Acredito que não seja possível dissociar estes fatores.
Há muita incerteza sobre as propostas dos candidatos para endereçar os problemas fiscais do Brasil, e que passa necessariamente por um enxugamento do estado. Além disso, o PIB vem crescendo menos do que o previsto, uma parte devido à greve dos caminhões. Tem a questão da reforma da previdência que obrigatoriamente deve ocorrer.
Em minha opinião, os fundamentos permanecem praticamente os mesmos antes da greve, as empresas continuam evoluindo os lucros, mas o mercado naturalmente está reconhecendo a falta de clareza sobre o rumo das próximas eleições.
Em ano de eleição é natural uma certa volatilidade acima da média. E especialmente após sairmos de uma recessão. Acredito estarmos passando por um momento de inflexão, e tenho a esperança de que o Brasil irá sair mais forte.
É dia de compras.