Ações

@reisol em 01/03/2018

Classes de ativos

Bom dia Tiago, muito se fala sobre investir somente em ON para evitar eventuais riscos de troca de controladores etc. Mas, historicamente tem algum caso em que os minoritários foram lesados?

3 Respostas

@tiagoguitian em 01/03/2018

Mais votada

Existe o caso da Ipiranga, mas é mais exceção do que regra.

Quando o capital da Ipiranga Distribuidora foi fechado ofereceram penas PN um valor bem menor que nas ON. Acho que hoje em dia, pelo risco reputacional da empresa que adquire essas coisas seriam mais difíceis.

Casos como este são exceções. Existem diversas empresas que possuem mais de um classe de ações, inclusive a Berkshire Hathaway, Google e Facebook que quem tem esta mentalidade de “sócio somente ON” perdeu o bonde. Isso sem falar de exemplos brasileiros de PN que foram sucessos estrondosos, como Itaúsa, Bradesco, Metisa e Graziottin. Olhe o gráfico dessas ações e verá que PN não pode ser descartada como alternativa, se o business em si for bom.

  • @tiagoguitian em 01/03/2018

    Existe o caso da Ipiranga, mas é mais exceção do que regra.

    Quando o capital da Ipiranga Distribuidora foi fechado ofereceram penas PN um valor bem menor que nas ON. Acho que hoje em dia, pelo risco reputacional da empresa que adquire essas coisas seriam mais difíceis.

    Casos como este são exceções. Existem diversas empresas que possuem mais de um classe de ações, inclusive a Berkshire Hathaway, Google e Facebook que quem tem esta mentalidade de “sócio somente ON” perdeu o bonde. Isso sem falar de exemplos brasileiros de PN que foram sucessos estrondosos, como Itaúsa, Bradesco, Metisa e Graziottin. Olhe o gráfico dessas ações e verá que PN não pode ser descartada como alternativa, se o business em si for bom.

  • @alvaro em 01/03/2018

    Acho que as empresas perceberam que o mercado paga um premio pelas empresas com boa governança corporativa. E o advento do novo mercado comprova isso.

    Eu sou um exemplo, era acionista da Gerdau a alguns bons anos atrás, porem deixei de ser depois de alguns casos como o pagamento de royalties pelo uso do nome Gerdau e o caso do haras da família. E não pretendo ser mais, e não sei disser se algum fator poderia mudar esse meu pensamento.

    Segue um trecho de uma reportagem do casso e o link dela:

    “Em 2002 os investidores da companhia foram pegos de surpresa por conta de um empréstimo feito pelo grupo Gerdau ao Haras Joter Ltda., de propriedade da família. Outra polêmica que envolveu a siderúrgica, e provocou um levante de minoritários, aconteceu em 2006, quando a empresa aumentou de forma súbita a cobrança de royalties pela marca Gerdau à família que controla a empresa. Logo depois, os controladores voltaram atrás e cederam os direitos da marca à companhia.

    “Por conta desses casos do passado passou a existir uma grande cautela em relação às operações da companhia com uma atenção maior para ver se são transações entre partes relacionadas”, disse um acionista minoritário da Gerdau, que falou na condição de não ser identificado.”

    http://economia.estadao.com.br/noticias/governanca,questionamento-sobre-praticas-de-governanca-da-gerdau-volta-a-tona,1727391

  • @bpmilhao em 02/03/2018

    Teve um exemplo bom há pouco tempo, estou tentando lembrar qual foi. Neste caso que estou comentando os acionistas PN tiveram o direito igual ao ON. A questão é o Tag Along mas realmente os casos são poucos.

  • mar 2018
  • 01 mar
  • mar 2018