JeanTosetto
@jeantosetto
Arquiteto e urbanista formado pela FAU PUC de Campinas, tem escritório próprio desde 1999. Autor e editor de livros, é adepto do Value Investing. Colabora com a Suno Research desde janeiro de 2017.
Imagine a garotada com 12 anos hoje, já tendo acesso às informações que estão aí, abundantes e quase de graça. Em coisa de uma década o alcance disso é difícil de mensurar.
O que importa é ter autoconhecimento e respeitar o próprio perfil. Eu sou defensivo e conservador em renda variável, mas não deixo de pesquisar eventuais oportunidades.
Caso o mercado não pare de subir, teremos que reavaliar certos parâmetros para voltar a aportar com mais consistência no novo patamar histórico da Bolsa de São Paulo. É difícil adivinhar o futuro, mas acredito que teremos algumas correções de cotações em breve. Aí sim, será um momento bom para aportar em nossos ativos favoritos.
Para se proteger, não tem outro jeito: diversificação e aportes em ativos com ótimos fundamentos, mirando na geração de renda passiva ao invés de se preocupar com a variação do patrimônio.
Quando o urso atacar, o patrimônio na corretora vai cair, mas se os dividendos continuarem chegando, a recompra de ativos será mais favorável, de modo que o investidor iniciante que já tenha assimilado a mentalidade de parceria, vai apenas comemorar esta fase.
Juan Gonzalo, todos os livros que a Suno lançar na coleção “Guia Suno” terão o desafio de serem acessíveis para um público mais leigo. Logicamente sempre podemos aprender algo ou relembrar conceitos já assimilados lendo um livro. Ler um livro mais de uma vez é como se banhar num rio mais de uma vez: você nunca é tocado pelas mesmas águas.
Por incrível que pareça, os investidores brasileiros estão mais protegidos do que os investidores das Bolsas norte-americanas neste quesito. No Brasil os documentos contábeis trimestrais seguem preceitos internacionais aos quais os norte-americanos ainda não aderiram. As normas seguidas são conhecidas como IFRS e todos os documentos são auditados por empresas independentes e fiscalizadas pela CVM.
Isto não significa que você deva ficar 100% despreocupado, mas fique tranquilo quanto à seriedade dos profissionais brasileiros.
Alessandro, o livro é focado em Contabilidade para empresas de capital aberto. Logicamente a sua leitura favorecerá indiretamente aqueles que desejam investir em fundos imobiliários. A propósito, a Suno já está com um projeto para lançar um livro sobre FIIs na coleção “Guia Suno”. Acredito que dentro de poucos meses teremos novidades. Desta vez não serei o autor, mas vou ajudá-los na edição. Grato!
Rogerinho, não sou o Baroni e a lógica para analisar fundos imobiliários é diversa da usada na análise de empresas de capital aberto. Porém, pelo que aprendi com ele, devemos prestar atenção no DY anual do fundo, ao Payout (cuidado com fundos que pagam acima de 100%), e finalmente à relação entre preço e valor patrimonial da cota.
Vou contar um “segredo” para você, a Suno vai dedicar um livro da coleção “Guia Suno” para os fundos imobiliários. Vou ajudar os autores na edição.
Prezado, o custo mensal de uma holding familiar é variável quanto ao escritório de Contabilidade que vai acompanhá-la e, a depender do patrimônio formado, as taxas de impostos também terão incidências variadas. Impossível ser taxativo de forma genérica nesta questão, mas em linhas gerais é preciso ter um patrimônio considerável que justifique a montagem de uma holding.
Michael, se você deseja ter mais independência para fazer as próprias análises de ativos listados em Bolsa, então é bom ter noções de leitura de documentos contábeis trimestrais e não apenas os balanços. Comece pelo Guia Suno de Contabilidade para Investidores: https://www.amazon.com.br/dp/B07FTV3QR2
Ao contrário do Guia Suno Dividendos, cuja temática foi pioneira no Brasil, o Guia Suno de Contabilidade vem para se juntar a outros bons livros sobre o tema. Em respeito aos demais autores, não faremos apontamento de um ou dois nomes para deixar os restantes descontentes.
Caro Roberto, as empresas podem ser analisadas por indicadores de produtividade, rentabilidade, eficiência e financeiros. Na produtividade verificamos a gestão do Capex e do Capital de Giro. Na rentabilidade atentamos para o ROE, ROIC e ROA. Na eficiência estão as margens bruta e líquida, além das margens EBIT e EBITDA. No aspecto financeiro temos o EBITDA, a liquidez corrente e o Imposto. Há também os indicadores socioambientais variados. Estes conceitos estão detalhados no Guia Suno de Contabilidade para Investidores. Saiba mais: https://www.amazon.com.br/dp/B07FTV3QR2
A apresentação trimestral de demonstrações financeiras das empresas de capital aberto é normatizada pela CVM e auditadas por empresas independentes igualmente fiscalizadas pela CVM e pelo Conselho Federal de Contabilidade.