Depende do case.
Mas eu diria que faz sentido sim comparar com múltiplos históricos. É possível fazer bons negócios assim. Indicamos Itaúsa e um dos critérios na época era o baixo múltiplo frente a média histórica do P/L.
Outros indicadores que você analisar Dividend Yield, Shareholder’s Yield e EV/EBITDA.
O risco desta abordagem é quando a empresa muda muito seu perfil em relação a média histórica sobretudo no que se refere a risco, taxa de crescimento e rentabilidade.
Por exemplo, quem adquiriu ações da Eternit no final de 2015 recebia um excelente dividendo frente a média histórica. Mas tudo indicava que a rentabilidade da empresa seria reduzida no futuro. Quem comprou fez um péssimo negócio.