Não. A composição varia de acordo com a situação do mercado. O objetivo de um investidor é maximizar seus ganhos no longo prazo, através de decisões de investimento e não de especulações.
Se num determinado momento você encontra diversas oportunidades em ações, onde o preço está subvalorizado com relação ao valor intrínseco, propiciando uma margem de segurança, faz pouco sentido alocar em renda fixa.
Agora, se você vive uma situação de mercado em que as empresas apresentam múltiplos elevados e existem poucas oportunidades com retornos projetados atrativos, pode ser uma decisão mais assertiva colocar o dinheiro em renda fixa de alta liquidez, para esperar pacientemente por novas oportunidades na renda variável.
É um constante trade-off entre aproveitar as oportunidades presentes, e ficar de “tocaia” aguardando novas barganhas. O percentual do portfólio deve ser dosado de acordo com a visão macroeconômica do investidor.