Ações
p/vp – Seguradoras
Prezados,
Entendo que nos papéis de empresas de milhas (MPLU e SMLS) não se deve tanta atenção ao p/vp quanto o fluxo de caixa, haja vista essas empresas terem pouca necessidade de capital e investimento pra crescer.
Tal entendimento também se aplica às seguradoras?
BBSE, por exemplo, se vale de uma estrutura física que não é dela (do BB) para vender seus produtos.
1 Resposta
O P/VP das empresas de milhas, como também nas seguradoras, não deve ser avaliado isoladamente e nem deve ser um empecilho para o investidor escolher a empresa, visto que, como essas empresas possuem uma base de ativos pequena frente a rentabilidade que as empresas criam através desse patrimônio, o ROE acaba sendo muito elevado, e por isso o mercado precifica essas empresas com um P/VP bastante elevado.
Através de servidores, computadores, e sistemas, essas empresas conseguem gerar muito caixa e muito resultado e conseguem ter uma grande escala em seus negócios, ao contrário de empresas de outros segmentos, por exemplo, que necessitam comprar maquinários caros, estruturar grandes fábricas e investir muito capital para crescer.
Na prática, como você mesmo disse, as empresas seguradoras e de milhagem, necessitam investir pouco para continuarem crescendo, e sobra a elas muito caixa, o que permite a essas empresas distribuirem grandes parcelas de seus lucros aos acionistas, sem abdicar do crescimento.
Já pensou se o mercado ignorasse o ROE elevadíssimo dessas empresas e precificasse a Multiplus, por exemplo, com um P/VP 2? A empresa custaria cerca de R$ 3,00, e teria um dividend yield próximo de 100%. Bem irreal, concorda?
- abr 2018
- 01 abr
- abr 2018