Na verdade, existem vários estudos que mostram que a maioria dos fundos ativos perdem para os fundos passivos.
Por quê?
O principal motivo são as elevadas taxas de administração, que incidem sobre o patrimônio (principal) e não somente sobre o rendimento.
Também tem a questão do tamanho do fundo. Quanto maior o fundo, mais próximo ele se torna do mercado.
Com um tamanho grande, o fundo não consegue montar posições em ações menos líquidas de forma a fazer diferença para a sua performance.
Não bastam boas oportunidades. Precisam também ser oportunidades que possam ser aproveitadas ao máximo.
Por isso, é comum que os melhores fundos fechem a captação quando atingem um determinado tamanho.
Tem um gestor que diz que se o fundo é bom mesmo, provavelmente você não tem mais acessoa a ele.
Outro problema é uma base de cotistas que não aguenta volatilidade. Mesmo que o gestor seja bom, em um período ruim os cotistas podem solicitar o resgate.
Com um resgate em massa, o preço dos ativos caem, o que gera mais resgates, e assim por diante em um ciclo destrutivo.
Além disso, existem outros fundos “abutres” que nesses momentos podem ainda “shortear” as ações detidas pelo fundo em estresse, o que gera ainda mais prejuízos para os cotistas.
Por esses e outros motivos, John Bogle, fundador da Vanguard, criou os ETFs, que apenas acompanham a média do mercado, possuem baixa taxa de administração e não permitem resgates.