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max

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@max em 04/04/2018

É uma faca de dois gumes.

Quem é jovem pode arriscar mais por ter mais tempo, porém, justamente por ser jovem, você tem mais tempo para deixar a bola de neve girar usando empresas pagadoras de dividendos.

No primeiro caso, há um fator de risco (e recompensa associada) maior. Já no segundo, o risco é muito menor e o resultado mais garantido.

Por que não investir a maior parte na estratégia que é mais garantida e deixar as “apostas” para uma pequena parte da sua carteira de investimentos?

@max em 04/04/2018

O que você considera baixo risco? Seria a renda fixa? E alto risco? Seria a bolsa, em geral?

Como você pensa em ganhar “muito” se a maior parte do capital estiver alocada em uma aplicação que mal cobre a inflação?

Investir em boas empresas, ou seja, empresas bem geridas, lucrativas, superavitárias e com bons projetos para o futuro é risco alto? Eu não vejo assim, e o histórico de muitos investidores mostra que de fato não é. Há muita confusão quando se fala em risco e volatilidade. A volatilidade faz com que o preços das ações suba e caia, muitas vezes sem refletir a realidade do negócio, que é o que importa. O risco é a empresa quebrar ou você precisar do dinheiro em um determinado momento. O primeiro você mitiga analisando e acompanhando os negócios e o segundo fazendo um planejamento financeiro de longo prazo.

O investimento de alto risco, de fato, não combina com o “grosso” do portfólio. Mas a questão é definir o que é alto risco.

@max em 28/03/2018

Todos os horários estão aqui: http://www.bmfbovespa.com.br/pt_br/servicos/negociacao/puma-trading-system-bm-fbovespa/para-participantes-e-traders/horario-de-negociacao/acoes/.

Vale lembrar que os horários mudam em determinadas épocas. Basicamente, o horário regular é das 10h até as 17h para compra e venda, mas há atividades distintas entre 9h30 e 18h, conforme descrito no link acima.

@max em 26/03/2018

Depende do seu critério sobre o que seria um resultado positivo, mas certamente estamos falando de um período superior à 5 anos para qualquer resultado significativo.

Existem vários estudos mostrando que o real potencial do efeito “juros compostos” aparece depois de 15 anos, período onde o reinvestimento e os aportes começam a gerar renda passiva de forma significativa, talvez até superior aos ganhos da renda ativa.

Mas isso são médias, cada caso deve ser analisado individualmente.

@max em 23/03/2018

Outro aspecto importante é que o FGC, não sendo uma instituição governamental e sim privada, garante os valores com base em seus próprios recursos, ou seja, se uma grande instituição quebrar ou houver um problema sistêmico, é possível que não haja liquidez suficiente para honrar os 250 mil reais. Neste caso, a garantia se dá com base no que for possível, proporcionalmente ao caixa do fundo.

Assim, quando se fala que o FGC garante até 250 mil reais, deve-se entender que ele não garanta o total desse limite, e sim que este é o máximo que ele garantirá, mesmo que você tenha aplicado esse valor ou valor superior.

@max em 23/03/2018

Depende da sua corretora. Normalmente, as corretoras de varejo tem um custo fixo por ordem executada.

Já para calcular os demais valores, que são proporcionais ao valor que você comprou, basta fazer uma regra de 3.

Exemplo com 3 compras:

R$ 4.000,00 em ABCD3

R$ 5.000,00 em WXYZ11

R$ 1.000,00 em EFGH4

Total de compras: R$ 10.000,00. Custos totais: R$ 8,00.

Suponto uma corretagem fixa de R$ 0,80 por operação, sobra R$ 5,60 de custos adicionais(R$ 8,00 – 3 * R$ 0,80).

ABCB3 = R$ 0,80 + (R$ 5,60 * 4.000 / 10.000) = R$ 3,04

WXYZ11 = R$ 0,80 + (R$ 5,60 * 5.000 / 10.000) = R$ 3,60

EFGH4 = R$ 0,80 + (R$ 5,60 * 1.000 / 10.000) = 1,36

@max em 22/03/2018

Não conheço um local que tenha essas informações de forma consistente, infelizmente. No caso da Apple eu sabia por já ter lido em algum lugar. É possível encontrar em informes públicos na internet, via Google. Provavelmente no site da B3 tenha em algum documento, mas de fato não tem nada nas páginas principais dos produtos.

Nesse informe, por exemplo, há vários BDRs com o respectivo lastro.
http://www.bmfbovespa.com.br/br/com/bvmf/internet/service/common/file/fileDownload.jsp?documentId=8AA8D097602E26A00160322785076E02

@max em 22/03/2018

No caso da Apple, a BDR tem lastro 1:10, ou seja, cada BDR equivale a 0,1 ação. Se você refizer a conta levando isso em consideração, o resultado fecha.

Exemplo: uma ação da Apple está valendo cerca de U$ 170,00 ou R$ 561,00 (com dólar comercial em R$ 3,30). Assim, cada 0,1 ação vale R$ 56,10. A BDR está valendo cerca de R$ 56,60, levemente acima do valor do seu respectivo lastro.

@max em 22/03/2018

Existe muito material sobre análise de risco, mas volatilidade definitivamente não é sinônimo de risco.

Você compra ações de uma empresa para longo prazo. As ações começam a desvalorizar (volatilidade), mas a empresa continua performando dentro das suas expectativas. Nada muda na prática para você.

Você compra ações de uma empresa para longo prazo. As ações começam a desvalorizar (volatilidade), e você, por falta de planejamento financeiro, precisa vender estas ações por motivo qualquer (risco).

Você compra ações de uma empresa para longo prazo. A empresa deteriora seus fundamentos por um fato que você desconhecia ou não avaliou corretamente (risco), podendo ir à falência ou recuperação judicial (vide Eternit recentemente).

@max em 20/03/2018

Se você está falando em renda real, acima da inflação, com certeza é possível. A poupança é um exemplo clássico que, muitas vezes, não supera a inflação oficial.

Outro exemplo é investir em uma aplicação pré-fixada e a inflação disparar. Neste caso, sua rentabilidade poderá ficar abaixo do novo patamar inflacionário.

Também há a questão do resgate. Ao investir em Tesouro IPCA+, por exemplo, você tem garantida a renda ao final do período, mas se resgatar o principal antes da data, poderá ter prejuízo, já que o preço oscila ao longo do ciclo: a renda é fixa ao final, mas o preço durante a aplicação não.

Outro ponto de vista: se os produtos e serviços que você consome subirem acima da inflação oficial, é ainda mais fácil ter rentabilidade real negativa, afinal a grande maioria das pessoas tem uma inflação pessoal diferente da oficial. Exemplo: quem gasta muito com combustível teve uma inflação pessoal muito maior no ano passado do que o IPCA, já que este item subiu muito e seu peso no IPCA é bastante limitado.

@max em 20/03/2018

Eu peguei todos os dados de IR para BTC no CEI, mesmo porque a fonte pagadora é a própria B3. Tentou por lá?

@max em 20/03/2018

Uma forma simples de fazer isso é ter ações de empresas com receita na moeda em que você deseja se proteger. Se vai investir 5%, 10% ou mais, depende muito do seu caso específico.

Outra forma de proteção, mais indireta, é ter uma renda passiva muito maior do que sua necessidade, a ponto de que quedas significativas não afetem seu padrão de vida.

Não sei qual seu perfil, patrimônio e época da vida, mas esse tipo de preocupação não é válida para quem está começando.

@max em 20/03/2018

A dúvida é muito comum e vou dar meus 2 centavos.

Sobre o montante necessário, vamos supor que você separe 6% de renda passiva para usufruto, ou seja, do capital principal, você quer retirar até 6% ao ano e obter os 100 mil para gastar. Dividindo 100 mil por 6%, você chega em 1,66 milhão. De onde tirei 6%? É uma alíquota conversadora, e leva em conta que você irá reinvestir o excedente. Por exemplo, se teve um rendimento de 10%, poderá usar 6% para seus gastos e os outros 4% para aumentar o seu patrimônio e compensar a inflação e a alta dos seus custos.

A outra parte é mais pessoal e não tem resposta definitiva. Qual seu perfil de risco? Quando irá começar a fruição? Eu uso a estratégia que o Tiago, da Suno, já falou várias vezes: aporto na melhor oportunidade do mês durante a fase de acumulação. Se for em ações, ótimo. Se for em FIIs, ótimo. Com o passar do tempo, as oportunidades mudam e essa relação entre uma classe de ativos e outra mudará na minha carteira. Já renda fixa, debêntures e afins, eu não invisto. Uso a renda fixa para reserva de emergência e para aplicar o capital que irá para ações ou FIIs, mas não para investimento, apenas como forma de atualização monetária.

Você pode definir que quer 50% em ações e 50% em FIIs, mas o que realmente importa é ter boas empresas e bons produtos imobiliários. Se observar isso e tiver uma carteira 100% em FIIs, como o Baroni, provavelmente terá sucesso nas suas metas. Se tiver só ações, como o Barsi, mas sempre observando este critério básico, também terá grandes chances de sucesso.

A diversificação vai muito além do que simplesmente definir percentuais estáticos e ficar buscando um eterno equilíbrio que talvez não seja necessário.

@max em 16/03/2018

Só sei que não é fixa, provavelmente depende do setor e, claro, das características da própria empresa. O Tiago ou o Felipe podem te responder essa.

@max em 16/03/2018

Preço justo, como o nome indica, é o preço que um determinado ativo vale, segundo um determinado critério. 

Esse critério pode ser uma comparação de pares ou uma técnica de valuation, dentre outros.

Note que dois analistas, usando as mesmas técnicas, provavelmente chegam a diferentes preços justos.

A Suno, nos relatório, informa o preço teto, que é o teto para compras. De forma bem simplificada, podemos dizer que Preço Teto = Preço Justo – Margem de Segurança.