3 Respostas
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@joaoarthuralmeida em 13/04/2018
Não necessariamente.
Uma empresa pode se endividar pagando juros a uma taxa baixa no mercado financeiro, através, por exemplo, de debêntures, e aplicar este recurso em projetos que rendem uma taxa maior do que a de captação.
Neste caso, é até inteligente que a empresa se endivide, pois estará gerando valor ao seu acionista.
É necessário, entretanto, um bom gerenciamento desta dívida, para a empresa não se tornar alavancada demais e correr o risco de ter sua taxa de captação elevada.
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@rei em 13/04/2018
Um indicador interessante é o Dívida Líquida sobre Patrimônio Líquido (DL/PL), onde o melhor é a empresa que apresente DL/PL inferior a 0,50 ou 50%.
Nos DREs da companhia, observa-se a estabilização ou o crescimento das despesas financeiras (com juros) ao longo dos períodos.
Precisa-se ler as notas explicativas das demonstrações contábeis nos itens que detalham as despesas financeiras e os empréstimos/dívidas.
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@rodrigo_wainberg em 13/04/2018
Não.
As dívidas são apenas uma fonte de recursos para a empresa. Obviamente, há o custo dos juros.
Por isso, para a empresa gerar valor aos seus acionistas, ela deve conseguir rentabilizar esse capital de terceiros a uma taxa maior do que aquela paga de juros. Isso se chama alavancagem financeira.
Se essa taxa for menor, então haverá um consumo dos ativos da empresa. A companhia terá que dar um jeito de cobrir a diferença, consumindo caixa, vendendo ativos, aumentando endividamento. Esses exemplos destroem valor para o acionista.
- abr 2018
- 13 abr
- abr 2018