial é o preço da ação dividido pelo valor patrimonial de ação.
  • Modelo de Gordon: Dividendo dos últimos 12 meses  /(Crescimento esperado dos dividendos na perpetuidade – taxa de desconto)
  • Fluxo de caixa descontado: Consiste em trazer a valor presente todo o fluxo de caixa futuro. Para isso basta dividir o fluxo de caixa pela taxa de desconto. Sendo esta taxa elevada ao ano em que aquele fluxo ocorrerá.

Exemplo:

Suponha que uma companhia de capital aberto tenha a seguinte projeção de lucros futuros nos próximos 4 anos:

  1. Primeiro ano: R$25.540.000,00
  2. Segundo ano: R$ 28.670.000,00
  3. Terceiro ano: R$ 32.200.000,00
  4. Quarto ano: R$ 34.800.000,00

Assim, é preciso aproximar esses valores obtidos ao valor presente, supondo-se que a taxa anual de juros seja de 8%. A partir disso, calcula-se o retorno de cada ano, trazendo-se a valor presente com a taxa de juros, e somando-se as partes:

  1. Primeiro ano: R$ 25.540 (1,08) = R$ 23.648.148,00
  2. Segundo ano: R$ 28.670 (1,08^2) = R$ 24.579.903,00
  3. Terceiro ano: R$ 32.200 (1,08^3) = R$ 25.561.398,00
  4. Quarto ano: R$ 34.800 (1,08^4) = R$ 25.579.038,00