Vinicius Romano
@vinicius-romano-2
Especialista de Renda Fixa na Suno Research (CNPI nº 2872).
Em 99% dos casos, não. A história aconteceu de verdade com o Jordan Belfort, mas o mercado financeiro não tem nada de glamour, pelo contrário… rsrs
Estão afetando em algumas regiões. No Sul, existem algumas empresas que estão colocando essas chuvas “no preço”, ou seja, repassando os ônus para frente.
Acredito que sim. No Brasil, temos empresas muito boas no setor agro, por exemplo. Quedas acentuadas da bolsa sempre geram oportunidades, onde empresas com bons fundamentos ficam excessivamente descontadas. Diversifique seus investimentos em setores resilientes.
Acredito que o principal ônus dos reajustes aos servidores é a irresponsabilidade com o gasto público. Ninguém do governo reduz gastos para bancar seus próprios reajustes, mas aumentam impostos para a população pagar.
Muito boa pergunta Clarissa! Dependendo para onde vão os recursos, os efeitos são muito positivos.
Por exemplo, se grande parte vai para investimento em CRAs, LCAs e ações de empresas do agronegócio, certamente o setor irá se desenvolver.
Outro exemplo: como investidora, seu dinheiro vai render mais. Essa “diferença” de rendimentos entre poupança x outro ativo também pode ajudar a desenvolver o consumo, já que vc teria mais $ p/ gastar.
Sim. Por ser a maior economia do mundo, os EUA impactam o mercado financeiro como um todo, especialmente os países emergentes..
Redução de confiança da população e de outros países, aumento da inflação (com consequente elevação na taxa de juros, diminuição da atividade econômica, nível mais alto de desemprego), e por aí vai…
Basicamente, é o quanto de taxa de juros o mercado precifica para um determinado período. Por exemplo, se o juro futuro para jan/25 está negociando a ~11,5%, significa que a média do DI de hoje até jan/25 será de 11,5%.
Lembrando que as taxas são negociadas diariamente, e refletem um consenso de mercado, ou seja, não necessariamente serão aqueles %.
Eu invisto mensalmente. Se a ação é muito cara e não completa um lote de 100, vc pode comprar ela no “fracionário”. No caso dos FIIs, o lote mínimo é de 1 cota apenas.
A contabilidade é a linguagem dos negócios. Para começar a investir, talvez não precise dominá-la, mas caso queira realizar suas próprias análises é necessário sim.
Para mim, alguns: olhar bem os custos (principalmente os escondidos), variedade de produtos, alinhamento com o cliente, etc…
Na minha visão podem, mas limitado por ser local.. Além de mineradoras, algumas siderúrgicas também suspenderam temporariamente as operações de extração e movimentação em uma mina.
Fala, Florisvaldo! Os índices de inflação causam vários impactos nas classes de ativos. Basicamente, vemos os seguintes:
- Renda fixa: Em alguns títulos (como o Tesouro IPCA+ no Brasil e as TIPS nos EUA), existe a correção pelos respectivos índices. Com isso, o investidor consegue se proteger de possíveis elevações. Por outro lado, alguns papéis não possuem essa correção, e devemos colocar as expectativas de inflação na conta (o que torna o investimento mais arriscado).
- Ações: Sem entrar no mérito de setores, algumas empresas têm o poder de repassar preços aos consumidores. Dessa forma, conseguem manter seu fluxo de caixa sempre reajustado pelos índices de inflação.
- Fundos imobiliários: os contratos dos imóveis pertencentes aos fundos são, na maioria das vezes, reajustados pela inflação. Com isso, elevações do índice tendem a proteger os cotistas.
Fala Fernando! É sempre uma junção de fatores. Grosso modo, a aceleração da inflação foi o principal.
Difícil responder, porque dentro do mercado financeiro existem várias áreas: consultoria, research, investment banking, wealth, asset… No meu caso, já passei por assessoria de investimentos e atualmente trabalho no research. São áreas bem dinâmicas mas muito diferentes no dia a dia.
No quesito certificação, para assessoria precisa da Ancord, e o research precisa do CNPI.